segunda-feira, 7 de agosto de 2017


As Mulheres Descobrem as Drogas

 

                            Assim como foram elas que descobriram as bebidas por fermentação das frutas coletadas e dos restos das primeiras colheitas (carne trazida da caça apodrece, não amadurece nem fermenta), foram elas igualmente que descobriram as drogas. Não faz sentido os homens pararem as caçadas para catar esta ou aquela flor.

                            Os homens levavam para a eventual colheita de trânsito o conhecimento que tinham adquirido até o primeiro amadurecimento, até quando no rito de passagem se tornavam guerreiros lá pelos 13 anos. As mães mostravam o que colher e comer e o que evitar. Elas aprenderam ou olhando os passarinhos ou do modo mais duro, comendo e ficando doente e até morrendo. E deve ter sido assim (como mostrou aquele filme sobre bichos bêbados na África) que elas depararam com o efeito pela primeira vez, ingerindo os frutos fermentados e ficando bêbadas (mas não beberam nunca muito, porque nessa época tinham filhos o tempo todo, desde a primeira menstruação até a morte – o que ocorria muito precocemente, por todo e nenhum motivo). Administraram os sumos aos homens e perceberam seus efeitos desinibidores da libido. Igualmente devem ter colhidos os primeiros cogumelos e tóxicos, ou os insumos para sua fabricação, durante as centenas de milhares de anos. Não faz o mínimo sentido que tenham sido os homens. Mas, é claro, elas usaram esses conhecimentos novos para ter mais acesso a eles e desenvolver neles respostas mais prontas quanto à sexualidade. A quantidade de filhos aumentou muito, o que era a meta principal delas para o desenvolvimento do futuro. Essa LÓGICA DAS DROGAS E DAS BEBIDAS deve ser mais bem investigada.

                            Ora, se elas descobriram as drogas, devem ter desenvolvido algum gênero de tolerância específica às páleo-drogas (inclusive café e chá), o que seria ótima linha de pesquisa. Porque, é evidente, não podiam prejudicar os fetos. E devem ter notado logo as malformações. Enfim, os bioquímicos devem abrir suas mentes, porque há muito por debaixo da pré-história.

                            Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

As Mentiras que os Homens Contavam às Mulheres

 

                            EIS O LIVRO DO VERÍSSMO (gênio total)

Mentiras que os Homens Contam, As LUIS FERNANDO VERISSIMO Sinopse: Todo mundo mente. Mas, na maioria das vezes, mentimos por necessidade, para proteger os amigos, os familiares, as amantes... Fazemos tudo para poupar as pessoas e proteger as mulheres. As crônicas...

Isso começou nas cavernas, quando as mulheres não iam às caçadas e os homens voltavam com carnes e peles e muitas histórias possíveis e impossíveis. Acredito que as paredes das cavernas estão parcialmente cheias de lorotas, de tremendas invencionices, de grandes cascatas dos homens perante os filhos e filhas e, principalmente, frente às cobiçadas fêmeas. As garotinhas, especialmente, ficavam fascinadas, para não dizer os garotos, desejando crescer logo para se tornarem guerreiros destemidos. As fêmeas urravam de prazer com aquela mentirada toda, porque muitos animais devem ter caído em barrancos, em rios, em pântanos e outros sítios, sendo então mortos; ou os homens encontravam as carniças e as defumavam. Muito daquilo tudo era embuste, como em geral são as mentiras de caçadores e de pescadores de nossa era, já parte do conjunto das lendas urbanas e rurais.

Claro que algo era verdade. Mas os aumentos devem ter se tornado triviais, parte da cultura masculina, como se vê até hoje nos bares e nos locais de reunião a que vamos, quando se fala de conquistas de mulheres, de compra de carros, disso e daquilo que se ganhou. Enfim, como hoje naqueles tempos também se mentia muito. Tudo isso está espelhado nas cavernas e valeria a pena tentar triar, fazer a triagem do que era verdadeiro e do que era falso.

AS MENTIRAS PINTADAS


Pobres criaturas, acreditando em tudo que os homens diziam.

Era o cinema daquela época, o desenho animado, as revistinhas em quadrinhos, os livros ilustrados. Uma mentirada do caramba!

Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

As Festas dos Sapiens

 

                            Quando é que os hominídeos começaram a festejar?

