Escritório Público
Não está dando para acompanhar a
tecnociência em termos de produtos (nem, é claro, em termos de publicações: nem
os tecnocientistas muito especializados ou particularizados conseguem fazer
isso). Nem os ricos conseguem mais fazer isso, pois a publicação-de-produtos,
se assim podemos dizer, foi aceleradíssima nesses tempos.
A
DIMENSÃO DA OFERTA E O APROVEITAMENTO DELA
Máxima oferta (ninguém consegue
acompanhar)
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Ricos
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aproveitamento
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Médio-altos
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Médios
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Pobres
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Miseráveis
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Assim, o consórcio governamental dos
pobres deveria prover um Escritório Público geral espalhado na maioria das
cidades-municípios (no Brasil 5,5 mil; contando 10 bairros e distritos em
média, uns 60 mil escritórios com combinação dos três níveis federal, estadual e
municipal): sendo financiado pelos tributos as máquinas, os aparelhos, os instrumentos
e os programas poderiam ser substituídos de dois em dois anos ou o que fosse,
de modo a sempre estar ali a última palavra em avanços e capacidades, sendo os
usuários continuamente treinados (com algumas máquinas mais antigas para os
retardatários e os acomodados ao passado). As pessoas pagariam o aluguel, os
funcionários, a decadência e substituição dos objetos ou em resumo o custo; ou
seria subsidiados pelos tributos que todos pagamos.
Todos teriam acesso a fax, a e-mail, a
conversações via Internet, a telefonia VOIP, a tudo que os computadores podem
proporcionar, inclusive cópias; caixas de trabalho PESSOAIS (individuais,
familiares, grupais e até empresariais para as micro e pequenas empresas) seriam
fixadas no HD e assim por diante, de modo que cada um pudesse ter seu endereço
fixo e inviolável pelos demais usuários e pelos governempresas.
O objetivo, é claro, é constituir uma
verdadeira comunidade internacional patrocinada amplamente pela ONU e mais
particularmente pelos vários níveis ambientais internos (nação, estados,
municípios-cidades), ligando todos com todos. Estando um EP em cada bairro ou
distrito as distâncias não seriam tão grandes assim, principalmente para os
jovens, muito mais interessados que os ocupadíssimos pais e mães. Não se trata
de oferecer só nas escolas no período escolar, mas todo o tempo, de dia e de
noite, nos maiores centros o EP aberto dia e noite, 24 horas, o ano inteiro.
Vitória, quinta-feira, 19 de janeiro
de 2006.
POR
ACASO UMA PALESTRA NA INTERNET
Palestra:
Joint OECD/UN/UNDP/World Bank Global Forum – Exploiting Digital Opportunities
for Poverty Reduction (Paris, 5 e 6 de março de 2001)
Autor: Tadao Takahashi e Maria Inês Bastos/SocInfo |
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