segunda-feira, 1 de janeiro de 2018


Evitando o Desperdício Ninguém Vai Ficar na Mão

 

A CESAN Companhia de Saneamento do Espírito Santo vem ganhando ao longo dos anos os prêmios de melhor desempenho no seu setor, dentro do Brasil; é eficiente ao seu modo e neste ano de 2006 lançou essa campanha do título “evitando o desperdício ninguém vai ficar na mão”, que uso no sentido mais amplo mundial: como só 20 % estão nas melhores condições em 6,4 bilhões de indivíduos mais de 5,0 bilhões estão passando necessidades em vários níveis e desses mais de um bilhão está passando fome.

Sinal que há desperdício.

MUITOS desperdícios, como se poderia facilmente retratar. Faria sentido alguém realizar um levantamento dos casos mais clamorosos em todo o planeta e alguém em toda nação fazer para seu país. O Brasil, particularmente, é a pátria dos desperdícios dos governos, das empresas, das elites burguesas em todos os patamares. Desperdícios das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo), desperdícios nas 6,5 mil profissões, na Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, a saúde, segurança e transportes), em todas as chaves e bandeiras. Tanta gente gasta com displicência, e a tantos faz falta.

Como na Rede Cognata mão = MÃE = MISÉRIA = NÃO = APOIO (e segue), podemos reformar a frase como “evitando o desperdício ninguém vai ficar na miséria”. Mas ficou. Ficaram, e foram muitos através da Terra, reduzidos à mais baixa humanidade. Não arranjaram solução ou proteção para eles. Nem eles mesmos nem os outros em seus nomes.

Eis que uma frase simples da CESAN permitirá desvendar todo um mundo de relações humanas na Terra.

Vitória, quarta-feira, 25 de janeiro de 2006 (aniversário de 20 anos de Gabriel).

 

A CESAN E A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA
ARTIGO 1º
A Água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada religião, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Estatísticas Psicológicas

 

A Estatística, como qualquer matemática ou esquemática, não faz menção a objetos e sim aos esquemas ou mathemas gerais. Evidentemente ela é empregável em tudo, mas como está havendo tanta especialização (que é útil e perigosa ao mesmo tempo) devemos abordar essas derivações.

DERIVAÇÃO PSICOLÓGICA (pois há especificidades)

·       Estatística de figuras ou psicanálises (por exemplo, essas das enquetes políticas):

DAS PESSOAS

1.       Dos indivíduos;

2.       Das famílias;

3.      Dos grupos;

4.      Dos ambientes;

·       Estatística de objetivos ou psico-sínteses (para compra de produtos);

·       Estatísticas produtivas ou econômicas:

1.       Estatísticas agropecuárias-extrativistas;

2.       Estatísticas industriais;

3.      Estatísticas comerciais;

4.      Estatísticas de serviços;

5.      Estatísticas bancárias;

·       Estatísticas organizativas ou sociológicas:

DOS AMBIENTES

1.       Das cidades-municípios;

2.       Dos estados;

3.      Das nações;

4.      Dos mundos (agora só há um).

·       Estatísticas espaçotemporais ou geo-históricas.

a)      Estatísticas históricas;

b)     Estatísticas geográficas.

Em resumo, em vez de a Estatística se manter distante como império olímpico aos cuidados dos deuses pode descer à Terra para tratar das coisas mortais, inclusive especialmente da Chave da Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transportes) ou da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e Vida-racional no centro do centro) ou de qualquer outra chave ou bandeira.

A Estatística pode se especializar em tantos espécimes quantos são os interesses humanos, abrindo assim muito mais campos de trabalho. Ela pode trabalhar agora a realidade com as categorias mínimas do modelo, obtendo ao cabo um panorama geral mesmo.

Vitória, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006.

