Viciados em Controle

 

                            Sabe aquela gente mandona por natureza?

                            Elas são viciadas em controlar os outros.

                            Repare que na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas podemos escolher de um extremo a outro colocar (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5) %, de modo que 50,0 % constituirão os que têm propensão a mandar, no par polar oposto/complementar, e 2,5 % ou 1/40, um em cada quarenta terá a tendência NATURALÍSSIMA de mandar, queira ou não refrear, ou tenha sido nisso instruído pelo coletivo. Na realidade, se isso for feito ele sentirá intensas dores mentais, psicológicas, racionais, pois foi preparado para controlar.

                            Se o conjunto tentar impedi-lo de mandar ele se sentirá mal, desenvolvendo psicoses em graus variados. De fato, diz o modelo, 1/40 de 1/40 tem uma tendência ainda mais grave, de segundo grau, de maneira que na tendência de quinto grau - em (1/40)⁵ - umas 62 pessoas dos 6,3 bilhões de seres humanos a tendência será TÃO AGUDA que a menos que possam deixa vazar sua natureza ela se tornará fortemente destrutiva no coletivo de trabalho e pensamento. Essas pessoas nasceram para liderar as demais: são dominantes dos dominantes dos dominantes dos dominantes dos dominantes – os dominantes centrais. Por quê isso estaria nos planos da Natureza? O que ela lhes reserva? Por quê precisa de gente assim? Eu não sei responder, comecei a perguntar há muito pouco tempo.

                            Assim, os governempresas devem desenvolver programáquinas que real ou virtualmente possam de fato deixar escapar essa ânsia mandonista, por exemplo, pela criação de jogos, ou de outro modo ela se exercerá sobre nós outros, com conseqüências muito funestas. Não é culpa dessas pessoas se o que elas receberam de herança das possibilidades de construção as fez assim. Nós temos de aprender a utilizar esse potencial, porque por algum motivo 60 pessoas (homens e mulheres, velhos e novos, de todas as raças) foram postas agoraqui, neste tempo e espaço.

                            É uma herança de Deus e devemos recebê-la de bom grado: alguma utilidade ela terá nos tempos do porvir.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de novembro de 2003.