O Medo e a Reclusão

 

                            A tartaruga é um réptil de grande longevidade, vive muito. Pode-se ler abaixo que as tartarugas podem na Natureza viver mais de 100 anos, mercê de metabolismo baixo, coração que bate lentamente e outros fatores. Se tivesse cultura como os humanos sua longevidade seria multiplicada por três e viveria então entre 300 e 400 anos.

                            É uma criatura medrosa, cuja solução para o enfrentamento da vida foi cercar-se de superproteções (BANDEIRA DA PROTEÇÃO: lar, armazenamento, saúde, segurança e transporte). É como se você levasse seu apartamento para o trabalho ou estacionasse seu carro dentro da repartição e se recusasse a sair de dentro dele.

O MÁXIMO E O MÍNIMO ENTRE OS RÉPTEIS (uns se tornaram extremamente agressivos, como as cobras, e outros profundamente retirados, como as tartarugas)

                           

 

O ÍNDICE OU APONTAMENTO DAS CRIATURAS

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A SURVA DO SINO DOS ENFRENTAMENTOS (na Vida-geral e na Vida-racional uns se mostram extraordinariamente corajosos e outros pusilânimes; os psicólogos e os biólogos deveriam estudar, porque com a re-arquiengenharia genética isso terá tremenda utilidade de defesa)

É verdade que a tartaruga vive muito e algum valor isso terá para nós, quando puder ser transferido, mas é uma vida de grande custo energético (imagine você levando sua casa nas costas para onde fosse!), de baixo rendimento, porque é o equivalente de levar a moradia aonde se fosse.

A CARAPAÇA SEM A COBRA

A COBRA SEM A CARAPAÇA

Enfim, medo excessivo não é bom.

Vitória, agosto de 2005.

 

A TARTARUGA

                            A TARTARUGA DENTRO DE CASA

                            LEVANDO O APARTAMENTO PARA O TRABALHO

                            TARTARUGAS

Tartarugas, nome comum de certos répteis (quelônios) que se caracterizam por uma carapaça rígida, que recobre seus órgãos internos. São formas de vidas muito antigas. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Cágado Mauremys leprosa     Descrição geral Habitat

Tartaruga da Amazônia Nome vulgar: TARTARUGA DA AMAZÔNIA Classe: Reptilia Ordem: Chelonia Família: Pelomedusidae

O Hedonismo do Alegria

 

                            Alegria é um preto de 150 kg que vende cocos perto do Bar do Pezão em Jardim da Penha, Vitória, Espírito Santo. Indagado sobre quanto comia ele disse que “só o básico”, fazia uma panelinha de arroz (pelo gesto com as mãos 1,5 kg), separava umas colheres para o garoto e juntava mais alguma coisa, quer dizer, pelo menos dois quilogramas em cada refeição. Vende os cocos e com a renda compra outros e bebe o lucro nos bares da redondeza. Cultiva a amizade dos que vão ali, inclusive juizes aposentados e coronéis da reserva. Tem uns 45 anos ou mais, veio do Rio de Janeiro e até onde se pode ver não possui riquezas, nem as pretende. A menos de ganhos nas loterias esse futuro não terá. Nos seus gestos (não sabemos dos pensamentos) vive, como aconselhou Cristo, somente o dia de hoje. É um hedonista sem saber da palavra e da filosofia.

                            Considerando que o universo veio do não-finito e fora o soluço eletromagnético (com as demais forças co-operando na construção) que cada um é, ele não está errado, não; pelas coisas horríveis que parte da humanidade é capaz de fazer não está nada errado.

...para o não-finito   Do não-finito...   O breve soluço eletromagnético chamado “vida”

 

O Alegria leva a vida de uma forma tranquila, não-aguda, não-exagerada como a da matéria do jornal A Gazeta em anexo, que fala desse movimento excessivo atual em torno da alimentação. Quando se pergunta por “resort” no Google vem 2,3 milhões de imagens. Nunca tinha pensado que resort fosse uma forma de hedonismo e então todo o turismo, todas as férias, tudo isso de autobenefício é. Se resort é o almejado paraíso na Terra é porque as pessoas não estão mais contando com o paraíso no Céu. As férias eternas não cativam mais e as pessoas estão preferindo as férias terrestres às celestiais, pois o hedonismo é no final das contas a negação do Céu.

