sábado, 9 de junho de 2018


Edifício Niemeyer

 

Como se pode ler abaixo, ele nasceu em 1907 e estará em 2007 completando 100 anos.

O EDIFÍCIO N (utilidade de 100 andares que abrigaram muita gente)

2007: 100º andar (espero que construa muitos mais)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Térreo com um ano (no início da Iª Guerra em 1914 tinha 07 anos, estava consciente)

Veja só a importância desse camarada (ainda por cima, para meu maior gosto, é comunista): não é todo arquiteto que pode construir uma capital, Brasília, e ainda por cima de um país importante na geo-história do mundo, Brasil! Ainda agora, aos 99 anos está criando sítio na Internet, colocando lojas e não sei mais o quê. Seria preciso descrever andar por andar tudo que ele fez em cada 365,25 dias do ano.

Saudações, camarada!

Vitória, domingo, 24 de dezembro de 2006.

 

ELE GANHOU O OSCAR LOGO QUANDO NASCEU: Oscar Niemeyer

Niemeyer, Oscar (1907- ), arquiteto brasileiro conhecido internacionalmente pela importante contribuição à arquitetura do século XX. Niemeyer, que sempre se preocupou em adaptar seus projetos ao meio ambiente, tem obras em vários países do mundo. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Silvestre Muchado/Index Stock Photography
Beleza em Boa Viagem
Inaugurado em 1996, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, além de um acervo que inclui obras de Iberê Camargo e Di Cavalcanti, leva a marca da genialidade de Oscar Niemeyer. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Robert Harding Picture Library
Catedral Metropolitana, Brasília
A catedral Metropolitana de Brasília, capital do Brasil, é um dos muitos projetos do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer na década de 1960. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Complexidades e Ordens de Potências das Redes Dialógicas na Pontescada Tecnocientífica

 

Você já conhece a pontescada científica (a técnica é-lhe paralela em tudo) de eu colocá-la repetidamente em toda parte:

P/E CIENTÍFICA
P/E TÉCNICA
Física-Química;
Engenharia-X1;
Biologia-p.2;
Medicina-X2;
Psicologia-p.3;
Psiquiatria-X3;
Informática-p.4;
Cibernética-X4;
Cosmologia-p.5;
Astronomia-X5;
Dialógica-p.6.
Discursiva-X6.

As potências ou possibilidades vão crescendo exponencialmente conforme se passe de um degrau o outro que lhe é subseqüente-superior. A complexidade vai crescendo no mesmo ritmo.

Já vimos que deve estar no cê-bola © ou campartícula fundamental O FUNDAMENTAL ALFÔMEGA, quer dizer, centro, o caminho alfa-começo ao ômega-final. A MATRIZ MODULADORA que dá a dimensão do cê-bola deve desde o começo prever o final ENQUANTO POTÊNCIA ou ordem de potência. Todas as complexidades que já conhecemos ou ainda não na F/Q, na B-p.2 e na P-p.3 em curso já devem estar no mundo-das-ideias platônico pré-vistas enquanto possibilidades (cumpríveis ou não; por exemplo, não foram todas cumpridas ainda ao nosso nível de avanço); os deuses mais altos devem conhecê-las, enquanto no nível planetário em que estamos, por enquanto, não; mas conheceremos mais, desde que duremos mais e prossigamos acumulando. No nosso nível sabemos pouco e vimos pouco. No nível de domínio estelar, constelar, galáctico, de aglomerado, de superaglomerado, universal certamente saberão muito mais. São complexas redes dialógicas - parciais mais para baixo e totais em cima -, com ordens de potências elevadas, como seria a nossa para outros, suponhamos, os primitivos de 20 mil anos atrás.

Possibilidades com as quais sequer sonhamos hoje em dia. Estão lá, esperando por nós.

Vitória, quinta-feira, 21 de dezembro de 2006.

Clarice em Estado de Graça

 

Julguei, pelas minhas pesquisas, que a Clarice Lispector se iluminou ou foi iluminada dos 36 aos 39 anos (tendo nascido em 1926 morreu em 1977, 51 anos entre datas; portanto, a iluminação ocorreu entre 1962 e 1965). Foi muito precoce, embora menos que Cristo, que a recebeu aos 30 anos; e outros podem ter “sofrido” isso mais cedo ainda, é preciso pesquisar. No meu caso, passei pelas experiências tardiamente a partir dos 49 anos, porque nem fazia questão.

Comentei 13 de seus livros em dois volumes. Em todo caso, um dos livros em que ela descreve a experiência é Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980, publicado pela primeira vez em 1969, logo depois do que julguei ser a data de fechamento.

CITANDO AS PÁGINAS (não todas, nem escolhidas)

·       p. 30: “Luminescência”;

·       p. 123: “Agora é que ela notava tudo isso. Era uma iniciada no mundo. Que lhe parecia um milagre”;

·       p. 132: “(...) não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”;

·       p. 133: “A alegria verdadeira não tinha explicação possível, não tinha sequer a possibilidade de ser compreendida (...)”;

·       p. 140: “(...) por vezes tomada de um êxtase de prazer puro e legítimo que ela mal podia adivinhar”;

·       p. 146: “Só quem já tivesse estado em graça, poderia reconhecer o que ela sentia”;

·       p. 147: “(...) uma lucidez que Lori só chamava de leve porque na graça tudo era tão, tão leve” – veja que Lori é L, Lispector;

·       p. 147: “Era uma lucidez de quem não adivinha mais: sem esforço, sabe. Apenas isto: sabe”;

·       p. 147: “E havia uma bem-aventurança física que a nada se comparava. O corpo se transformava num dom. E ela sentia que era um dom porque estava experimentando, de uma fonte direta, a dádiva indubitável de existir materialmente”;

