A
Vontade de Aço
Stalin (ou aço) era o apelido de Joseph
Vissarionovic Djugachvili, no sentido de “vontade de ferro” (de aço).
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Wikipédia
Josef
Vissariónovitch Stalin[1] (em russo:
Иосиф Виссарионович Сталин), nascido Iossif
Vissariónovitch Djugashvili (em georgiano: იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი, transl.
Iosseb Bessarionis dze Djuğashvili; em russo:
Иосиф Виссарионович Джугашвили, transl. Ióssif
Vissariónovitch Djugashvíli;
Gori, 18 de dezembro de 1878 — Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder da União Soviética.
Sob a
liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na
derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e passou a
atingir o estatuto
de superpotência, após rápida industrialização e
melhoras nas condições sociais do povo soviético. Durante esse período, o
país também expandiu seu território para um tamanho semelhante ao do antigo Império
Russo. Apesar dos progressos e avanços conquistados, o regime de Stalin
também foi marcado por violações constantes de direitos humanos, massacres, expurgos e
execuções extra-judiciais de milhares de pessoas e fome. Estima-se que entre 20 e 60 milhões de
pessoas tenham morrido durante seus trinta anos de governo.[2][3]
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Construíram uma imagem para ele, para você ver o
quanto se pode confiar nos políticos e ina imprensa.
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Provavelmente foi até agora a pessoa mais
insana que já existiu, muito mais que Mao e Hitler.
Depois de outros terem sido escritos centenas
de livros sobre ele, Fabien Nury e Thierry Robin fizeram o álbum A
Morte de Stalin, São Paulo, Três Estrelas, 2015 (sobre original de
2010).
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Fabien Nury.
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Thierry Robin.
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O livro.
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Francês, 1976, desenhista.
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Francês, 1958, historiador.
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Perfeitíssima obra.
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Espetacular no traço, nas cores, na
ambientação, na evocação dos personagens do que foi, acredito, o pior período
da geo-história humana, mais que a morte de Cristo-Deus, porque lá foi por amor
para salvação da humanidade, enquanto que em 1953 foi a pura degradação.
Como disse um livro de história, Béria
(Lavrenti ou Laurenti) era o torturador-mor de Stalin. Ele e seu grupo provavelmente
mataram o imperador vermelho; e texto que li até sugere que Béria o sufocou,
livrando a humanidade da terceira guerra mundial, porque os engenheiros do
ditador estavam prestes a lhe fornecer a Bomba H soviética (ela ficou
operacional pouco depois de sua morte). Quis a primeira, manipulou Hitler (que
se revoltou e seguiu caminho próprio) e estava planejando a terceira,
sentindo-se mais leninista que o próprio Lênin.
Os dois autores capturam toda a atmosfera
opressiva dos sequazes de Stalin: mata ou não mata? Na página 39 Béria (que
enquanto personagem mostra dois dentinhos de vampiro) pergunta:
- “Respondam! Ele tem alguma chance de
escapar? ”
- “Sim ou não? Ele tem chance de sair dessa? ”
Todos em volta, menos a empregada direta (foi
a única que chorou amargamente pelo assassino), estavam interessados na morte
dele, inclusive a filha Svetlana Alliluyeva e o filho Vasili Djugachvili.
Entretanto, Fabien Nury diz na página 144: “(...)
essa imagem de Stálin, um amontoado de carne coberto de medalhas, basta para
nos lembrar quão ilusório é o poder terreno”. Sim, terreno, pois toda vaidade/orgulho
(poder, riqueza, fama e beleza) é natural, não é celestial, não é de Deus, Deus
não tem vaidade, tem desejo, pois desejando já é, de modo que é errado dizer
onipotente, todo-potente, parece uma competição para estar além dos demais –
nada pode diante de Deus, porisso não é necessário falar.
Obra magna, grande mesmo, majestosa,
esplendorosa.
Parabéns.
Vitória, domingo, 9 de abril de 2017.
GAVA.




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