terça-feira, 4 de abril de 2017


Consequências da Elevação da Mulher

 

                            Desde a década dos 1960, principalmente, a posição das mulheres melhorou substancialmente (inclusive no sexo, êpa!).

                            Agora, com o Congresso Mundial da Mulher, proposto para Oslo, capital da Noruega (como se poderá ler no texto do Livro 46, As Mulheres e os Modos Políticos; Livro 48, Projeção Mundial da Mulher, e muitos outros), o que está posto é o avanço radical, o salto final para igualdade total do homulher, o par fundamental.

                            Isso não se dará sem alguns sustos e resistências, mormente à medida que o teórico se transformar no prático de enormes exigências que a igualdade fatalmente colocará na ordem do dia. Tanto as mulheres derraparão no uso e no abuso de seu novo e nunca antes havido poder quanto os homens reagirão com alguma brutalidade. Mas é assim mesmo entre as que devem subir e os que devem subir ainda mais em relação à sua posição confortável e sem competidores mais antiga.

                            Pois se as mulheres vão se elevar, os homens deverão fazer um esforço gigantesco, porque o lado masculino não tem competidores há milênios, estes todos (50 mil sapiens e 10 mil de civilização) em que nos reconhecemos históricos ou letrados. A CIVILIZAÇÃO É MAJORITARIAMENTE CONSTRUÇÃO MASCULINA e não há o que rever nisso. Os avanços dependem de reconhecermos isso, tanto o lado bom quanto o lado ruim do crescimento unilateral.

                            Não só não encontramos competidores em relação aos fungos, às plantas, aos animais e aos antropóides, como também não em relação ao lado feminino do duplo corpomente homulher. E agora, pela primeira vez, iremos nos ver no espelho, refletidos ao contrário, quer dizer, COM CRÍTICAS, e críticas duras de iguais. Ora, isso é doloroso, nós não estamos acostumados.

                            Assim sendo, é preciso pré-dispor aconselhamento psicológico para os homens em nossas posições ameaçadas, a menos que os governempresas desejem conflitos pavorosos. É preciso treinamento constante, através de toda mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) e de modo muito sério, usando o riso e a comédia para demolir as posições extremadas de ambos os lados.

                            Devemos todos dar muita atenção a isso, especialmente as mulheres congressistas do CMM de Oslo. A coisa é realmente muito séria, particularmente nos países de terceiro, quarto e quinto mundos.

                            Vitória, domingo, 16 de novembro de 2003.

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