domingo, 4 de novembro de 2018


Círculos Concentrados de Cura

 

Todo esse imenso poder está disperso, dissolvido na anomia da superproduçãorganização, precisa ser concentrado.

SUPER-FAZER, SUPER PODER FAZER

1.       6,0 mil universidades, mais escolas isoladas, com suas frações médico-biológicas;

2.       8,0 mil bancos para financiar a concentração;

3.      6,5 mil profissões que podem aderir;

4.      Hospitais e redes hospitalares;

5.      Centros de saúde e governos;

6.      Farmácias e empresas bioquímicas;

7.       Médicos, enfermeiros, cuidadores, professores;

8.      Usuários, etc.

CONCENTRANDO NUMA DOENÇA (só as de fundo genético, dizem os ingleses, são 15 mil)

Resultado de imagem para alvo

Concentrando-se no centro do alvo, na mosca. Depois de resolver a primeira, deixar um grupinho de manutenção e expansão lenta e passar sistematicamente à seguinte: como chegar aos lugares e aos tratadores, quais as farmácias mais baratas, próximas e excelentes. Onde tomar taxi. Quanto custam os tratamentos, a reputação dos médicos, como trabalham as bioquímicas (lado bom e lado ruim), complôs das farmácias, lucro desmesurado, algo de violentamente crítico.

Enfim, todo o poder da coletividade voltado para elucidar tudo de determinado ponto, findo o que passará ao segundo, terceiro: manuais de papel e de Internet. Com esta, a telefonia universal e a Wikipédia poderão dar saltos contínuos. Certo que já sabemos que o mundo é 50/50, só poderemos contar com 50 %, mas isso é muito, 3,75 bilhões já com reposições, novas peças da engrenagem que irão substituindo automaticamente as desgastadas, esta é a maior sabedoria da Vida-Psicologia.

Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.

GAVA.

Amor ao Estado e os Governos Passageiros

 

DEUS-i-NATUREZA

NATUREZA.
TEMPO.
 
 
 
[muitos]
 
 
 
 
DEUS.
ESPAÇO
Um só, de sempre para sempre.

DIVIDINDO E RE-UNINDO

NATUREZA.
i
DEUS.
Governos passageiros.
Ônibus.
Motorista e trocador.
Tempo.
Tempespaço.
Espaço.
Des-amor, ódio.
Amoródio.
Amor.

Eis uma utilidade do quadro: os ônibus, do ponto de vista dos passageiros, vence tempos, os passageiros estão preocupados com o tempo, o motorista é que deve se ocupar do espaço (ruas, praças, estradas, acostamentos, pontos, velocidade, paradas, freadas).

Outra utilidade: o que nós amamos é o campo de fundo, o que nos sustenta, aquilo que nos ampara, como Cristo-Deus. Pois os governos (os três poderes federais, estaduais, municipais) são passageiros, não são duradouros, são efêmeros, são provisórios, são temporários, esfumaçam-se, desaparecem.

E mais uma: amar ao Estado e ter os governos em justa conta de transições é ver a dimensão relativa entre o não-finito e o finito, pois por mais que os governos sucumbam, sempre haverá Estado, que é o único e o mesmo. Não precisamos ter amor aos governos, isso nos livrará da ditadura e da tirania, ao passo que o amor ao Estado nos dá solo comum, constituição, contiguidade cultural e civilizatória.

Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.

GAVA.

Condicionador

 

CONDICIONANDO AS PESSOAMBIENTES

CONDICIONADOR AMBIENTAL.
Condicionador dos mundos.
Condicionador das nações.
Condicionador dos estados.
Condicionador das cidades-municípios.
CONDICIONADOR PESSOAL.
Condicionador das empresas.
Condicionador dos grupos.
Condicionador das famílias.
Condicionador dos indivíduos.

Como vimos, tudo do mundo humano-racional é psicológico, desde os objetos, os muros, os carros, as pontes, as canetas, tudo mesmo: quando se fala de condicionamento (por exemplo, a domesticação – maligna, sob o PT – das crianças nas escolas) e ao falarmos de condicionador estamos falando de condicionamento corpomental dos seres humanos.

