Jornal Di-Minuto
NORMALMENTE UM JORNAL É DES’TAMANHO
Normalmente também nessa vida corrida
a população não tem tempo para ler muita coisa em matérias que tomariam 10 a 20
minutos. As matérias desse jornal DIMINUTO (pequeno, diminuto; e de-minuto, de
ler rapidinho) seriam curtinhas, com o que seria o título destacado em negrito
e caixa maior dentro do texto.
LI-LI:
ERA BONITO, MAS NÃO TINHA CORAÇÃO
(diz a música de Roberto Carlos “Lili era bonita, mas não tinha coração”).
Porisso mesmo penso em outras repartições, inclusive o já descrito JORNALIVRO,
jornal em forma de livro, inclusive com capa dura, para guardar. Aqui o
propósito é outro.
Seriam matérias de no máximo 20
palavras ou pouco mais, o que a experiência demonstrasse ser conveniente.
UM
QUADRO ASSIM
(notícias em poucas palavras, fáceis de assimilar, porque o tempo está ficando
curto para tudo: como disse Caetano, “quem lê tanta notícia? ”)
Porém se Deus me der a graça de
encontrar aquela bonequinha, com ela vou me casar. Rosita, Rosita, onde estás
que não vens? Rosita, Rosita, só a ti (fora meus filhos e meus amigos) eu
quero bem. Rosita, Rosita, nesta hora de angústia, em que mais de ti eu preciso,
me tire da solidão. É teu o meu coração.
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Compactar, compactar, compactar – e
transmitir minimax, o máximo no mínimo: levar em consideração o outro, que
precisa saber tudo num tempo quase nenhum.
Vitória, domingo, 12 de junho de 2005.