                            Os primitivos não podem ter começado as festas durante a era inicial da coleta, porque cada um catava apenas para si (e as fêmeas para seus filhos), dificilmente repartindo; então, com os primatas não terá sido. Foi com os hominídeos. Mas quando? Enquanto as mulheres colhiam para todos, sem ter iniciado a agricultura e a pecuária não pode ter sido, porque os estoques deviam enfrentar os tempos frios, e de qualquer modo dentro da caverna não haveria tanto espaço assim; mas algum esboço de festa terá aparecido já nessas eras remotíssimas.

                            Deve ter havido conjunção de fatores ou multiplicadores.

                            ALGUNS MULTIPLICADORES ESPERADOS

·       Excesso de alimentos (frutas, legumes, flores, carnes, etc.);

·       Uma distinção qualquer, do tipo do contraste entre estações (a MORTE DO ANO no outono e no inverso versus sua ressurreição, indicando a continuidade da espécie e do grupo);

·       Uma vitória marcante qualquer, e assim por diante.

Enfim, postas as diferenças da evolução psicológica, os motivos seriam os mesmos de ainda hoje, porisso vale a pena pesquisar a fundo e continuamente as motivações das festas atuais em busca das semelhanças com os tempos pré-históricos, porque as festas são indicações de produtividade, excesso de produção; de heterodoxias que levaram a superdomínio da Natureza. Descobrir na Antiguidade indícios das primeiras festas é descobrir quando os nossos antepassados tiveram os primeiros excedentes. Isso não é pouco, porque naqueles instantes de exultação grandes projetos eram imaginados, naquele curto tempo de larga felicidade, de alegria desmesurada.

Em que momento ocorreu a primeira festa?

De modo institucional, seguramente foi logo depois daquelas conjunções apontadas acima. Porém as festas mais antigas devem ter sido motivadas pela volta dos guerreiros com fartura de carne, de modo que esse ainda será o diferencial: quer dizer, quando se deseje fazer festa sempre será com muita carne. Pois as mulheres, como sempre, eram muito contidas (porque tinham de cuidar de muita gente).

Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

As Distâncias que os Cro-Magnons Cruzavam e a Velocidade de Trânsito

 

                            Já vimos que havia uma camada de em média pelo menos um quilômetro de altura de gelo na Eurásia e no Canadá durante W, a Glaciação de Wisconsin, numa área de pelo menos 38 milhões de km2, 10 dos quais no Canadá/EUA. Começando W em -115, lá por -80 a -70 mil anos os cro-magnons foram tirados de dentro dos neandertais. Já nasceram num lugar plano, sem montanhas, sem lagos e sem rios que os atrapalhassem, e corriam da esquerda para a direita e vice-versa, de cima para baixo e vice-versa milhares de quilômetros.

A REGIÃO DA CORRIDA ANCESTRAL DOS ‘BRANCOS’ (vermelhos, amarelos e brancos; os negros-africanos não são neandertais, são cro-magnons, seus genes foram modificados pelo contato; os únicos N que sobraram estão na Austrália)


As distâncias em diagonal (que os tecnocientistas poderão medir muito melhor e com mais apuro) são de 9,3 mil km da Grã-Bretanha à Coréia do Sul e de 11,0 mil km da França ao Estreito de Bering. Até em nossos tempos são grandes distâncias. É claro que eles levavam gerações para andar tanto, mas mesmo assim. Qual era a velocidade de trânsito? Não sei, mas devia ser grande, por comparação com as dos neandertais: quem sabe quantas vezes tanto quanto? Pois, ao contrário de para os N, para os CM não existiam florestas, rios, lagos, montanhas, mares interiores, nada que atrapalhasse, fora a falta de comida; assim, eles corriam e caçavam e desse jeito foram sendo treinados, depois daquele primeiro adestramento N no Lago Vitória que criou o nomadismo, tantas dezenas de milhares de anos antes, logo no nascimento de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y) ou mesmo com os hominídeos.

Não apenas se moviam, moviam-se com rapidez incomparável – para quem não tinha cavalos nem rodas nem quase nada. Com isso adquiriram uma ÂNSIA incontornável de viajar, de viajar sempre, de seguir em frente fosse como fosse, o que foi bem útil depois, pois criou a moderna competitividade, base da nossa existência.