FORMANDO OS PROFESSORES PARA O ENSINAPRENDIZADO DE CONDICIONAMENTO (desenho de pessoambientes)

CONDICIONAMENTO DO ENSINO.
CONDICIONAMENTO ESCOLAR DO E/A.
CONDICIONAMENTO DO APRENDIZADO.
Formação dos professores.
Formação da Escola geral.
Formação dos alunos noutro horário.
Novo currículo de oferta de respostas.
Currículo pessoambiental, condicionamento para a nova era.
Novo currículo de estímulo de perguntas.

Então, se trata de tornar a todos psicólogos, as pessoas devem entender isso, desde os arquiengenheiros aos outros 28 tecnartistas, são todos profalunos ensinandaprendendo PSICOLOGIA, são CONDICIONADORES, condicionando os seres humanos aos novos projetos que tentam obter respostas mais consistentes, inclusive ao que chamei de Projeto de Deus. Devemos aceitar que estamos instalando condicionadores psicológicos: o que é ruim não é haver domesticação, é domesticação tornar-se escravização (como na Alemanha nazista), excesso de condicionamento, é tirar toda a autonomia, ir além dos 50/50.

Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.

GAVA.

Caprichada Capixaba

 

DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS

adjetivo
realizado com capricho, com apuro
substantivo masculino
1            sentimento de dignidade; brio, bizarria
Ex.: cavalheiro de c. e educação
2            impulso ocasional, livre vontade
Ex.: vive segundo seus próprios c., sem ter de dar-lhes conta a ninguém
3            manifestação de originalidade; extravagância
Ex.: c. de prima-dona
4           vontade repentina, sem justificativa; capricheira
Ex.: c. de gente idosa, de criança, de mulher
5            Derivação: por extensão de sentido.
mudança súbita de comportamento
6           Derivação: por extensão de sentido.
falta de constância, de regularidade; variabilidade
Ex.: c. da sorte
7            Rubrica: arquitetura.
ornamento fora do comum, mas bem executado
8           Rubrica: música.
composição leve e despretensiosa

Faz anos venho pensando, há muitas décadas, nisso de o Espírito Santo fazer as coisas bem-feitas, como aquilo de excelência que o Japão conseguiu implantar copiando a ideia americana de qualidade total e a Europa imitou ainda mais tarde com o ISO, porém o ES nunca atingia altura suficiente, era decepcionante – falaram em capixabismo, a superafirmação doente mental do capixaba, recusei imediata e peremptoriamente, do mesmo modo que o brasileirismo.

Qualidade de primeiro mundo, made in Japan, made in Brazil, made in EUA, made in ES – ISO/ES, fabricação qualificada, identificação com o serviço aos outros.

QUALIDADES DO ESPÍRITO SANTO

1.       Qualidade na produçãorganização da agropecuária-extrativismo;

2.       Qualidade na P/O das indústrias;

3.      Qualidade na P/O do comércio;

4.      Qualidade na P/O dos serviços;

5.      Qualidade na P/O dos bancos.

Agora, com a Cidade G, a Grande Vitória 2050 de 40 milhões, os superaeroportos, as 12 fábricas de aviões no sopé do Caparaó, as 12 fábricas de submarinos na costa do ES, tudo isso junto do novo ES, da Nova Terra e do Novo Céu levará necessariamente as coisas todas a esse novo patamar de excelência.

Porém, não foi nada que eu tenha conseguido por mim mesmo, por estimular a qualidade capixaba, caprichada.

Foi por outros motivos.

Vitória, domingo, 4 de novembro de 2018.

GAVA.

Pássaro Rock

 

ROCK ‘NN ROLL (as pedras rolam)


Que pedras são essas que rolam?

Acho que são as do Pássaro Roca, de Simbad, o Marujo, um dos contos das 1001 Noites, os contos fabulosos árabes finalmente registrados em livros em edição mais fiel aos originais, tradução mais primorosa, diretamente da língua de origem ao português.

