domingo, 2 de abril de 2017


O Livro dos Governempresas

 

                            O modelo coloca os pares polares de opostos/complementares, por exemplo, amor e ódio, e todos os outros. Das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos, por seus representantes: políticos do Legislativo, governantes do Executivo, juizes do Judiciário) nos vem outro par:  governos e empresas, que representam os pontos terminais das pessoas (divididas em naturais ou físicas, indivíduos e famílias, e artificiais ou jurídicas, grupos e empresas).

                            Então, o Livro dos Governempresas seria dividido em dois:

·       Livro das Empresas (azul)

·       Livro dos Governos (vermelho)

O LIVRO DOS GOVERNOS

·       LG Executivo

·       LG Legislativo

1.       LGL municipal/urbano

2.       LGL estadual

·       Presença mundial

·       Presença federal

·       Presença dos demais estados

·       Representação M/U (nunca ouvi falar, nem nos demais, mas não custa inserir)

3.      LGL nacional

4.      LGL mundial (ainda não constituído)

·       LG Judiciário

1.       Desembargadores

2.       Juízes

3.      Promotores

4.      Advogados

Evidentemente precisamos de uma coisa completa, sem desculpas esfarrapadas de que é iniciação ou esboço ou coisa de principiantes; quem faça deve ir até o limite de suas forças, fazendo anúncios simples e diretos.

Do outro lado, o das empresas, queremos algo que vá desde a idéia de colocar empresa até os mais avançados conhecimentos das que existem agora, num largo espectro.

Como os governos e as empresas imbricam ou se misturam uns com as outras? Como constituem parceria ou amizade? Como se interpenetram e se miscigenam em poder e troca de influências? O que compartilham e como o fazem? Em que medida estão intimamente ligados? Como trocam favores os governantes, os legisladores, os juizes e as empresas? Quais os graus de parentesco de uns e outras, ocupantes de cargos? Em que medida os dos governos compram ações de empresas, que produtos ganham delas, em que situações específicas as representam? Como as empresas financiam as eleições dos governantes e dos legisladores, e compram os juizes? Casam os filhos e filhas de uns com os das outras?

Precisamos saber.

Olhar em volta e poder compreender essa amizade inextrincável, essa tramurdidura, esse TECIDO DE VOZES governamentais e empresariais na orquestra dos governempresas, é isso que queremos. Como essas vozes mestiças conduzem nossas existências? Isso é efetivo e não aquelas denúncias vazias de globalização das multinacionais, como se deram na década dos 1970. Se tivessem feito, como Weber para os EUA e Faoro para o Brasil, o diagnóstico dessa fusão inicial, continuada e progressiva teria sido mais proveitoso para todos nós, inclusive os governantes e os empresários. Que falsidade é essa que exige que continuemos não sabendo? Por acaso somos crianças de colo que não podem sofrer dos impactos da vida? Estamos muito crescidinhos para os escândalos porventura existentes nos abalarem tanto assim!
Vitória, quinta-feira, 06 de novembro de 2003.

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