Achando os
Neandertais
Quando a mancha
cromossômica de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y, em conjunto os neandertais)
começou a se espalhar de 200 mil anos atrás para frente foi a toda parte na
trilha dos hominídeos precursores. Espalharam-se por todo o mundo africano,
europeu e asiático. Há 115 mil anos a Glaciação de Wisconsin começou a
empurrá-los para baixo, o que fez até o Paralelo 45 Norte. Por 35 ou 45 mil
anos houve uma CONTRAÇÃO CROMOSSÔMICA do N em cro-magnons (CM) e há 80 ou 70
mil anos os neandertais (todos negros) que ficaram acima do P45N tinham sido
totalmente transformados em “brancos”, não-negros (de onde viriam os amarelos,
os vermelhos e os brancos). Assim, CM está contido em N, quer dizer, nos
cromossomos dos neandertais devia necessariamente haver mais que nos nossos.
Esse excesso, o conjunto E = N – CM deve estar presente em algum lugar.
Ora, os
tecnocientistas dizem que os neandertais desapareceram há 28 mil anos atrás,
mas essa data foi apenas a do achamento do mais recente conjunto de ossos; pode
apenas indicar ignorância T/C. Podem haver outros muito mais recentes, tão
recentes quanto nossos tempos. De fato, se os neandertais foram trazidos pelos
gelos até o Paralelo 45º Norte, se foram acuados no Sudeste da Ásia, se os
gelos subiram e as águas desceram, se passaram muito precocemente à Austrália e
se entocaram ali, quando a ponte de terra na Indonésia e adjacências foi
fechada pela subida de 160 metros das águas na fronteira do Oceano Pacífico com
o Oceano Índico, então cresceram muito na região – proliferaram tremendamente e
se tornaram muitos.
Tendo os cro-magnons
surgido há 80 ou 70 mil anos e sendo os últimos neandertais conhecidos de 28
mil anos atrás, houve aí um interstício de 52 ou 42 mil anos em que os
cro-magnons empurraram os neandertais para baixo e suas manchas cromossômicas
mais aptas acabaram por dominar todo o horizonte humano, EXCETO... Pois as
manchas CM, embora mais restritas do que as N (estas muito mais duras e
resistentes), ainda serviam à miscigenação, prova de que não eram mutações; ao
se misturarem com os N dominaram-nos e substituíram-nos, tornando-se únicos ou
quase isso. Por toda parte os genes DE CONTEÚDO DOS CM imperaram – mas a pele
permaneceu na África, junto com outras características.
Acontece que, tendo
os N vindo para as Américas (como já discutimos noutra parte, veja no Livro 100
As Grandes Distâncias Andadas e
outros textos) e ido para a Austrália, chegaram primeiro, várias dezenas de
milhares de anos antes. Na Austrália chegaram mais cedo que 40 ou 50 mil anos
atrás. Não creio que os CM os pudessem ter varrido tão completamente em (70 –
50 = 20 e de 80 – 40 = 40) 40 ou 20 mil anos. O mais certo é que os N, embora
menos violentos, se impusessem e se contrapusessem aos desmandos CM, criando
barreiras ao avanço destes. Quando a ponte de terra (não era de gelo) foi
interrompida pelo levantamento das águas, os neandertais australianos ficaram
isolados até a invenção da canoa, que penso ter se dado lá por seis mil anos
atrás.
Assim, os nativos
australianos devem ser descendentes direitos do neandertais. DE FATO, devem ser
neandertais, com alguma mistura cro-magnon que ainda não havia se completado,
enquanto substituição, à chegada dos europeus. SÃO neandertais com manchas
cro-magnon de depois da invenção da canoa. Isso poderá ser provado justamente
com aquele excesso E = N – CM, o anel cromossômico não-CM no ADRN neandertal.
Isso é muitíssimo importante, se for verdadeiro, porque, você sabe, eles são
descendentes diretos de EMAY, o par fundamental.
Se esse ADRN
sobrante for identificado a população humana pode ser rastreada para
identificar as manchas N. Não é para purgar, de modo algum; eles têm
capacidades maiores que as nossas, EXCETO NA LINGUAGEM, que é coletiva, é
acumulação social. A língua N devia ser bem primitiva, embora não-inútil para a
construção. No resto todo, eles devem ser bem melhores que nós, porque tiveram
mais tempo para evoluir. DE FATO, nós somos neandertais com uma capa cro-magnon
pintada por cima.
Vitória, sábado, 13
de novembro de 2004.
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