A mera presença de W, Glaciação de Wisconsin, levou a tudo isso. Não fosse ela a movimentação teria sido muito mais lenta, dependendo de centenas de milhares de anos e não de 60 ou 70 mil desde quando os cro-magnons foram inventados. Com os N e sem os gelos o início da civilização ainda se daria no futuro, daqui a centenas de milhares de anos, se acontecesse. Assim, o grande mal do gelo pode ter sido um grande bem.

Vitória, quinta-feira, 18 de novembro de 2004.

Achando os Neandertais

 

                            Quando a mancha cromossômica de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y, em conjunto os neandertais) começou a se espalhar de 200 mil anos atrás para frente foi a toda parte na trilha dos hominídeos precursores. Espalharam-se por todo o mundo africano, europeu e asiático. Há 115 mil anos a Glaciação de Wisconsin começou a empurrá-los para baixo, o que fez até o Paralelo 45 Norte. Por 35 ou 45 mil anos houve uma CONTRAÇÃO CROMOSSÔMICA do N em cro-magnons (CM) e há 80 ou 70 mil anos os neandertais (todos negros) que ficaram acima do P45N tinham sido totalmente transformados em “brancos”, não-negros (de onde viriam os amarelos, os vermelhos e os brancos). Assim, CM está contido em N, quer dizer, nos cromossomos dos neandertais devia necessariamente haver mais que nos nossos. Esse excesso, o conjunto E = N – CM deve estar presente em algum lugar.

                            Ora, os tecnocientistas dizem que os neandertais desapareceram há 28 mil anos atrás, mas essa data foi apenas a do achamento do mais recente conjunto de ossos; pode apenas indicar ignorância T/C. Podem haver outros muito mais recentes, tão recentes quanto nossos tempos. De fato, se os neandertais foram trazidos pelos gelos até o Paralelo 45º Norte, se foram acuados no Sudeste da Ásia, se os gelos subiram e as águas desceram, se passaram muito precocemente à Austrália e se entocaram ali, quando a ponte de terra na Indonésia e adjacências foi fechada pela subida de 160 metros das águas na fronteira do Oceano Pacífico com o Oceano Índico, então cresceram muito na região – proliferaram tremendamente e se tornaram muitos.

                            Tendo os cro-magnons surgido há 80 ou 70 mil anos e sendo os últimos neandertais conhecidos de 28 mil anos atrás, houve aí um interstício de 52 ou 42 mil anos em que os cro-magnons empurraram os neandertais para baixo e suas manchas cromossômicas mais aptas acabaram por dominar todo o horizonte humano, EXCETO... Pois as manchas CM, embora mais restritas do que as N (estas muito mais duras e resistentes), ainda serviam à miscigenação, prova de que não eram mutações; ao se misturarem com os N dominaram-nos e substituíram-nos, tornando-se únicos ou quase isso. Por toda parte os genes DE CONTEÚDO DOS CM imperaram – mas a pele permaneceu na África, junto com outras características.

                            Acontece que, tendo os N vindo para as Américas (como já discutimos noutra parte, veja no Livro 100 As Grandes Distâncias Andadas e outros textos) e ido para a Austrália, chegaram primeiro, várias dezenas de milhares de anos antes. Na Austrália chegaram mais cedo que 40 ou 50 mil anos atrás. Não creio que os CM os pudessem ter varrido tão completamente em (70 – 50 = 20 e de 80 – 40 = 40) 40 ou 20 mil anos. O mais certo é que os N, embora menos violentos, se impusessem e se contrapusessem aos desmandos CM, criando barreiras ao avanço destes. Quando a ponte de terra (não era de gelo) foi interrompida pelo levantamento das águas, os neandertais australianos ficaram isolados até a invenção da canoa, que penso ter se dado lá por seis mil anos atrás.

                            Assim, os nativos australianos devem ser descendentes direitos do neandertais. DE FATO, devem ser neandertais, com alguma mistura cro-magnon que ainda não havia se completado, enquanto substituição, à chegada dos europeus. SÃO neandertais com manchas cro-magnon de depois da invenção da canoa. Isso poderá ser provado justamente com aquele excesso E = N – CM, o anel cromossômico não-CM no ADRN neandertal. Isso é muitíssimo importante, se for verdadeiro, porque, você sabe, eles são descendentes diretos de EMAY, o par fundamental.