1001 MORTES (os contos são violentos; foram amenizados para serem contados às crianças, mas na origem eram sexualizados e brutais)

LIVRO UM
LIVRO DOIS
Descrição: http://skoob.s3.amazonaws.com/livros/106588/AS_MIL_E_UMA_NOITES__VOLUME_1_1274485424P.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfJXkO91hkC9IO0xTbtTw1Yv3oRbmnnDGQOS77qpZxwOdaZ4pseMive4nEU8qNZvVGz6Dl6rVmdUsylkLs0_0yTeHa4mFLhYaiSv45LlLh633HkN4rPxw4P_Cbl6fEchgZ2wiqLwBmJ6c/s1600/Mil+e+uma+noites.jpg

O PÁSSARO JOGA AS PEDRAS (como o depois cruel e possuído Clive Barker, de Abarat)

Descrição: http://s0.flogao.com.br/s27/14/01/06/339/41246667.jpg

E o Rock geral veio representar isso: um punhado de enlouquecidos jogando pedras em todo mundo.

A ÁRVORE DO ROCK

Descrição: http://www.rockprogressivo.com.br/canais/imagens/arvore_mapaprog.gif
Descrição: http://goodoldmusic.files.wordpress.com/2011/03/arvoredorock.jpg

A doença do mundo manifestou-se em letras bombásticas e venenosas, como também na falta de qualquer sentido ou profundidade nas letras; o veneno vem na superficialidade da abordagem, na desrazão, na ausência do aprofundamento quanto aos sentimentos mais finos e amistosos, no excesso de luta distanciando-se da cooperação que equilibraria.

O rock é choque, é confronto de gente que não sabe raciocinar. Claro, em tudo há algo de bom e bem feito. Não fiz a tradução das letras, não juntei todas as letras, não fiz análise metódica – alguém que faça.

Serra, segunda-feira, 25 de junho de 2012.

Padrões

 

Ao invés de olhar as paisagens como se fossem misturas caóticas, olhei-as como ordem; eram ambientes, mas também eram figuras. Pensei em cada árvore, em cada trilha de bicho na floresta, em cada ninho. Com as facilidades atuais da cibernética-informática, da computação, de toda a computação gráfica de cinema, todo gênero de manipulação de Photoshop, decidi oferecer produto verdadeiro e não falsificado às populações, como se as populações fossem ricas (elas são e nem sabem).

Usei tudo que aprendi sobre a máquina fotográfica e usei meus olhos mentais novos para olhar a Natureza e seu trabalho evidente, bem como o trabalho sutil de Deus (não fui eu a dizer primeiro, foi Einstein: “o Senhor é sutil”).

Pensei: o que é cada árvore?

O que é a grama?

Comecei a estudar os fungos, as plantas, os animais, os primatas. A pensar o que era pele, a superfície protetora, o separador, cada qual com sua individualidade. Estudei biologia. Fotografei as peles de todas as coisas, as peles da Natureza, as peles da Bandeira elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia).

Meditei sobre os padrões.

Tirei milhares de fotos, centenas de milhares ao longo da minha vida de fotógrafo; aproveitei para olhar as dos demais profissionais sob grandes ampliações, tanto em recentes telas gigantes de 150 polegadas quanto com programas ampliadores. Ampliação da ampliação, um milímetro quadrado virando um metro quadrado, multiplicação por mil em cada lado.

Escolhi, selecionei, fiquei impressionado, fiz exposições em salas de arte, depois pensei em transformar aquelas belezas impressionantes em padrões para as fábricas de tecido, para quadros de repartições e escritórios de empresas, consultórios, salas de estudos, telas de computador e assim por diante.

Foi impressionante.

OS MEUS PADRÕES


Coloquei empresa com minhas filhas e meu filho, com minha esposa gerenciando a contabilidade, contratamos gente, ficamos ricos. E mais, dei tridimensionalidade às telas com os Xerox 3D, as copiadoras 3D de agora, produzindo telhas em série para casas, depois de copiadas em moldes. Produzi também esculturas e alto-relevos para empresas de arquitetura.

