Estoques de Inércia
Psicológica
Um modo de pensar nos tributos é sob a ótica
de administração ou gerência de info-controle (informação-controle) ou como
governadoria da matéria-energia psicológica (G de figuras ou psicanálises, G de
objetivos ou psico-sínteses, G de economias ou produções, G de organizações ou
sociologias, G de espaçotempos ou geo-histórias). Claro que eles - os atuais
gerentes da “coisa pública, a República - são muito toscos e não alcançam ainda
esses patamares de raciocínio. Veem o conjunto dos tributos como apossamento de
rendas e não se perguntam “o que são rendas”? São ilógicos e muito primários.
Poderiam, é evidente, enxergar a
sócioeconomia como a rede de pontos em mega-interação produtivorganizativa e
pensar como realocar fluxo, dado essa RPO (rede PO) tender a congelar-se em
virtude da distribuição desigual de potências e capacidades, os ricos aspirando
superextrair patrimônio dos que ficam então despossuídos, criando continuamente
a assimetria de definição das classes e por vezes, como no Brasil, produzindo a
superassimetria que vemos na condição de 20 % possuírem 80 % das rendas.
Ora, como relocar psicologia
A forma tradicional encontrada foi a de
tributar os pobres para, através desse consórcio das micro rendas criar o
coletivo de investimentos chamado Governo geral, financiando a base;
entrementes a perversidade dos mundos de trás, inclusive do Brasil, usou tal
dispositivo para superacumular potência PO do lado dos supertenentes, dos que
super-têm.
Essa superconcentração de rendas gera, pela
transferência das liberdades constitucionais, capacidade DE FAZER, de decidir
investimentos segundo a “mão invisível” particular ou pelas decisões
classificatórias (em geral erradas) dos representantes governamentais da “mão
visível” que faz grandes planos; e é essa transferência gigantesca e abusiva
que congela os investimentos nas preferências terceiro-mundistas, distantes das
primeiras capacidades dois mundos, ou duas ordens de acertos. A caótica “mão
invisível” governamental, dirigindo-se aleatoriamente, estoca inércia em grumos
congelados em determinados pontos inoperantes da RPO.
Seriam os tributos que, incidindo sobre tais
grupos, impediria o congelamento; mas esses corpos não são passivos, eles se
protegem corporativamente dentro do ambiente psicológico, como os
superconcentradores de terras no que poderíamos chamar de Congresso Rural. Os
tributos deveriam EXTRAIR INÉRCIA de tais classes fechadas, transferindo-a como
energia aos ambientes e às pessoas, oxigenando-os (as) nos mais distantes
pontos, mas os impostos das grandes fortunas nunca foram implementados. Desse
modo os tributos no Brasil cumprem a contramão da sócioeconomia mais esperta:
em lugar de desconcentrar eles colaboram com a hiperconcentração. Em resumo,
cada vez mais vai se concentrando inércia psicológica que impede a
multiplicação acelerada que se vê, por exemplo, na China. Como disse noutras
palavras na Veja o chinês acossado: “vocês
têm de parar de reclamar e produzir” (o que leva a reorganizar). O choque de
eficiência vem da produção (que deveria ser controlada pelos tributos).
Vitória, quarta-feira, 01 de agosto de 2007.
TODO MUNDO FAZ GRANDES PLANOS (os antigos PND e
agora o PAC; e é fácil perguntar: quem paga o PAC?)
Dissertação de Mestrado
Título original: Análise dos planos de
desenvolvimento elaborados no Brasil após o II PND.
Autor: Matos, Patrícia de Oliveira
E-mail: pomatos@hotmail.com
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