domingo, 9 de abril de 2017


A Vontade de Aço

 

Stalin (ou aço) era o apelido de Joseph Vissarionovic Djugachvili, no sentido de “vontade de ferro” (de aço).

Wikipédia
Josef Vissariónovitch Stalin[1] (em russo: Иосиф Виссарионович Сталин), nascido Iossif Vissariónovitch Djugashvili (em georgiano: იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი, transl. Iosseb Bessarionis dze Djuğashvili; em russo: Иосиф Виссарионович Джугашвили, transl. Ióssif Vissariónovitch Djugashvíli; https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8a/Loudspeaker.svg/11px-Loudspeaker.svg.pngpronúncia ajuda · ficheiro · ouvir
Gori, 18 de dezembro de 1878Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder da União Soviética.
Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, após rápida industrialização e melhoras nas condições sociais do povo soviético. Durante esse período, o país também expandiu seu território para um tamanho semelhante ao do antigo Império Russo. Apesar dos progressos e avanços conquistados, o regime de Stalin também foi marcado por violações constantes de direitos humanos, massacres, expurgos e execuções extra-judiciais de milhares de pessoas e fome. Estima-se que entre 20 e 60 milhões de pessoas tenham morrido durante seus trinta anos de governo.[2][3]
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Construíram uma imagem para ele, para você ver o quanto se pode confiar nos políticos e ina imprensa.

Provavelmente foi até agora a pessoa mais insana que já existiu, muito mais que Mao e Hitler.

Depois de outros terem sido escritos centenas de livros sobre ele, Fabien Nury e Thierry Robin fizeram o álbum A Morte de Stalin, São Paulo, Três Estrelas, 2015 (sobre original de 2010).

Fabien Nury.
Thierry Robin.
O livro.
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Francês, 1976, desenhista.
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Francês, 1958, historiador.
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Perfeitíssima obra.

Espetacular no traço, nas cores, na ambientação, na evocação dos personagens do que foi, acredito, o pior período da geo-história humana, mais que a morte de Cristo-Deus, porque lá foi por amor para salvação da humanidade, enquanto que em 1953 foi a pura degradação.

Como disse um livro de história, Béria (Lavrenti ou Laurenti) era o torturador-mor de Stalin. Ele e seu grupo provavelmente mataram o imperador vermelho; e texto que li até sugere que Béria o sufocou, livrando a humanidade da terceira guerra mundial, porque os engenheiros do ditador estavam prestes a lhe fornecer a Bomba H soviética (ela ficou operacional pouco depois de sua morte). Quis a primeira, manipulou Hitler (que se revoltou e seguiu caminho próprio) e estava planejando a terceira, sentindo-se mais leninista que o próprio Lênin.

Os dois autores capturam toda a atmosfera opressiva dos sequazes de Stalin: mata ou não mata? Na página 39 Béria (que enquanto personagem mostra dois dentinhos de vampiro) pergunta:

- “Respondam! Ele tem alguma chance de escapar? ”

- “Sim ou não? Ele tem chance de sair dessa? ”

Todos em volta, menos a empregada direta (foi a única que chorou amargamente pelo assassino), estavam interessados na morte dele, inclusive a filha Svetlana Alliluyeva e o filho Vasili Djugachvili.

Entretanto, Fabien Nury diz na página 144: “(...) essa imagem de Stálin, um amontoado de carne coberto de medalhas, basta para nos lembrar quão ilusório é o poder terreno”. Sim, terreno, pois toda vaidade/orgulho (poder, riqueza, fama e beleza) é natural, não é celestial, não é de Deus, Deus não tem vaidade, tem desejo, pois desejando já é, de modo que é errado dizer onipotente, todo-potente, parece uma competição para estar além dos demais – nada pode diante de Deus, porisso não é necessário falar.

Obra magna, grande mesmo, majestosa, esplendorosa.

Parabéns.

Vitória, domingo, 9 de abril de 2017.

GAVA.

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