A Guerra da
Eternidade
Como você poderá ler
no artigo do Livro 24 É a Lógica,
posto em anexo, os personagens bíblicos iniciais duravam muito tempo, em torno
de mil anos, ao passo que os sapiens primitivos atingiam 35 e nós chegamos com
dificuldade aos 60 ou mais. Se for como penso os sapiens efêmeros se fundiram
com os duradouros adâmicos para produzir raças mais longevas.
Acontece que esse
ADRN adâmico está inserido em nós (porque a Bíblia diz que os "filhos de
Deus" se casaram com as "filhas dos homens", produzindo
certamente uma raça mestiça intermédia), embora desativado dessa duração de mil
anos. Ora, se isso for verdadeiro, haverá uma correria de todas as pessoas, especialmetne
dos bioquímicos e dos governantes, no sentido de viverem mais tempo. As pessoas
vão enlouquecer e os governos mais ainda PORQUE a pressão será extraordinária,
uma maré montante incontrolável.
Pior ainda, mesmo
que o próprio Adão não soubesse (com todo seu conhecimento paradisíaco
pretérito) reativar sua eternidade, ela estava presente potencialmente dentro
dele e dentro de seus descendentes, todos nós, alguém podendo pretender
fazê-lo. Se as pessoas pudessem efetivamente ser eternas, como seria o mundo?
Talvez a sanção já tenha caducado e possamos nos candidatar novamente, dado que
Cristo "pagou os pecados do mundo", zerou a conta.
O resultado palpável
seria que uma corrida ainda mais perniciosa, para além dos mil anos, para viver
eternamente, seria iniciada, com maior pressão dos que estão sofrendo, buscando
estes sofregamente a cura. Quem vive para sempre ainda precisa de Deus? Os
tolos pensariam que não e essa própria infidelidade poderia trazer a
perversidade. Está vendo? - às vezes a eternidade não é nada boa. Tudo é bom
quando se sabe administrar.
Pense nestas perguntas:
quem teria direito primeiro aos mil anos (porque o outro processo seria mais
difícil, dado que desligado por Deus)? Os ricos, os políticos, os cientistas?
Cada um acharia que ele primeiro. Um de cada família, depois os demais, qual
família primeiro? Como se mede o mérito? Imagine a gritaria. Como levar adiante
o processo de descoberta dos rastros de Adão e sua Turma, caso isso fosse
viável?
Quem financiasse
teria mais direito? As empresas gigantes poderiam iniciar busca por conta
própria? Seria patenteável? As perguntas se multiplicam.
Vitória,
sábado, 06 de dezembro de 2003.
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