A vantagem do Alegria é que ele não é aflito no gozo da Terra, vai vivendo de forma tranqüila e abençoada, curtindo sua inserção na manifestação eletromagnética.

Vitória, agosto de 2005.

 

                            HEDONISMO

DO DICIONÁRIO AURÉLIO SÉCULO XXI: [Do gr. hedoné, 'prazer', + -ismo.] S. m. 1. Ét.  Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral: "A teoria socrática do bom e do útil, da prudência,... produz, entendida pela índole voluptuária de Aristipo, o hedonismo, ou a filosofia, em que toda a humana bem-aventurança se resolve no prazer"  (Latino Coelho, A Oração da Coroa, pp. CCXXXVI-CCXXXVII). 2. Filos.  Doutrina moral do cirenaísmo.

Hedonismo, doutrina segundo a qual o prazer é o único ou o principal bem da vida e sua busca a finalidade ideal da conduta. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Hedonismo Do grego hedone, prazer. Diz-se da doutrina que considera o prazer como a essência da felicidade ou que exalta o prazer como suprema norma moral.

Hedonistas pregam liberdade e prazer acima de tudo Aproveite a atmosfera de liberdade, onde o prazer vem acima de tudo. Os resorts e clubes de hedonismo são voltados exclusivamente para os que querem se divertir, passar momentos agradáveis, alegres, conhecer outras pessoas, tudo sem obrigações.

Normal Curva das Armadilhas

 

                            É NORMAL (mas não é agradável)

Quando passamos pela vida há chance 50/50 de sermos ou não-sermos atingidos por armadilhas e traições. A Natureza não nos prefere para isso nem deixa de atribuir potencialmente a quem quer que seja o seu quinhão, apenas vai acontecer. Então, qualquer artigo vai servir para expor a questão, razão pela qual tomei qualquer da Internet, o que continha a curva acima. Uma fração pequena de 1/40 vai ser atingida o tempo todo, uma fração pequena de 2,5 % vai escapar de todas e a grande maioria, 95 %, vai ser pega de alguma forma.

Então, deveriam nos preparar nas escolas, como agora preparam as crianças para a sexualidade, porque tanto quanto o sexo as armadilhas e traições são um dos fenômenos da existência. TODOS são pegos, sem distinção de classe econômico-financeira, de sexo, de ocupação, de raça, de idade, de crença. Uns 2,5 % de todos (na humanidade atual de 6,4 bilhões 160 milhões, quase uma população brasileira de 180 milhões; no Brasil 4,5 milhões; no Espírito Santo de 3,2 milhões nada menos que 80 mil; em Vitória de 360 mil habitantes 9 mil) terão tendência INCONTORNÁVEL de trair, enganar, preparar armadilhas. É estatístico, não depende deles. Isso deveria ser investigado, o MECANISMO PSICOLÓGICO DE EXPRESSÃO DAS ARMADILHAS.

Como agir?

Não somos preparados para enfrentar a malícia.

Não são apenas os indivíduos que são traídos, todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), todos os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos) o são, segundo as potências ou possibilidades.

Vitória, agosto de 2005.

 

AS ARMADILHAS SEGUEM A TEORIA COMO PRÁTICA (na qual vai haver distorção em relação às expectativas, como é natural)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Fernando José Caldeira Bastos Filho UMA PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO DE TURBINAS HIDRÁULICAS TIPO FRANCIS Dissertação submetida à Universidade Federal de Santa Catarina para obtenção do grau de mestre em Engenharia de Produção. Florianópolis, agosto de 1998 Fernando José Caldeira Bastos Filho

Megaconstruções ou Vendo a Megarquiengenharia se Fazer

 

DOIS MEGAS PARA NOSSA MEMÓRIA

·       Megaengenharia;

·       Megarquitetura.

Como vimos no modelo e nos livros quem não se dá megaproblemas não se dá megafuturos.

