O Livro dos
Governempresas
O modelo coloca os
pares polares de opostos/complementares, por exemplo, amor e ódio, e todos os
outros. Das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES
(municípios/cidades, estados, nações e mundos, por seus representantes:
políticos do Legislativo, governantes do Executivo, juizes do Judiciário) nos
vem outro par: governos e empresas, que
representam os pontos terminais das pessoas (divididas em naturais ou físicas,
indivíduos e famílias, e artificiais ou jurídicas, grupos e empresas).
Então, o Livro dos
Governempresas seria dividido em dois:
·
Livro
das Empresas (azul)
·
Livro dos Governos (vermelho)
O
LIVRO DOS GOVERNOS
·
LG
Executivo
·
LG
Legislativo
1. LGL municipal/urbano
2. LGL estadual
·
Presença
mundial
·
Presença
federal
·
Presença
dos demais estados
·
Representação
M/U (nunca ouvi falar, nem nos demais, mas não custa inserir)
3. LGL nacional
4. LGL mundial (ainda não constituído)
·
LG Judiciário
1. Desembargadores
2. Juízes
3. Promotores
4. Advogados
Evidentemente precisamos de uma coisa
completa, sem desculpas esfarrapadas de que é iniciação ou esboço ou coisa de
principiantes; quem faça deve ir até o limite de suas forças, fazendo anúncios
simples e diretos.
Do outro lado, o das empresas,
queremos algo que vá desde a idéia de colocar empresa até os mais avançados
conhecimentos das que existem agora, num largo espectro.
Como os governos e as empresas
imbricam ou se misturam uns com as outras? Como constituem parceria ou amizade?
Como se interpenetram e se miscigenam em poder e troca de influências? O que
compartilham e como o fazem? Em que medida estão intimamente ligados? Como
trocam favores os governantes, os legisladores, os juizes e as empresas? Quais
os graus de parentesco de uns e outras, ocupantes de cargos? Em que medida os
dos governos compram ações de empresas, que produtos ganham delas, em que
situações específicas as representam? Como as empresas financiam as eleições
dos governantes e dos legisladores, e compram os juizes? Casam os filhos e
filhas de uns com os das outras?
Precisamos saber.
Olhar em volta e poder compreender
essa amizade inextrincável, essa tramurdidura, esse TECIDO DE VOZES
governamentais e empresariais na orquestra dos governempresas, é isso que
queremos. Como essas vozes mestiças conduzem nossas existências? Isso é efetivo
e não aquelas denúncias vazias de globalização das multinacionais, como se
deram na década dos 1970. Se tivessem feito, como Weber para os EUA e Faoro
para o Brasil, o diagnóstico dessa fusão inicial, continuada e progressiva
teria sido mais proveitoso para todos nós, inclusive os governantes e os
empresários. Que falsidade é essa que exige que continuemos não sabendo? Por
acaso somos crianças de colo que não podem sofrer dos impactos da vida? Estamos
muito crescidinhos para os escândalos porventura existentes nos abalarem tanto
assim!
Vitória,
quinta-feira, 06 de novembro de 2003.
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