terça-feira, 3 de outubro de 2017


Jornal Di-Minuto

 

                            NORMALMENTE UM JORNAL É DES’TAMANHO

Capa Folha de S.Paulo - Edição São Paulo

Normalmente também nessa vida corrida a população não tem tempo para ler muita coisa em matérias que tomariam 10 a 20 minutos. As matérias desse jornal DIMINUTO (pequeno, diminuto; e de-minuto, de ler rapidinho) seriam curtinhas, com o que seria o título destacado em negrito e caixa maior dentro do texto.

LI-LI: ERA BONITO, MAS NÃO TINHA CORAÇÃO (diz a música de Roberto Carlos “Lili era bonita, mas não tinha coração”). Porisso mesmo penso em outras repartições, inclusive o já descrito JORNALIVRO, jornal em forma de livro, inclusive com capa dura, para guardar. Aqui o propósito é outro.

 
 
 
 
 
 

Seriam matérias de no máximo 20 palavras ou pouco mais, o que a experiência demonstrasse ser conveniente.

UM QUADRO ASSIM (notícias em poucas palavras, fáceis de assimilar, porque o tempo está ficando curto para tudo: como disse Caetano, “quem lê tanta notícia? ”)

Porém se Deus me der a graça de encontrar aquela bonequinha, com ela vou me casar. Rosita, Rosita, onde estás que não vens? Rosita, Rosita, só a ti (fora meus filhos e meus amigos) eu quero bem. Rosita, Rosita, nesta hora de angústia, em que mais de ti eu preciso, me tire da solidão. É teu o meu coração.

Compactar, compactar, compactar – e transmitir minimax, o máximo no mínimo: levar em consideração o outro, que precisa saber tudo num tempo quase nenhum.

Vitória, domingo, 12 de junho de 2005.

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