terça-feira, 4 de abril de 2017


Conhecimento Policial

 

                            O modelo mostrou clara e taxativamente que o par polar oposto/complementar violência/não-violência é parte do universo e que ele jamais se desfará com a construção do “novo homem”, como sonharam antes, até Aldous Huxley, depois de Marx. O par 50/50 de soma zero jamais se dissolverá por obra e graça de nada, ele é do Desenho do mundo, mesmo, do Plano da Criação.

                            Depois, a escolha da Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuição Estatísticas de 100 % distribuídos como (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5 %) nos diz que a metade, 50 % de violentos, se separará em 2,5 % ou 1/40 daninhos, o que hoje corresponderia a uns 150 milhões de indivíduos que precisam ser dissuadidos de cometer crimes. E assim iremos, na seqüência de (1/40), até (1/40)5 de superdaninhos, 60 indivíduos que cometerão crimes mesmo dormindo, mesmo amarrados, mesmo contra velhinhos indefesos. Então, nós precisaremos sempre de vigilância, de modo a proteger os fracos, os indefesos.

                            Daí que a Polícia geral deva ser melhorada, o que significa afinação através do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, levando a aprimoramentos sucessivos, até que se vá além das forças policiais inglesas, que já não usam armas, nem sequer cassetetes e, no entanto, são das mais eficientes do mundo. A Polícia deve ser elevada até se tornar pela sutileza dos seus métodos incapaz do mal do qual está necessariamente próxima, isso constituindo inclusive um teste de grandeza dos homens e mulheres que nela estarão nos resguardando.

                            Só o Conhecimento pode tornar essas forças (futuramente desarmadas) tão elevadas a ponto de já não haver nelas senão gente boa, com grande tolerância por todos e grande zelo pelos cidadãos produtivos. Pensar que brutalizar a Polícia por ela está perto dos brutos nos defenderá do mal só poder advir da mais extrema ignorância e estupidez.

                            Vitória, terça-feira, 18 de novembro de 2003.

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