domingo, 6 de agosto de 2017


Termomecânica das Flechas

 

                            Já disse que falam muito pouco das flechas (cometas e meteoritos). Por exemplo, no Atlas da Terra (As Forças que Formam e Moldam Nosso Planeta), São Paulo, Martins Fontes, 1994, de Susanna van Rose (ilustrado por Richard Bonson) é mostrado na p. 8 desenho de um meteorito caindo na Terra: há uma linha branca e em baixo se vê gotas do que parece matéria quente espirrando devido ao impacto.

                            Já vimos que há uma componente vertical que balança o planeta e o faz borbulhar, incrementando muita energia ao sistema, e outra horizontal que faz as placas andarem nalguma direção-sentido. Mas, é só isso? Claro que não! É muito mais.

                            MUITO, MUITO MAIS

·       Quanto é transformado em calor, segundo as várias espécies de flechas? Quanto queima a atmosfera e se propaga em incêndios devastadores?

·       Quanto em som (deve ser ensurdecedor – quem sobreviva vai ficar surdo a distâncias grandes);

·       Quão longe vão os respingos?

·       Como é quando cai em terra (sobe poeira), no mar (sobe água) ou na interface (sobe lama)?

·       Quanto do objeto que sofre o impacto se transforma em novas flechas, que se espalham ali mesmo ou no espaço exterior?

·       Qual é o ritmo de formação da Bola de Gelo e da Bola de Fogo (quer dizer, das glaciações e dos esquentamentos) posteriores?

·       Quanto é destruído em cada círculo, quando se distancie do foco?

·       Quanto abala e em que profundidade? Buracos de que tamanhos ficam?

·       Quanto magma de baixo vaza em razão das fraturas?

·       etc., outras perguntas que você saberá fazer.

Em resumo, as flechas são superinteressantes, mas transformaram-nas em coisas banais. Que pudessem fazer isso com algo tão fundamental (baseei nelas toda uma seqüência de pensamentos na Teoria dos Lobatos e na Teoria das Flechas) nos diz quanto do mundo ainda está por descobrir. Creio que há nelas divertimento para décadas.
Vitória, terça-feira, 02 de novembro de 2004.

Tem um Zenão...

 

                            Tem um senão...

                            No formidável livro Cálculo I, 4ª. Edição, São Paulo, Pioneira, 2003, o autor James Stewart diz na página 6: “No século V a.C. o filósofo grego Zenon propôs quatro problemas, hoje conhecidos como Paradoxos de Zenon, com o intuito de desafiar algumas idéias correntes em sua época sobre espaço e tempo”. E na página 8: “(...) Zenon argumentava que não fazia sentido somar um número infinito de números”.

                            Embora tenham desde já dois séculos tratado os paradoxos com cálculo, a questão persiste, porque as pessoas continuam a tratar o não-finito com extrema liberalidade – é infinito para lá, é infinito para cá, é infinito para todo lado. Ora, Zenão estava prevenindo a todos nós de que não misturássemos o REAL com o VIRTUAL, por exemplo, as coisas palpáveis, que podemos apertar, com nossas idéias sobre elas, digamos as idéias matemáticas, por sua rede lógica - o que voltaram a fazer com as fractais.

                            A COSTA DA INGLATERRA NÃO É FRACTAL (em algum                               lugar pára de descer – nas dimensões de Planck)

 

AS [SUPERFÍCIES] FRACTAIS NÃO PODEM SER HABITADAS (a não ser           por seres também fractais – seria muito difícil estabelecer            propriedades lá)


Em resumo: vencer a irracionalidade não é fácil. Nem dois mil e quinhentos anos foram bastante.

Seria muito interessante ver a marcha do anti-Zenão através da geo-história em todas as tentativas impróprias de lidar com o não-finito. Fazer um livro acompanhando isso seria formidável e poderia ser usado em muitos cursos, dos de ciências aos de filosofia, artes e outros.
Vitória, terça-feira, 02 de novembro de 2004.

Superlimpo

 

                            Descobri raciocinando sobre o Modelo da Caverna na Expansão dos Sapiens que as mulheres (fêmeas e pseudomachos) são superlimpas EM TODA PARTE (não confundir com as pseudofêmeas, que são tão sujas quanto os homens ou mais). Desse modo um dos primeiros lugares que as mulheres visitarão, mais do que os de coleta de alimentos, será o daquelas áreas de produtos de limpeza.

