domingo, 2 de setembro de 2018


Estoques de Inércia Psicológica

 

Um modo de pensar nos tributos é sob a ótica de administração ou gerência de info-controle (informação-controle) ou como governadoria da matéria-energia psicológica (G de figuras ou psicanálises, G de objetivos ou psico-sínteses, G de economias ou produções, G de organizações ou sociologias, G de espaçotempos ou geo-histórias). Claro que eles - os atuais gerentes da “coisa pública, a República - são muito toscos e não alcançam ainda esses patamares de raciocínio. Veem o conjunto dos tributos como apossamento de rendas e não se perguntam “o que são rendas”? São ilógicos e muito primários.

Poderiam, é evidente, enxergar a sócioeconomia como a rede de pontos em mega-interação produtivorganizativa e pensar como realocar fluxo, dado essa RPO (rede PO) tender a congelar-se em virtude da distribuição desigual de potências e capacidades, os ricos aspirando superextrair patrimônio dos que ficam então despossuídos, criando continuamente a assimetria de definição das classes e por vezes, como no Brasil, produzindo a superassimetria que vemos na condição de 20 % possuírem 80 % das rendas.

Ora, como relocar psicologia

A forma tradicional encontrada foi a de tributar os pobres para, através desse consórcio das micro rendas criar o coletivo de investimentos chamado Governo geral, financiando a base; entrementes a perversidade dos mundos de trás, inclusive do Brasil, usou tal dispositivo para superacumular potência PO do lado dos supertenentes, dos que super-têm.

Essa superconcentração de rendas gera, pela transferência das liberdades constitucionais, capacidade DE FAZER, de decidir investimentos segundo a “mão invisível” particular ou pelas decisões classificatórias (em geral erradas) dos representantes governamentais da “mão visível” que faz grandes planos; e é essa transferência gigantesca e abusiva que congela os investimentos nas preferências terceiro-mundistas, distantes das primeiras capacidades dois mundos, ou duas ordens de acertos. A caótica “mão invisível” governamental, dirigindo-se aleatoriamente, estoca inércia em grumos congelados em determinados pontos inoperantes da RPO.

Seriam os tributos que, incidindo sobre tais grupos, impediria o congelamento; mas esses corpos não são passivos, eles se protegem corporativamente dentro do ambiente psicológico, como os superconcentradores de terras no que poderíamos chamar de Congresso Rural. Os tributos deveriam EXTRAIR INÉRCIA de tais classes fechadas, transferindo-a como energia aos ambientes e às pessoas, oxigenando-os (as) nos mais distantes pontos, mas os impostos das grandes fortunas nunca foram implementados. Desse modo os tributos no Brasil cumprem a contramão da sócioeconomia mais esperta: em lugar de desconcentrar eles colaboram com a hiperconcentração. Em resumo, cada vez mais vai se concentrando inércia psicológica que impede a multiplicação acelerada que se vê, por exemplo, na China. Como disse noutras palavras na Veja o chinês acossado: “vocês têm de parar de reclamar e produzir” (o que leva a reorganizar). O choque de eficiência vem da produção (que deveria ser controlada pelos tributos).

Vitória, quarta-feira, 01 de agosto de 2007.

 

TODO MUNDO FAZ GRANDES PLANOS (os antigos PND e agora o PAC; e é fácil perguntar: quem paga o PAC?)

Dissertação de Mestrado
 Título original: Análise dos planos de desenvolvimento elaborados no Brasil após o II PND.
Autor: Matos, Patrícia de Oliveira
E-mail: pomatos@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário