Escola da ONU
A ONU, Organização das Nações Unidas, foi
estabelecida em 1945 (na trilha da falida Liga
das Nações, que era de 1919) para congregar os países de forma amigável, mas
sempre foi feudo das superpotências e não se constituiu num elemento propulsionador.
A prova está em que ela não tem uma ESCOLA DA ONU (1º e 2º graus, universidade,
mestrado, doutorado e pós-doutorado – pode até soar estranho perguntar), não
ensina sobre si e não pergunta dos outros; não tem um território próprio, como
um Distrito Mundial – está situada
num terreno doado pela cidade de Nova Iorque; não tem uma língua específica;
não tem quadros formados segundo uma determinante DE GOVERNO, enfim, não tem os
elementos de uma nação.
Como pode ser uma
Psicologia das Nações, uma Alma delas, sem figura ou psicanálise que a
identifique, sem objetivos ou psico-sínteses que a norteiem, sem produção ou
economia própria, sem organização ou sociologia distinta da do Conselho de
Segurança, sem espaçotempo ou geo-história que seja conhecida?
Ela não tem alma,
não tem corpo, como pode pretender ser corpomente ou indivíduo? Primeiro deve
ter um espaçotempo ou tempolugar ou pontistante seu, para querer ser
respeitada. Ela não tem nem onde cair morta, nem uma cova que a aceitasse caso
morresse (não queremos isso, nem de longe). Assim, a ONU deve ter sua Escola, onde
haja local e tempo de identificação, com pedagogia ou método próprio de
transferência de conhecimentos, com Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) seu.
Para que a ONU tenha
tudo isso, é preciso que ela seja financiada, com, digamos, um milésimo do PIB
mundial, que é hoje de 35 trilhões, vamos colocar assim – portanto, 35 bilhões
de dólares/ano.
Tendo sua Escola a
ONU pode colocar salas de aula em todos os países do mundo para, dentro de uma
geração, 30 anos, formar um grupo de crianças que em mais 30 anos, lá por 2070
possibilite de fato um governo mundial para essa globalização em curso.
Vitória, sábado, 29
de novembro de 2003.
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