Estatística e Probabilidade Tributárias

 

CAMPARTÍCULA (tijolo fundamental com pólo norte e pólo sul magnéticos)

Probabilidade
(Campo, conjunto): ordem
 

Seta para a Esquerda e para a Direita: Retroalimentação tributária
 
 
 

Estatística
(Partículas, pontos): caos

Como vimos, idealmente o Tributo geral estatal é um globo pequeno dentro de outro maior, a realidade produtivorganizativa. A organização, passagem do estado de caos estatístico dos dados à ordem desejada probabilístico-projetiva significaria usar a Estatística para prover tal superordem com o mínimo de elementos extraídos como sub-rotina da coleta de informações pelos impostos (tirar nota fiscal é instituir relação estatístico-probabilística, só que isso não é aproveitado, o tributo estatal por enquanto resume-se a extrair dinheiro e recursos).

Pelo contrário, deveríamos ter um conjunto extenso de pontos-dados sendo pela Estatística organizados em campo probabilístico-projetivo que permita projeções, induções como métrica do futuro. Ou seja, o globo tributário menor no centro cria sinapses ou ordens informativas que do caos de dados extraem ordem compreensiva-preditiva dos futuros movimentos esperados do Real geral. Estaremos criando MENTE TRIBUTÁRIA. Uns poucos pontos isolados, convenientemente escolhidos, permitiriam em minimax - máximo com mínimo - prever as oscilações do campo-conjunto da realidade. Não podemos conhecer a realidade toda: porisso pegamos uns pontos, juntamo-los em esquemática ou matemática pela estatística e podemos então supor que o Real vai fazer estes ou aqueles movimentos, refinando-se o modelo aos poucos.

Esse seria o mecanismo fundamental da Tela Tributária: como sub-rotina da coleta indefesa de dados obter capacidade racional de fazer previsões. Por meio de tal mecanismo subsidiário poderíamos saber muito mais sobre os sonegadores e seus jogos de ocultamento de dados.

Vitória, quinta-feira, 19 de janeiro de 2006.

Esculturação Urbana

 

Partindo do livro Anti-Cubo que pretendo escrever (de preferência em parceria com alguém, algum arquiteto e engenheiro, pois há tanto a fazer) concebi que poderíamos estar vivendo em ambientes onde não existissem esses fatídicos paralelepípedos que são os prédios.

GAUDÍ E OS PARALELEPÍPEDOS (excesso de um, falta do outro)


Precisamos esculpir os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos) para acomodar melhor as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), para estas o quarto, a casa, a quadra e o bairro.

PRÉDIOS ESCULPIDOS

Podemos pensar em prédios assim, como esculturas mesmo, onde as formas preponderem sobre os conteúdos, porque forma e estrutura são dois motores independentes. O mundo está ficando tão grande em objetivos ou necessidades de variação que as grandes empresas poderão patrocinar edifícios mirabolantes apenas para se distinguirem e introduzirem novidades no horizonte do mundo.

QUADRAS E BAIRROS ESCULPÍDOS

Não essa coisa ainda quadrada, mas arredondada, oblonga tanto na vertical quanto na horizontal, nesta no comprimento e em profundidade, acima e abaixo da terra NATURALMENTE POSTO. Depois distritos inteiros seriam esculpidos de uma vez. Tal audácia jamais se poderia ter nos tempos anteriores, porque o volume de dinheiro exigido era grande demais, ao passo que agora há socioeconomia ou produçãorganização que baste e sobre. Por exemplo, o bairro antigamente distante da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro foi todo construído por grandes empresas, mas aos poucos, não todo de uma vez. Poderia ser, agora, para dezenas de milhares de moradores e milhares de empresas (agropecuárias-extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias), todas integradas, todas conectadas no mesmo propósito e geridas pela mesma entidade administradora.
MODELADO NAS TRÊS DIREÇÕES