MEGAPESSOAMBIENTES

·       MEGAPESSOAS:

1.       Megaindivíduos (dependemos dos sonhos dessas criaturas para alcançar os maiores futuros);

2.       Megafamílias;

3.      Megagrupos (o Greenpace se tornou um desses);

4.      Megaempresas;

·       MEGAMBIENTES:

1.       Megacidades/megamunicípios;

2.       Megaestados;

3.      Meganações;

4.      Megamundos.

Como não é possível fazer crescer o corpo a solução está na mente, na grande mente que - como disse Fernando Pessoa - vê tudo grande. São essas grandes mentes que conduzem a humanidade à grandeza, porque permitem juntar dois, três, 100 mil, 50 milhões de indivíduos (os estadistas, construtores de estados, juntam milhões; os iluminados juntam centenas de milhões e até bilhões, como Cristo vem fazendo há dois mil anos).

É a grande mente que costura os corpos como um superoganismo que funciona supercorpomente para fazer as mega-obras de megarquiengenharia. Ela pega um e outro e os junta no mesmo espaço e diz para levantar uma catedral, construir uma superponte, fazer um túnel de 50 km de comprimento, levantar um edifício de 600 metros de altura. Precisamos dessas supermentes para construir os superfuturos criando os superproblemas que exigem supersoluções.

Vitória, agosto de 2005.

 

AS MEGACONSTRUÇÕES NO NATIONAL GEOGRAPHIC (e mais 800 numa lista de Internet)

MEGA-CONTRUÇÕES revela alguns dos planos arquitetônicos mais ambiciosos de nossos tempos. Alguns são teóricos, outros em processo. Mas todos devem enfrentar desafios quase que impossíveis.

7 South Dearborn, by Skidmore, Owings & Merrill, at Chicago, Illinois - schematic project only. 30 St Mary Axe, "Swiss Re", by Norman Foster, at London, England, UK, 2000 to 2004 - "the Gherkin". 88 Wood Street, by Richard Rogers, at London, England, 1993 to 2001. A. E. G. High Tension Factory, by Peter Behrens, at Berlin, Germany, 1910.

Medidor Google de Utilidades

 

                            O Google tem proporcionado muitos instrumentos novos:

·       Blogger (criador de blogs);

·       GM Transparences (transparências);

·       GMail (Google Mail, correios);

·       Google Earth (mapas do mundo);

·       Google Maps (mapas de cidades);

·       Google Meters (medições dos índices);

·       Google Moon (mapas da Lua);

·       Outros que não sei.

Já dei sugestões do que poderia ser feito a mais (por exemplo, em Passeando no Google, Livro 132), mas agoraqui quero falar de colocar um círculo e ver tudo que há dentro dele.

MEDINDO NA CIDADE (áreas, distâncias por onde passe o cursor ou caneta especial, alturas e o resto todo)

MEDINDO NO BAIRRO (o que tem no círculo, o que tem dentro da área do retângulo?)

O que há dentro desse retângulo de relevante para os interesses manifestados?

Poderíamos caminhar para medições muito mais sutis, algumas restritas, que só interessassem aos representantes dos governos, digamos, as medições tributárias. Por exemplo, eu poderia perguntar se há num raio de três quilômetros quem se interesse por cosmologia. Ou alguém perguntar se há interesse em comprar tilápias num raio de 50 km. Ou se há empresa que fabrique vagões de trens num raio de 500 km e por quanto? Veja em anexo mapas do Google Maps (inclusive agora há um botão especial referente ao furacão Katrina; podemos ver os estragos no Superdome de Nova Orleans).

Enfim, a geo-história está mesmo só começando.

Podemos ampliar nossas perguntas para zilhões delas.

Os governempresas deveriam estar investindo horrores nessas possibilidades novas de realmente tornar o mundo interessante.

Vitória, agosto de 2005.

Mara-Vila

 

BURARAMA (tem um buraco na pedra que é chamado de Ema em razão da semelhança com a ave, então há a Pedra da Ema; se fosse denominada Pedra da Cotia seria uma bobeira – meus parentes são espertos).

BURARAMA ESTÁ NO MAPA

UM CURRAL (há um na entrada de Burarama, distrito de Cachoeiro de Itapemirim, e nem é bonitinho assim; é velho, cheira gostosamente a bosta de gado, é um emblema que queriam demolir para dar foros urbano à vila)

No futuro será preciso constituir grupos de tecnartistas, especialmente urbanistas e arquiengenheiros, além de paisagistas-jardineiros, para construir vilas inteiras a partir do nada, como se tivessem saído de passados distantes, planejadas e replanejadas até o mínimo detalhe, até se assemelharem a vilas antigas e antiqüíssimas. Todo um ramo do turismo girará em torno disso. O século XXI elevará exponencialmente a saudade da roça; o XXII transferirá os ricos para o campo; o XXIII empurrará todos os pobres para as cidades trapeiras; o XXIV fará os pobres suspirarem pelo campo que ocupam hoje.

