30 Milhões de
Parentes
Como dizia mamãe na
ponta de muitas experiências dela e de papai, “parentes só os dentes, e assim
mesmo ainda mordem a gente”.
Mas devemos ver os
(dizem) 30 milhões de espécies (dos quais 1,8 milhão mapeados enquanto
classificação, mas longe de o ser geneticamente) como parentes dialógicos (veja
artigo deste Livro 50, Parentesco
Dialógico) e principalmente como PARENTES BIOLÓGICOS/p.2 que podemos
aproveitar (e vice-versa, nós também os servimos).
O APROVEITAMENTO DOS PARENTES B/p.2
·
Carne,
sangue, ossos, cartilagem, peles, urina, cristais, chifres, marfim, etc., uma
lista interminável;
·
Convivência
(cachorros, gatos, roedores, etc.);
·
Estrume,
restos, todo tipo de aproveitamento;
·
Madeira,
folhas, raízes, sumos;
·
Moléculas
para tratamento biológico/p.2 (dos corpos) e psicológico/p.3 (das mentes e
geradores de autoprogramas, GAP);
·
Proteção
mútua (cachorros, gansos, etc.);
·
Respostas
evolucionárias, através do biomimetismo e biônica, a imitação humana dos seres;
·
Visão
de beleza, simplesmente;
·
Uma
lista grande - pense você.
Não é uma grande dádiva que tenhamos
30 milhões de espécies que levam conosco algum gênero de semelhança? Embora não
pareça, somos semelhantes aos fungos, às plantas, aos animais e aos
antropóides, além do que, triste que pareça, a alguns humanos. Aí estão
espalhados 30 milhões de tentativas, num leque imenso de possibilidades de
sobrevivência, e podemos pensar que se nossa forma atual não for a mais
promissora em tais ou quais ambientes poderemos migrar para outras formas (uma
carapaça de inseto talvez seja a mais confortável em alguns planetas).
Então, veja, é uma alegria esse
parentesco, ainda que muitos dos parentes tenham atacado, ao longo do tempo.
Vitória, domingo, 16 de novembro de
2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário