quinta-feira, 28 de dezembro de 2017


O Príncipe Engraçado

 

A Rede Cognata diz que engraçado = ENCANTADO = ENCONTRADO = POTENTE = PRUDENTE = PATENTE e segue. Assim, o Príncipe Encantado = PRÍNCIPE ENGRAÇADO = PRÍNCIPE ENCONTRADO.

Mas príncipe = FILHOS = PINTOS = SOBERANOS (a princesa está fazendo a projeção de que ele será rei quando o rei atual morrer; ela é uma interesseira também, está buscando o melhor futuro) = EMPINADOS (duros, no sentido de estarem eretos, prontos para o sexo) = PODEROSO = FUDEROSO (uma gíria brasileira) = FANTASIA= ENGENHARIA = SACANA (significando sexo variado e inventivo, ousado).

Que é melhor que PODEROSO ENGRAÇADO?

Mas isso não teria explicação não fosse o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). Sabemos que na RC sapo = SEXO = PIRU = PAU = HOMEM = SONHO = SOMA = SANÇÃO = PUNÇÃO = SÓ = PRISIONEIRO e segue. Mas a explicação vem mesmo da vida contida e contadinha da Caverna geral na qual ficavam as mulheres em serviços repetitivos, sem liberdade, sonhando com a libertação dos grandes espaços e dos tempos não-cíclicos. Por um lado estão presas molecularmente à repetição, aos círculos, por outro sonham com o rompimento, com fugir de casa, com encontrar o PODEROSO ENGRAÇADO que as levará para um castelo, a casa-caverna rica e sem trabalho, a CASA DO SENHOR. Se for um grande fodedor (piru potente), se for galante (príncipe), se for engraçado melhor ainda.

E engraçado é potente porque é confiante, porque é despreocupado; quem esteja aflito não pode ser uma pessoa poderosa, porque está cheio de preocupações com o futuro e porque é menor que o futuro.

As mulheres não são idiotas, nós sabemos; mas são ainda mais espertas do que se imaginava antes.

Vitória, quinta-feira, 12 de janeiro de 2006.

 

A FANTASIA DO PRÍNCIPE (conto de Portugal, colhido por Adolfo Coelho)

Era uma vez um rei que não tinha filhos e tinha muita paixão por isso, e a mulher disse que Deus lhe desse um filho mesmo que fosse um sapo. Houve de ter um filhinho como um sapo; depois botaram as folhas a ver se havia quem o queria criar, mas ninguém se animava a vir. O rei, vendo que o sopito do filho não havia quem o queria criar, anunciou que, se houvesse alguma mulher que o quisesse criar, lho dava em casamento e lhe dava o reino.

O Imenso Volume de Indiferença

 

Certa vez lá para trás falei do III (índice de importância individual) para avaliar qual seria a potência sintanalisante da presença de qualquer um, conforme sua raridade no mundo nas várias caixas onde estivesse representado. Há quase 200 presidentes a cada quatro ou cinco anos, mas só um Pelé, de forma que este tende a ser mais reconhecido.

Como as pessoas são, por natureza e definição, autocentradas em sua avaliação do universo, constituem por assim dizer uma espécie de mídia (TV, Revista, Jornal, Livro-Editoria, Rádio e Internet) de si. O tempo todo elas parecem estar no centro dos acontecimentos, mas o indivíduo é um só em 6,4 bilhões, 1/6.400.000.000. Não há modo de representar isso, exceto talvez dizendo que se cada um fosse distrito ou bairro ainda assim seria um em dois ou três milhões. Se fosse uma cidade não passaria de um popular num estádio superlotado como o Maracanã com 200 ou 300 mil espectadores, o dobro de sua capacidade.

Ninguém está olhando para nós, exceto os indivíduos próximos, a nossa família e mais algumas, talvez o grupo no qual estejamos, parte da empresa na qual trabalhamos. Em volta de nós está tremenda indiferença quanto à nossa existência. As pessoas reclamam do egoísmo, mas ele não passa de uma defesa angustiada da ausência do próximo, que está cada vez mais distante: as pessoas louvam as estátuas ideais de si como autodefesa. Se não fizessem isso enlouqueceriam quando notassem a verdade: que cada um e todos passam ao largo de si, sem qualquer comunicação. As coisas foram muito bem feitas, porque se o indivíduo notasse sua desimportância enlouqueceria fatalmente. É porisso mesmo que as pessoas se juntam em multidões em estádios, porque parece que estão juntos; é porisso que falam compulsivamente, porque a comunicação parece criar laços; é porisso que vivem e simbolizam o amor, porque ele parece fazer fluir para o outro e vice-versa. Se o indivíduo parasse para ver que todos passam por ele também iludidos desabaria em autocomiseração, que é o que acontece durante as fases de doença, quando a indiferença de todos e cada um se manifesta com agudeza e cessam as notícias de si. Só os doentes, os iluminados e os santos/sábios sabem viver solitariamente. Porisso a doença mortal é uma espécie de iluminação.