                            EM PORTUGAL HÁ AINDA MUITAS VILAS (eles preservam e têm)

E NO RESTO DA EUROPA TAMBÉM (no Brasil o desenvolvimentismo, excesso ou doença do desenvolvimento deverá ser obstado em algum momento) – metade dos povoamentos deverão ser mantidos como vilas, muitas delas pequenas.

Os governos deverão aplicar muito dinheiro nessa reconstrução e manutenção, desenvolvimento e restauração. Há no Brasil um Ministério do Interior que não cuida nada do interior, exceto no sentido de transformá-lo em exterior, enviando tudo para fora, ou no de mudá-lo em cidade.

PEQUENOS POVOADOS SALVOS DA GANÂNCIA

Visando proteger as vilas é preciso evitar lotear, ao tempo em que se procurará colocar todos os benefícios educacionais e de lazer (TV, antenas) que há nas cidades, de modo que os moradores de lá não saiam, tomando ainda muitas outras atitudes a serem discutidas e sobre as quais não quero me alongar porque há outros textos a desenvolver. Enfim, é preciso realizar congressos. Inumeráveis congressos para parar a urbanização. Já chega de tantas cidades. É preciso fazer votações para discutir quais desejam permanecer campo e quais querem a urbanização.

Vitória, agosto de 2005.

Mapas de Ofertas e Demandas Psicológicas

 

                            Primeiro identifiquemos o que é Psicologia:

·       Ofertas e demandas de figuras ou psicanálises (por exemplo, PESSOAS – indivíduos, famílias, grupos e empresas – ou QUEM? Ofertas e demandas de empregos, de talentos, de capacidades);

·       Ofertas e demandas de objetivos ou psico-sínteses (metas, desejos, direções-sentidos ou POR QUÊ?);

·       Ofertas e demandas de produções ou economias (objetos ou COM QUÊ?);

·       Ofertas e demandas de organizações ou sociologias (modos de fazer ou COMO?);

·       Ofertas e demandas de espaço e de tempo ou de geografia e história (coordenadas TLAL – tempo, longitude, altitude, latitude – ou QUANDONDE?).

As ofertas e demandas são aquelas tradicionais e as que constantemente estão sendo inventadas: roupas, calçados, tratamento dentário, carros, impressoras, o que for.

Como já disse, por ocasião do lançamento desses mapas Google e outros, há necessidade de MAPEADORES, mapas que sejam construídos pelos usuários dentro de certa “inteligência de programáquina”. É evidente que os mapas continuam estáticos, embora as telas sucessivas mudem com rapidez; aliás, já é surpreendente que com a computação possam mudar, quando eram nos Atlas ou Mapa-Múndi anteriores inteiramente estáticos.

A GEO-HISTÓRIA DOS MAPAS (será curioso seguir com métrica)

·       De Jericó há 11 mil anos a 476 (Idade Antiga);

·       De 476 a 1453 (Idade Média);

·       De 1453 a 1789 (Idade Moderna);

·       De 1789 a 1991 (Idade Contemporânea);

·       De 1991 adiante (Idade Pós-Contemporânea).

ATLAS PÓS-CONTEMPORÂNEOS (por construir)

·       Identificação das melhores ofertas e demandas de capacidades educacionais (primeiro e segundo graus, universitários, mestres, doutores e pós-doutores);

·       Localização de oferta e demanda de centenas de milhares de produtos;

·       Oferta e demanda de Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófico-ideológico, científico-técnico e matemático);

·       Muitas outras.

Enfim, os usuários deveriam poder digitar seu interesse e ter respostas (por exemplo, numa determinada cidade onde encontrar engenheiros mecatrônicos?). Ou onde oferecer serviços de montagem de motocicletas? Deveríamos poder marcar com o cursor e obter respostas.

Vitória, agosto de 2005.