ECOESCULTURAÇÃO

Aqui já estamos junto daquele conceito antigo de ecoplanejamento e ecomodelação, a esculturação de toda a Natureza, de que os jardins de Burle Marx, digamos, são apenas uma parte enquanto potência.
A FLORESTA DA TIJUCA É ARTIFICIAL E UM EXEMPLO DE COMO     PODEMOS RECONSTRUIR A NATUREZA EM VASTAS ÁREAS (melhor que isso, até)

NOVOS EDIFÍCIOS (no exterior)


Enfim, da casa à cidade e além podemos agora esculpir psicologicamente os ambientes humanos em áreas e volumes cada vez maiores. Claro que não será para todos, pois caro, até muito, muito caro nos desenhos mais bem feitos. Para ricos e médio-altos, muito além daqueles bairros americanos, em que as casas ainda seguem o padrão antigo quadrado-cúbico. E não estão integrados.

Vitória, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006.

Escritório Público

 

Não está dando para acompanhar a tecnociência em termos de produtos (nem, é claro, em termos de publicações: nem os tecnocientistas muito especializados ou particularizados conseguem fazer isso). Nem os ricos conseguem mais fazer isso, pois a publicação-de-produtos, se assim podemos dizer, foi aceleradíssima nesses tempos.

A DIMENSÃO DA OFERTA E O APROVEITAMENTO DELA

Máxima oferta (ninguém consegue acompanhar)
Ricos
aproveitamento
Médio-altos
Médios
 
Pobres
 
Miseráveis
 

Assim, o consórcio governamental dos pobres deveria prover um Escritório Público geral espalhado na maioria das cidades-municípios (no Brasil 5,5 mil; contando 10 bairros e distritos em média, uns 60 mil escritórios com combinação dos três níveis federal, estadual e municipal): sendo financiado pelos tributos as máquinas, os aparelhos, os instrumentos e os programas poderiam ser substituídos de dois em dois anos ou o que fosse, de modo a sempre estar ali a última palavra em avanços e capacidades, sendo os usuários continuamente treinados (com algumas máquinas mais antigas para os retardatários e os acomodados ao passado). As pessoas pagariam o aluguel, os funcionários, a decadência e substituição dos objetos ou em resumo o custo; ou seria subsidiados pelos tributos que todos pagamos.

Todos teriam acesso a fax, a e-mail, a conversações via Internet, a telefonia VOIP, a tudo que os computadores podem proporcionar, inclusive cópias; caixas de trabalho PESSOAIS (individuais, familiares, grupais e até empresariais para as micro e pequenas empresas) seriam fixadas no HD e assim por diante, de modo que cada um pudesse ter seu endereço fixo e inviolável pelos demais usuários e pelos governempresas.

O objetivo, é claro, é constituir uma verdadeira comunidade internacional patrocinada amplamente pela ONU e mais particularmente pelos vários níveis ambientais internos (nação, estados, municípios-cidades), ligando todos com todos. Estando um EP em cada bairro ou distrito as distâncias não seriam tão grandes assim, principalmente para os jovens, muito mais interessados que os ocupadíssimos pais e mães. Não se trata de oferecer só nas escolas no período escolar, mas todo o tempo, de dia e de noite, nos maiores centros o EP aberto dia e noite, 24 horas, o ano inteiro.

Vitória, quinta-feira, 19 de janeiro de 2006.

 

POR ACASO UMA PALESTRA NA INTERNET

Palestra: Joint OECD/UN/UNDP/World Bank Global Forum – Exploiting Digital Opportunities for Poverty Reduction (Paris, 5 e 6 de março de 2001)
Autor:
Tadao Takahashi e Maria Inês Bastos/SocInfo

domingo, 31 de dezembro de 2017


Redes de Mídia

 

São redes no sentido de linhas com nós e também no sentido de instrumentos de aprisionamento, por exemplo, redes psicológicas que prendem como as de aranhas às moscas.