Vitória, terça-feira, 17 de janeiro de 2006.

O Espaçotempo dos Mapas

 

Já falei da necessidade de estabelecermos métricas temporais para as diversas fases da geo-história do universo, mas agoraqui se trata se avançarmos um pouco mais.

O ESPAÇOTEMPO CADA VEZ MAIS FOCADO NA PONTESCADA CIENTÍFICA, E AS CIÊNCIAS CORRELATAS (tempos muito largos no começo e muito afinados ao término)

PONTESCADA CIENTÍFICA
CORRELAÇÃO GEO-ALGÉBRICA ESPAÇOTEMPORAL
Física-Química
Geologia
Biologia-p.2
Paleontologia
Psicologia-p.3
Antropologia
Arqueologia
Geo-história:
  1. Antiguidade (até 476);
  2. Idade Média (476 a 1453);
  3. Idade Moderna (1453 a 1789);
  4. Idade Contemporânea (1789 a 1991);
  5. Idade Pós-Contemporânea (depois de 1991).
Informática-p.4
?
Cosmologia-p.5
?
Dialógica-p.6
?

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Há um ADENSAMENTO PSICOLÓGICO, por assim dizer, em que a densidade de razões-emoções cresce exponencialmente. Há menos tempo em menos espaço, a VELOCIDADE DE VIVER, a velocidade psicológica (mecânica das figuras ou psicanálises, mecânica dos objetivos ou psico-sínteses, mecânica das produções ou economias, mecânicas das organizações ou sociologias, mecânicas espaçotemporais ou geo-históricas) cresce demais.

Enfim, a pergunta é esta: de que ET estamos falando? Em cada caso, em cada patamar a resposta é diferente e não adianta mesmo nada aplicar a mesma métrica a tudo, porque veríamos desfocadamente. O ET dos antigos era muito mais largo que o nosso e as almas se adequavam a ele. O dos modernos era mais lento que o nosso, pós-contemporâneo, que é muito mais agitado em várias ordens de grandeza. Há tremenda agitação agora, com muito mais para saber e viver em menos tempo. Muito mais é oferecido. Como antes era ofertado bem menos no quê os espíritos ocupavam seu tempo mais largo? Com muito menos dados eles se empenhavam muito mais para pensar, de modo algum podendo ser julgados tolos.

Vitória, quarta-feira, 18 de janeiro de 2006.

O Discurso do Método e o Método do Discurso

 

Descartes é de 1596 a 1650, viveu entre datas apenas 54 anos, mas revolucionou o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) tal como era tido até então. Muitos interferiram nisso, inclusive principalmente Francis Bacon, e Galileu, mas ele ficou notabilizado. Já se passaram 400 anos do nascimento (espero que tenham comemorado) e em 2050 (espero que comemorem) teremos os 400 anos da morte dele. Apesar de eu verberar contra Descartes por outros motivos não será pelo fato de ter introduzido o Método.

Entrementes, no modelo (como já tratei várias vezes) o método seria muito mais vasto, servindo não apenas para as formas gerais altas e baixas de Conhecimento, como postas acima, como ainda para as pontescadas científica e técnica.

COLOCAREI A PONTESCADA CIENTÍFICA ... (a separação ou explicitação didática teria sido muito proveitosa, porque faria envidar esforços particulares segundo as classes ou grupos de conhecimentos)

·       Método físico-químico;

·       Método biológico-p.2;

·       Método psicológico-p.3;

·       Método informacional-p.4;

·       Método cosmológico-p.5;

·       Método dialógico-p.6.

Claro, um método geral serve, mas serve bem menos que poderiam servir seis frações, porque conforme se vai subindo a pirâmide tudo vai ficando enormemente mais complicado e as observações mais sutis. A inversão das palavras “discurso do método” sugere também o conhecimento baixo equivalente da dialógica, a discursiva, como chamei.

