Círculos de Criação
Desde a Tribo do Cão que se tornou
dominante a partir da loba e seus filhotes - depois pós-lobos ou pré-cães -
foram se criando os círculos de expansão rápida, situando-se para além das
criações femininas essas outras, masculinas, que são mais recentes, porque
dependeram de alguns homens adotarem a loba (imediatamente ela ameaçava os
queridinhos-garotinhos, um perigo inconcebível e inaceitável). Com as invenções
das mães-mulheres não havia avanço senão muito lento, ao ritmo de milhões de
anos, pois elas dominaram pelo menos cinco milhões de anos, no ritmo de 1/500
com o atual dos pais-filhos.
Quando os homens inventaram seus
bio-instrumentos (com mais certeza a partir dos cro-magnons há 80 ou 70 mil
anos) a coletividade progrediu rapidamente e a Tribo do Cão dominou todas as
outras. Depois a Tribo do Cão-Cavalo (a que foi ajuntado o cavalo) tornou-se a
dominante e isso gerou os círculos-de-expansão dos sapiens, como chamei,
CÍRCULOS DE CRIAÇÃO, porque criaram a humanidade.
CÍRCULOS
SUCESSIVOS (foram
se deslocando conforme as invenções iam ocorrendo – elas não poderiam se dar
todas no mesmo lugar, como não se dão até hoje; como disse Trotsky e eu
coloquei como uma das leis da dialética as mudanças são diferenciais nos
conjuntos, fazendo-os acumular potência a ritmos distintos)
Evidentemente isso deixou traços
que podem ser mapeados para seguirmos (precisamente) a expansão da humanidade
das cavernas às pós-cavernas às pré-cidades às cidades (a primeira foi Jericó,
há somente 11 mil anos, significando que o trânsito durou 70 ou 60 mil anos –
foi o prazo de ocupação do mundo pelos cro-magnons desde o local de origem, e o
do desenvolvimento de todos os instrumentos, biológicos ou não).
Vitória, sábado, 16 de dezembro de
2006.
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