·       p. 147: “No estado de graça, via-se a profunda beleza, antes inatingível, de outra pessoa. Tudo, aliás, ganhava uma nova espécie de (brilho) que não era imaginário: vinha do esplendor da irradiação quase matemática das coisas e das pessoas”;

·       p. 147: “Passava-se a sentir que tudo o que existe – pessoa ou coisa – respirava e exalava uma espécie de finíssimo resplendor de energia. Esta energia é a maior verdade do mundo e é impalpável”;

·       p. 148: “as descobertas naquele estado eram indizíveis e incomunicáveis”;

·       p. 148: “Mas era inútil desejar: só vinha espontaneamente”;

·       p. 149: “(...) ela não quereria ter com muita freqüência o estado de graça. Seria como cair num vício, iria atraí-la como um vício, ela se tornaria contemplativa como os tomadores de ópio”;

·       p. 149: “E se aparecesse mais a miúdo, Lori tinha certeza de que abusaria: passaria a querer viver permanentemente em graça”;

·       p. 150: “(...) era como se o corpo todo acabasse de sair de um sorriso suave”.

Há muito mais, mas não importa.

As pessoas não notam, porque não transparece, a pessoa não se comporta como uma beata, não fica extasiada como os santos que estão recebendo: é interior. Não é para ninguém, é só para si; se os outros notam é porque quem está passando por isso se torna cada vez mais desinteressado.

Vitória, sábado, 23 de dezembro de 2006.

Círculos de Criação

 

Desde a Tribo do Cão que se tornou dominante a partir da loba e seus filhotes - depois pós-lobos ou pré-cães - foram se criando os círculos de expansão rápida, situando-se para além das criações femininas essas outras, masculinas, que são mais recentes, porque dependeram de alguns homens adotarem a loba (imediatamente ela ameaçava os queridinhos-garotinhos, um perigo inconcebível e inaceitável). Com as invenções das mães-mulheres não havia avanço senão muito lento, ao ritmo de milhões de anos, pois elas dominaram pelo menos cinco milhões de anos, no ritmo de 1/500 com o atual dos pais-filhos.

Quando os homens inventaram seus bio-instrumentos (com mais certeza a partir dos cro-magnons há 80 ou 70 mil anos) a coletividade progrediu rapidamente e a Tribo do Cão dominou todas as outras. Depois a Tribo do Cão-Cavalo (a que foi ajuntado o cavalo) tornou-se a dominante e isso gerou os círculos-de-expansão dos sapiens, como chamei, CÍRCULOS DE CRIAÇÃO, porque criaram a humanidade.

CÍRCULOS SUCESSIVOS (foram se deslocando conforme as invenções iam ocorrendo – elas não poderiam se dar todas no mesmo lugar, como não se dão até hoje; como disse Trotsky e eu coloquei como uma das leis da dialética as mudanças são diferenciais nos conjuntos, fazendo-os acumular potência a ritmos distintos)


Elipse: Círculo do cão
 

 


Elipse: Círculo do arco-e-flecha
Elipse: Círculo da lança
Elipse: Círculo do cavalo
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Evidentemente isso deixou traços que podem ser mapeados para seguirmos (precisamente) a expansão da humanidade das cavernas às pós-cavernas às pré-cidades às cidades (a primeira foi Jericó, há somente 11 mil anos, significando que o trânsito durou 70 ou 60 mil anos – foi o prazo de ocupação do mundo pelos cro-magnons desde o local de origem, e o do desenvolvimento de todos os instrumentos, biológicos ou não).

Vitória, sábado, 16 de dezembro de 2006.

Cavalar Sobrevida Canina dos Homens

 

Já vimos que a incorporação dos bioinstrumentos significou muito para a coletividade humana e mais ainda para os homens em particular, pois as mulheres já tinham vida mais longa, talvez muito mais longa que essa média de cinco anos de agora, já que viviam resguardadas nas cavernas, ao passo que os homens saíam à caça mesmo sem a grande boca do cachorro e a perna longa do cavalo.

Terá havido um momento nítido a partir do qual os homens encompridaram suas vidas em muitos e muitos anos, primeiro de 25 para 35 e depois para 45 anos e além. Antes disso as mulheres tinham muito mais gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, tendo em vista que os homens morriam às pencas das feridas das feras e das infecções subseqüentes. De modo que logo depois da incorporação dos cães e em seguida dos cavalos a vida média masculina começou a dilatar, devendo ser achados ossos de pessoas de mais idade. É fácil pensar que mais proteína significa construção mais apurada do corpo, menos deficiências não-congênitas, mais disposição para prosseguir e tudo aquilo que os biomédicos dirão.

Se antes tínhamos dos 15 aos 25 anos 10 anos de utilidade, com os cães e cavalos chegamos a 20, 30, 40 anos mais, o que significou muito mais filhos, que por sua vez viviam mais também, pois os cães estavam sendo estraçalhados em nosso lugar. Essas grandes criaturas batalharam junto de nós contra a Natureza e contra os inimigos humanos e hoje as maltratarmos: veja só como a espécie humana é ingrata! Por longuíssimas gerações (mais de duas ou três mil delas) esses valentes se jogaram contra as feras para nos defender.

Vitória, sexta-feira, 22 de dezembro de 2006.

 

NOSSOS GRANDES HERÓIS MASCULINOS (os femininos são outros)

·       CÃO

Cão doméstico, mamífero carnívoro considerado o primeiro animal a ser domesticado. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

·       CAVALO

Cavalo, nome comum de uma espécie de mamífero perissodáctilo (com número ímpar de dedos), que pertence à família dos Eqüídeos. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.