... E DEPOIS A PONTESCADA TÉCNICA

·       Método de engenharia/X1;

·       Método de medicina/X2;

·       Método de psiquiatria/X3;

·       Método de cibernética/X4;

·       Método de astronomia/X5;

·       Método de discursiva/X6.

É claro que os de baixo são derivados dos de cima, porisso o “método de discursiva/X6” é dependente do método dialógico-p.6. O MÉTODO DO DISCURSO serviria muito aos políticos partidários ou ideólogos - à Filosofia baixa -, mas serviria igualmente a qualquer discursador. Como existem tantos discursos hoje em dia, ele teria ampla serventia. Evidentemente isso da retórica que vem se desenvolvendo desde os sofistas gregos é insuficiente, é incompleto, não é terminal.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2006.

 

O DISCURSO SOBRE O MÉTODO

Método científico
Método científico, conjunto de procedimentos racionais, baseados em regras, através do qual é possível alcançar a verdade científica. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

O DISCURSADOR

Descartes, René (1596-1650), filósofo francês, cientista e matemático. É também muito conhecido pelo nome em latim, Renatus Cartesius. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

O Anúncio do Mundo no Xadrez

 

O TABULEIRO COM AS PEÇAS (tradicionalmente)


Normalmente se atribui aos indianos a invenção e ela representaria originalmente elefantes e disputa militar em campo de batalha.

OLHANDO DE OUTRO MODO

·       Peões: trabalhadores, operários, proletariado, o trabalho construtivo em si como força bruta;

·       Torres: a posse da terra e o patrimônio em geral, as propriedades, o poder capitalista, digamos – o espaçotempo ou geo-história, o campo de enfrentamento dos pares polares oposto-complementares de soma zero 50/50;

·       Cavalos: os transportes (por ar, por água, por terra/solo e por fogo/energia, neste caso Internet);

·       Bispos: as religiões, a fé, a credulidade nacional, o domínio mental;

·       As rainhas (na Rede Cognata = AS MÃES, as mulheres): o lado feminino, a condição de organização ou sociologia;

·       Os reis (na RC = OS HOMENS, os filhos): o lado masculino, a condição de produção ou economia.

a)                  A alternância das casas representaria os ciclos sim-não ou o yin-yang, como é posto no Oriente;

b)                 Os dois campos (das pretas e das brancas) representariam os pares polares;

c)                  O fato de serem dois campos com duas alas representaria (2 x 2) quatro partículas lógicas.

Enfim, o jogo de xadrez não está encerrado enquanto sintanálise, de modo algum, pelo contrário, há muito mais a dizer.

Vitória, quarta-feira, 11 de janeiro de 2006.

Multindexação Tributária e Homeostase Governempresarial

 

UM CÉREBRO DENTRO DE UM CORPO (chamei de corpomente: no caso, socioeconômico) – entre um e outro você deve imaginar uma rede. No Brasil tal rede tributária tem, segundo dizem, 72 ganchos ou tributos, quando eram há poucos anos “apenas” 58.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

Como já disse, quero reduzi-los a apenas 4, sem taxas nem contribuições de melhoria, nem mais nada: quatro impostos puros sem nenhuma amarração adicional. Impostos ultra-sensíveis capazes de mensurar todos os movimentos estatísticos do corpo socioeconômico. A mente-tributária de dentro reagiria aos mínimos movimentos do corpo, fazendo projeções probabilísticas sobre o passado (e não sobre o futuro, como já mostrei, porque o futuro não existe).

Os laços seriam como linhas muito sensíveis, como sinapses ligando o corpo à mente multifuncional, criando essa multindexação de que falei, cuja sensibilidade seria graduada conforme as várias capacidades (A, B, C, D, E para ricos, médio-altos, médios, médio-baixos e miseráveis em termos de habilidades).

Em tese os governempresas deveriam conter as oscilações do corpo socioeconômico dentro dos 95 %, nunca deixando ultrapassar as margens; e os G/E mais afinados seriam capazes de centralizar mais ainda, para frações cada vez menores, em torno do eixo, realizando retroalimentação segundo a segundo através do que denominei “tela tributária”. Esse deveria ser o papel tributário dos governos, porque qual seria a outra razão para lhe atribuirmos capacidade de recolher tributos?

