Missionários do
Crescimento Humano
Crescimento Humano (CH) é a ONG (organização não-governamental) que
estamos criando e Joemar Dessaune sugeriu (embora não dessa forma completa) que
tivesse gente como aquela das igrejas, que sai de porta em porta conversando e
distribuindo papéis.
Mas isso
significaria os voluntários fazerem as tarefas que já estão em curso e não
pretendemos substituir ninguém. Então, como podemos ajudar? Pedindo que as
pessoas analisem as coisas pausadamente e procurem os centros de ajuda do CH
quando tiverem dúvidas. Que continuem freqüentando suas igrejas e grupos de
discussão e, se tiverem um tempinho, que cheguem até alguém para conversar e
apreciar o universo, Deus ou a Natureza. Essa pessoa (indivíduo, família, grupo
ou empresa) não dará conselhos, mas falará e ouvirá. Não apenas quem chega
poderá ser auxiliado como também o voluntário poderá ser beneficiado, desde
quando a pessoa que vá saiba algo de interessante que possa ser comunicado.
Então, não se trata de ensinar, mas de aprender-e-ensinar. Experiências de
ambos os lados serão comunicadas, por todas as religiões e para todas as
religiões – sempre uma palavra amena, uma tentativa de compreender razões e
sentimentos, apenas bate papo – vazão psicológica (de problemas das
figuras, de redimensionamento dos objetivos, de questões econômicas, de possibilidades
organizativas, das situações do espaçotempo ou geo-história), isto é, chance de
desopilar, de aliviar as pressões do dia-a-dia simplesmente falando, sem
compromisso algum de converter ninguém, de obter ganho, de conseguir poder, de
corrigir, de nada mesmo mais do que falar, essa grande catarse que é falar,
falar e falar.
Os missionários
seriam preparados para falar (sem nenhuma tentativa de arregimentação) e para
principalmente ouvir e, se forem solicitados, dar alguma sugestão de quem
procurar nas igrejas ou fora delas, nos governempresas, onde for possível
conseguir ajuda. Com o tempo e as conversações internas entre os imbuídos da
MISSÃO DA FALA, esses missionários poderão proporcionar maior amparo
psicológico.
Vitória,
terça-feira, 25 de novembro de 2003.
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