terça-feira, 11 de abril de 2017


A Guerra da Eternidade

 

                            Como você poderá ler no artigo do Livro 24 É a Lógica, posto em anexo, os personagens bíblicos iniciais duravam muito tempo, em torno de mil anos, ao passo que os sapiens primitivos atingiam 35 e nós chegamos com dificuldade aos 60 ou mais. Se for como penso os sapiens efêmeros se fundiram com os duradouros adâmicos para produzir raças mais longevas.

                            Acontece que esse ADRN adâmico está inserido em nós (porque a Bíblia diz que os "filhos de Deus" se casaram com as "filhas dos homens", produzindo certamente uma raça mestiça intermédia), embora desativado dessa duração de mil anos. Ora, se isso for verdadeiro, haverá uma correria de todas as pessoas, especialmetne dos bioquímicos e dos governantes, no sentido de viverem mais tempo. As pessoas vão enlouquecer e os governos mais ainda PORQUE a pressão será extraordinária, uma maré montante incontrolável.

                            Pior ainda, mesmo que o próprio Adão não soubesse (com todo seu conhecimento paradisíaco pretérito) reativar sua eternidade, ela estava presente potencialmente dentro dele e dentro de seus descendentes, todos nós, alguém podendo pretender fazê-lo. Se as pessoas pudessem efetivamente ser eternas, como seria o mundo? Talvez a sanção já tenha caducado e possamos nos candidatar novamente, dado que Cristo "pagou os pecados do mundo", zerou a conta.

                            O resultado palpável seria que uma corrida ainda mais perniciosa, para além dos mil anos, para viver eternamente, seria iniciada, com maior pressão dos que estão sofrendo, buscando estes sofregamente a cura. Quem vive para sempre ainda precisa de Deus? Os tolos pensariam que não e essa própria infidelidade poderia trazer a perversidade. Está vendo? - às vezes a eternidade não é nada boa. Tudo é bom quando se sabe administrar.

                            Pense nestas perguntas: quem teria direito primeiro aos mil anos (porque o outro processo seria mais difícil, dado que desligado por Deus)? Os ricos, os políticos, os cientistas? Cada um acharia que ele primeiro. Um de cada família, depois os demais, qual família primeiro? Como se mede o mérito? Imagine a gritaria. Como levar adiante o processo de descoberta dos rastros de Adão e sua Turma, caso isso fosse viável?

                            Quem financiasse teria mais direito? As empresas gigantes poderiam iniciar busca por conta própria? Seria patenteável? As perguntas se multiplicam.

                            Vitória, sábado, 06 de dezembro de 2003.

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