Para quê montar essa imensa formestrutura de recolhimento tributário (de que faço parte no nível estadual), o Fisco geral, se não fosse para o propósito relevante de conseguir a homeostase em nível minimax, o máximo com o mínimo? É de tal afinação que precisamos. O custo exagerado da máquina estatal, sem grande relevância visível, não deve ser tolerado pelo coletivo de produçãorganização. O governo deveria estar treinando e sendo treinado a todo instante para perseguir as metas minimax custo-benefício do aparelho tributário face-a-face com a capacidade do Estado de promover a homeostase geral. Os governos de hoje não são nada espertos.

Vitória, segunda-feira, 16 de janeiro de 2006.

 

T EQUILÍBRIO E A CURVA DO SINO (observe que 95 % devem estar entre a esquerda e a direita, apenas 2,5 % ficando entre esquerda e superesquerda e 2,5 % ficando entre direita e superdireita)


 

 


Mudança de Pele

 

Contando que a Terra tenha mesmo os 4,6 bilhões de anos que os tecnocientistas lhe dão, comparando isso com os 70 anos de vida de uma pessoa cada ANO dela teria 65,7 milhões de anos nossos; então, se dividíssemos isso por 365 dias do ano cada DIA teria 180,0 mil anos, cada HORA 7,5 mil anos: todo o tempo transcorrido desde o início da vida civilizada em Jericó – 11 mil anos – significaria em torno de 1,5 HORA. Sob tal ótica reducionista inaugurada por Sagan a vida-racional não vale mesmo nada, não passa de brilho fantasmagórico sobre a pele iridescente de uma bolha de sabão.

A TERRA SOB A ÓTICA DOS REDUCIONISTAS


Porém a Terra não está se dissolvendo, exceto se os tempos forem muito comprimidos; porém se os tempos forem artificialmente comprimidos o universo pode surgir e sumir em um segundo. Sob tal ótica compressionista a Terra está mudando de pele em cada era, pois em milhões de anos é como se tudo que humanidade fez significasse apenas umas pálidas mudanças na pele planetária, na superfície do planeta, e não é assim: as coisas duram aqueles tempos relativos À PERCEPÇÃO DO DOMINANTE, agoraqui a humanidade e o segundo. O relógio é de batida de um segundo ou em torno disso.

Você pode artificiar para ver qualquer coisa sob toda ótica, mas isso não será a verdade mais completa, embora siga sendo verdade; VERDADE REDUZIDA. Se você pegar a verdade reduzida do racionalismo amebiano (que diz que estamos vivendo num cisco na periferia remota de uma pequena Galáxia) e projetá-la como verdade completa estará se enganando e enganando os outros, apequenando-os de seu brilho e missão. Isso pode ser bonitinho (se, por exemplo, você construir em computação gráfica uma fusão da imagem da Terra com a da bolha acima até poderá dizer que a mão é a do Criador) e pode até nos lembrar da efemeridade dos nossos orgulhos vãos, mas isso conduzirá fatalmente a erro de interpretação.

Vitória, sábado, 14 de janeiro de 2006.

 

EVOLUÇÃO VISUAL

A EVOLUÇÃO DA TERRA
    Supõe-se que a Terra tenha 4,6 bilhões de anos. Um milhão de anos após sua formação, a superfície da Terra já apresentava um aspecto
semelhante ao atual, com rochas, oceanos e uma temperatura não muito diferente da que existe na atualidade. Para estudar a longa vida de nosso planeta, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras.
Tiago Carvalho
Ciência Hoje On-line
15/12/04
ASTRONOMIA E EXPLORAÇÃO ESPACIAL
Eu sou você amanhã
Telescópios da NASA registram imagens de sistemas planetários em formação Os telescópios espaciais Spitzer e Hubble, dois dos mais importantes da NASA, forneceram aos astrônomos imagens sem precedentes de "entulho planetário" na órbita de estrelas de tamanho próximo ao do Sol.

EVOLUÇÃO CONCEITUAL

O Universo e a Origem do Sistema Solar
O UNIVERSO
A Cosmologia é um ramo dentro da Astronomia que procurar esclarecer o processo de evolução do Universo através das relações entre o macrocosmos e o microcosmos. Essa compreensão se baseia nos últimos 4000 anos de existência do Homem desde a invenção da escrita, e muito anterior a esse período através da transmissão do conhecimento ao longo das gerações humanas.