A Viabilização do
Jeca Tutu
O Jeca Tutu, Uma Cartilha
Pedagógico-Tributária, está parada desde 1988 ou 1989, porque ninguém a
quem ofereci quis se lançar ao projeto, que é difícil, de libertação não apenas
dos capixabas e brasileiros, mas da própria espécie humana. Não que ele,
sozinho, vá conseguir isso, o que nem os iluminados conseguiram, proeza
verdadeiramente portentosa, mas ele constituirá o estopim de uma bomba que
incendiará as imaginações por largas décadas.
Joemar Dessaune, JD,
antigo presidente da AFES (Associação do Fisco Espírito-santense, substituída
pelo Sindifiscal) foi quem conheci como o postulador do “tributo nas escolas,
sonegador na cadeia”, que transformei em anteprojeto de lei e José Carlos
Gratz, ex-deputado, em lei em 1990, agora o Tributo nas Escolas tendo redenominado
Consciência Tributária, um projeto
em curso no ES, no Brasil e no mundo (não é exagero, de modo algum).
Tendo o ES
atualmente uns 3,2 milhões de habitantes e a família típica quatro pessoas,
isso dá 800 mil famílias. A idéia é travar um corpo-a-corpo com cada uma, indo
de casa em casa, visitando cada família, sendo recebido ou não; se entrarmos,
muito bem, se não damos desde a porta. Com endereço para consultas e uma equipe
de retaguarda respondendo aos consulentes, visando eleger um senador e um
deputado federal, quando não um ou mais deputados estaduais que se conservem
sempre debatedores avantajados da questão tributária. Desde já deve estar posta
claramente essa ambição.
Falar em nome de
todo o povelite/nação ou cultura, tanto sociedade do povo, quanto civilização
das elites. Da parte da sociedade popular visar uma distribuição quantitativa
maior do bolo da produçãorganização e da parte da civilização das elites uma
melhora qualitativa CONTÍNUA, através de um Tributo mais rígido que traga uma
nova era de competição pela sobrevivência das empresas e dos governos mais
aptos. A regularização dos tributos não é questão de interesse apenas do povo,
mas de todos. Do povo porque os tributos pagos passarão a chegar efetivamente
aos governos; das elites porque as empresas “cortarão um dobrado” para
sobreviver sem as muletas das facilidades em tomar o que é dos outros e gastar
desbragadamente, permitindo assim a construção de psicologias empreendedoras
mais apuradas e resistentes, tomando espaço mundial desde então.
Abertamente, então,
tratar o Tributo geral desse modo chocante. Com o tempo a causa ganhará a
adesão da mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) e das forças
vivas não-retrógradas do coletivo de trabalho e ação, a conseqüência sendo a
junção de poderes imensos votando a correção de rumos, dessa fraqueza moral e
ética de agora para fortaleza futura.
Ir de casa em casa
deve garantir que as pessoas tenham idéia, desde cedo, dos nossos propósitos políticos-ideológicos
e partidários, de constituir um GRUPO DE REPRESENTAÇÃO TRIBUTÁRIA para, se
concordarem, elas mesmas se juntarem à campanha. Porque não interessa somente
fazer uns quantos representantes, mas que o Tributo no futuro, como a Ecologia
já agora, seja um assunto preferencial do entendimento humano e visto como
motor de toda conduta, dado que a morte, instrumento divino de controle, e os
tributos, instrumentos humanos de controle (que produzem o Estado geral e tudo
que ele significa), são duas coisas inevitáveis, como se diz. Queremos a adesão
dos demais congressistas e dos políticos do Legislativo, dos governantes do
Executivo e dos juizes do Judiciário na federação, nos estados e nos
municípios/cidades.
Deve haver um grupo
de retaguarda, com escritórios - de preferência nas maiores cidades - que
sirvam de referência para todos, populares que queiram visitar e empresários
que compreendam e queiram participar com doações financeiras e outras.
Isso custa dinheiro,
de modo que desde já, desde o começo empresários que simpatizem com a causa
devem embasar o projeto, tanto para imprimir 800 mil cartilhas (a dois reais
que seja no mínimo 1,6 milhão – não sairá barato), para distribuir, para manter
os escritórios, para viabilizar propagandas, etc.
Vitória,
segunda-feira, 17 de novembro de 2003.
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