Quem poderia imaginar que re-olhar a Natureza pudesse render tanto? Depois fui olhar as obras de todos os desenhistas e pintores e fotógrafos, mas esta é outra história: considerei que cada quadro era a mente daquele lá olhando.

Serra, segunda-feira, 18 de junho de 2012.

Os Transeuntes do TRANSCOL

 

Agradecendo à memória de nosso amigo GHB.

Mister James, da Rádio Universitária da UFES, falou essa no ar durante irradiação. O TRANSCOL é o Transporte Coletivo do ES. O então diretor da RUF, qualquer que seja a sigla da rádio, despediu-o, porém, a audiência dela caiu de 0,0 % (ainda mensurável, indo-se mais a fundo) para traço, insignificante, porisso teve de re-admiti-lo.

TRANSCOLES

A promessa...
... e a realidade.
Descrição: http://babadocerto.files.wordpress.com/2009/01/transcol.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRgmP9Sg4IrbNRY9kAb4-9tzKbrhjArnuiKPJHcocqhUkZhTIih8zacd8h_5PXCu3xiyNfFNOgYhLujvwj0Yf2y9yZbbh_ulz6Q4oIfVC7oCje8c6Fuo79skmIJ5o0l5w5I-98wKMkSymC/s400/transcol+2.jpg
O novo serviço do centro de Vitória à Prainha em Vila Idosa (é novo nome da cidade, não pode mais falar “velha”).

Com base nisso nosso amigo gozador-carioca Carlos Alberto Mariano Freitas fez pesquisa de todas as batatadas ditas por artistas, jogadores, técnicos, políticos e uma carrada de gente, com fotos e ocasiões. Para não ficar só nisso, consultou os professores e as professoras de português da NUFES e de várias escolas isoladas.

Calhamaço.

Embora eu não tenha nem de longe inveja de nem uma pessoa que seja, tem um tipo de obra que eu gostaria de ter escrito, por respeito ao autor. Livros de mil e até duas mil ou mais páginas em vários volumes. Você não sabe, mas cada página escrita consome 40 minutos do fulano ou da fulana e mil páginas custam (pois tempo é dinheiro) 40 mil minutos. Vamos colocar 42 mil para, dividindo por 60, ficarem 700 horas; vamos dizer 800 (já que é fictício o exemplo) para, dividindo por oito horas diárias dar 100 dias. Como um ano tem 104 dias de sábados e domingos, mais 11 feriados, isso dá 365/125 = 3/1 ou 240 para 125, grosso modo 2/3: multiplique por três e divida por dois para obter (100 x 3)/2 = 150 dias corridos, quase metade de um ano de atenção profunda. Não admira mesmo nada que as famílias de escritores sofram com o empenho deles e eles agradeçam ao fim da tarefa.

Pois bem, o Carlos, o Carlinhos, o Cacá fez um trabalho minucioso, bonito mesmo. Cuidadoso, referenciado, com notas de rodapé, índice remissivo, endereços dos batateiros e tudo isso. Fiquei pasmado de que perto de mim, de nós todos, houvesse pessoa com essa competência, aplaudi, disse para ele.

Não sei como, acabou vazando.

Carlos começou a receber telefonemas com ameaças, ligações obscenas foram feitas para sua esposa, também abordada na rua, e alguém cercou as crianças na escola, ele ficou alucinado. Fugiu rapidamente para o Rio. Mesmo assim continuaram com a patifaria. Ele puxou o carro, foi para a Finlândia, onde vivia uma irmã com o marido e os filhos, escafedeu-se, nem deixou endereço.

Fico pensando em como são as coisas no Brasil: se algo assim fica vedado ao nosso conhecimento, quanto mais as sacanagens dos governantes do Executivo, dos políticos do Legislativo, dos juízes do Judiciário, dos empresários e de todo rico no Brasil. É um iceberg de imundícies que a gente nem sabe. Estamos navegando num mar de m* e nem nos damos conta.

Serra, quinta-feira, 14 de junho de 2012.