REDIOTAS (uns são mais aprisionados que outros – vendo tanta gente falando tanto tempo nos celulares percebemos que a humanidade quase toda foi capturada, como consta no livro-filme de Stephen King, Celular, com John Cusack e Samuel L. Jackson)

REDIOTAS.
PRISIONEIROS (em milhões).
Cinema.
 
Internet.
 
Jornal.
 
Livro-Editoria.
 
Rádio.
 
Revista.
 
TV.
 

É claro que há prazer, senão não nos capturariam. Em particular, abandonei a TV aberta em 1992 e só uso Web e livros, celular raramente, estou menos preso. Assim como está em Prisioneiros das Cidades, somos escravizados também nesses quesitos da conectividade e na serventia de notícias, que nos fazem pensar que controlamos o mundo cada vez maior.

É fato que estamos atrelados.

Mas, por quem e como?

A REDE PSICOLÓGICA DE SUBMISSÕES

1.       Pessoas ou psicanálises ou quem, envolvidas no aprisionamento;

2.       Ambientes ou psico-sínteses ou metas ou objetivos do tecido de dependências;

3.      Produções ou economias ou com que nos abafam;

4.      Organizações (digamos, a quem serve a CNN?) ou sociologias ou com que se dá a subordinação;

5.      Quandonde ou espaçotempo ou geo-história da sujeição.

Não é prateoria da conspiração (embora ela seja 50/50), é meramente detalhamento, separar as peças indistintas para rearruma-las em novos sentidos compreensivos.

Vitória, domingo, 31 de dezembro de 2017.

GAVA.

Alfa Aberto

 

O ALFABETO, ALFABETÁRIO (alfa, beta, gama – ABCD/ário, como disse alguém)

Resultado de imagem para alfabeto

Acontece que essas letrinhas, 26, levam segundo o Google Livros ou o Projeto Gutenberg, a 130 milhões de livros (embora eu pense que sejam mais).

GUTENBERG-GOOGLE

Resultado de imagem para livros existentes segundo o projeto gutenberg
Mais antigo, 1971.
Hypescience.
Segundo o Google, existem 129.864.880 livros diferentes no momento.
Por Luciana Galastri, em 8.08.2010

Como dizem o TAO, a dialética e o MP Modelo Pirâmide, tudo que é bom é ruim também 50/50 (porisso temo pelo MP, se ele for bom). As letrinhas nos levam longe, mas quem vai ler 130 milhões de livros, muitos deles em línguas inacessíveis? E assuntos diferentíssimos também. Sem falar que não há agrupamento, quer dizer, depuração e encaixamento dos assuntos por proximidade.

Essa humanidade coletiva abre o universo para os indivíduos, mas abre “demais”, quer dizer, o coloca além de nosso alcance pessoal. Como fazer para aproximar o coletivo do individual? Primeiro que nem havia eixo de aproximação (depois, em 1992 surgiu o MP).

APROXIMANDO AS PESSOAMBIENTES

APROXIMANDO AMBIENTES DE PESSOAS.
Reconfigurando o mundo.
Reconfigurando as nações.
Reconfigurando os estados.
Reconfigurando as cidades-municípios.
APROXIMANDO PESSOAS DE AMBIENTES.
Reconfigurando as empresas.
Reconfigurando os grupos.
Reconfigurando as famílias.
Reconfigurando os indivíduos.

Sabemos agora que há 130 milhões de memórias-livros, fora as outras, como memorandos, leis e tudo isso, sem falar em filmes, fotografias, desenhos, tudo das 29 tecnartes: como colocar tanto ao alcance dos indivíduos sem afogar-nos nas sopas de letrinhas? Há que lembrar que juntar indivíduos a memórias é produzir outras, novas, que vão gerar mais livros e registros na mídia (Revista, Rádio, Internet, TV, Cinema, Jornal – e os livros).

O nosso trabalho afora não é somente de oposição à finitude pretérita, como principalmente contra o afogamento na indelimitação, no excesso de oportunidades.

Vitória, domingo, 31 de dezembro de 2017.

GAVA.