                            Se esse ADRN sobrante for identificado a população humana pode ser rastreada para identificar as manchas N. Não é para purgar, de modo algum; eles têm capacidades maiores que as nossas, EXCETO NA LINGUAGEM, que é coletiva, é acumulação social. A língua N devia ser bem primitiva, embora não-inútil para a construção. No resto todo, eles devem ser bem melhores que nós, porque tiveram mais tempo para evoluir. DE FATO, nós somos neandertais com uma capa cro-magnon pintada por cima.

                            Vitória, sábado, 13 de novembro de 2004.

A União no Topo da Pirâmide e a Hora e Abrir o Túmulo de Adão

 

                            O CONHECIMENTO

·       Magia/Arte;

·       Teologia/Religião;

·       Filosofia/Ideologia;

·       Ciência/Técnica;

·       No centro a Matemática.

UM QUADRO DO CONHECIMENTO (uma pirâmide de base quadrada com escadarias em cada face triangular)


 

 


                                                                      

 

 


 

 

 


As flechas não estão perfeitamente alinhadas nas quatro faces triangulares da pirâmide de base quadrada nem são do mesmo tamanho justamente para indicar que os conhecimentos não sobem ao mesmo ritmo para tocar o topo, embora a pontescada seja a mesma para todos (a P/E da Ciência é: Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6). Uns estão mais atrasados que outros.

Ora, em ASC imaginamos quando se daria o despertar de Adão de seu túmulo, onde quer que ele esteja. Penso que o tempo mínimo seria da montagem conseqüente do modelo, pois acredito que ele vem sendo aguardado. Então, quando os conhecimentos conseguissem chegar a um acordo é que começaria a se colocar o tempo mínimo para esse acordar, pois supomos que Adão foi enviado com um propósito, o de futuramente civilizar os Filhos da Natureza.

Assim, creio que o tempo está chegando.

Vitória, sexta-feira, 12 de novembro de 2004.

A Quantidade de Gelo e a Distribuição W

 

                            Dizem os tecnocientistas que os mares desceram 160 metros na mais recente glaciação, a de Wisconsin, que terminou há 10 mil anos. Contando que a Terra tenha superfície de 510 milhões de km2 e a parte emersa seja de 1/3, restam 340 milhões de km2 de superfícies aquosas. Isso dá 54 milhões de km3 de água que deve cair como neve, mais porosa, depois transformada em gelo, mais denso. Se, como calculamos, a superfície eurasiática é de, grosso modo, 2,6 mil (oeste-leste) x 10,8 mil (norte-sul), temos aí aproximadamente 28 milhões de km2. A parte da América do Norte ia até os grandes lagos, até a linha atual do Canadá, cerca de 10 milhões de km2, na soma 38 milhões de km2. Seria preciso fazer a conta certa, adicionando as águas que gelaram em volta da Antártica e a parte que gelou na América do Sul até o Paralelo 30º Sul, P30S. Contando só a Eurásia, seriam 54/38 aproximadamente 1,5 km de neve. Como era uma cunha, mais alto ao norte e mais baixa ao sul perto de P45N, no Norte devia ser ainda mais alta. Contando que havia gelo na água acima das terras eurasiáticas, seria menos volumosa em geral, mas mesmo assim era bastante, talvez mais de um quilômetro na média. Como é que W, a Glaciação de Wisconsin, REALMENTE DISTRIBUIU OS GELOS? Faz o máximo sentido investigar, porque fica parecendo que realmente W aplainou, achatou tudo no norte, quer dizer, no Canadá e na Eurásia, o que significaria que os cro-magnons DE FATO podiam atravessar de um para outro lado sem quaisquer barreiras notáveis, comunicando-se sem limitações aqueles irmãos do Oeste com os irmãos do Leste até bem tardiamente; e que tinham amplo território, mas sem muita comida, o que deve ter levado a competição extraordinariamente aguda, muito incisiva e implacável.

                            Os cro-magnons inventados por W em -80 ou em -70 não eram obstaculizados por nada, como acontecia antes com seus parentes ou antepassados neandertais. Corriam livres de um lado para outro, de cima para baixo, mas não tinham roda, só esquis, e deviam pastorear as manadas de mamutes lanudos. Não podiam matá-los para destruí-los porque dependiam deles, e devem tê-los domesticado ou quase isso. De fato, os bebês deviam tomar leite de mamute-fêmea e suas peles deviam servir para cobri-los e protegê-los dos ambientes extremamente inóspitos. O mesmo devem ter feito os CM-vermelhos que passaram às Américas.

                            Vitória, quinta-feira, 18 de novembro de 2004.