                            Pois, é claro, elas viveram desde o início com 80 a 90 % (50 % de mulheres e 25 % de garotos; mais os velhos, os estropiados, os doentes, os aleijados – sem falar em cães de boca pequena e gatos) de gente entocada dentro de espaços restritos das cavernas, tendo de urinar e defecar por ali mesmo, especialmente à noite. De forma que as mulheres serão EXTREMAMENTE SENSÍVEIS a qualquer gênero de sujeira, em particular à urina e às fezes, que catingam e atraem feras de todo tipo. Mais ainda, DE NOITE ELAS SERÃO AINDA MAIS OBSESSIVAS, completamente agoniadas, aflitíssimas. Além de terem inventado o vaso sanitário primitivo em alguma água corrente ou poça dentro da caverna (o que elas verificavam primeiro quando o grupo chava uma nova), viviam limpando o tempo todo, impedindo as pessoas de fazerem isso e aquilo, como ainda fazem hoje em toda parte, o que é muito racional, não apenas para evitar doenças como principalmente para não atrair predadores de crianças pequenas. Portanto, vão ser AINDA MAIS voltadas para a limpeza dos bebês. Coisa de doido.

                            Desse modo não apenas os materiais de limpeza devem estar logo à entrada dos supermercados como os setores devem ser muito maiores e dispor de muito maior número de produtos de limpeza, catalogados para LIMPEZA DE CASA, LIMPEZA DO CORPO e várias outras limpezas. Limpeza, limpeza, limpeza o tempo todo e em todo lugar. Uma doideira. Não tem somente aquele sentido freudiano, senão, muito mais largamente, este.

                            Aliás, faria muito sentido colocar um SUPERMERCADO DE LIMPEZA, dedicado exclusivamente ao tema. Um Superlimpeza ou Hiperlimpeza, uma mega-loja, gigantesca mesmo – as mulheres vão se sentir no paraíso. Será até uma coisa interessante de ver, ficar ali olhando o comportamento delas. É interessante que ninguém tivesse pensado nas origens dessa obsessão delas.

                            Vitória, segunda-feira, 01 de novembro de 2004.

Sistemas Negros

 

                            Já adiantei alguma coisa alhures, mas aqui tentarei aprofundar minhas visões. Disse que os sistemas galácticos são semelhantes em tudo aos sistemas estelares, por exemplo, ao sistema solar (que foi delineado inicialmente em Modelo Cosmogônico Solar, no primeiro texto das ulterioridades).

                            UMA IMAGEM ESTILIZADA DO SS (na Internet)


                            OUTRA EM P&B (os EUA quase chegaram lá)


Creio que as galáxias se comportarão como os sistemas estelares e formarão no centro um buraco negro supermassivo (o da Galáxia, a Via Láctea, contém somente 30 milhões de massas solares, cerca de 30/400.000 ou 7,5 milésimos de porcento; para comparação o Sol contém 999 partes da massa do SS), com buracos negros menores orbitando o centro. Teremos BURACOS NEGROS CENTRAIS e BURACOS NEGROS PLANETÁRIOS, assim como outros ainda menores, BURACOS NEGROS SATÉLITES. Tais centros explodirão, como explodem as estrelas em novas. Nesse caso serão NOVAS GALÁCTICAS de imensa potência que abalarão todo o universo. Em algum lugar acaba a analogia, mas isso precisa de determinação através de equações.

Os buracos negros na condição semelhante à de planetas serão criados nas faixas galácticas de grande largura, da ordem de vários milhares de anos-luz, um dos quais à altura de onde está o Sol, 30 mil anos-luz do centro da VL. Os milhões de estrelas dessa faixa serão reunidos e precipitados uns nas outros como se meros objetos menores fossem. Quando isso se dará? Tendo o universo já 15 bilhões de anos e não se tendo visto sequer um exemplo disso, talvez demore muitas dezenas mais ou quiçá até centenas de bilhões de anos.

Em todo caso, tal tratamento teórico em computação gráfica ou modelação computacional poderá fazer adiantar muito a cosmologia ao dar unidade ao pensamento, porque os modelos são transitivos em alguma ordem de grandeza, ou seja, o que vale para os pequenos vale para os grandes. Construir os modelos virtuais ou matemáticos para rodar em altas velocidades nas máquinas permitirá apontar a verdade, desde que ela se manifeste visualmente nas telas.

Vitória, segunda-feira, 01 de novembro de 2004.

Quem São os Vermelhos?

 

O PONTO DE PASSAGEM VISTO DE LONGE (mirando o Estreito de Bering, por onde os não-negros “brancos” - vermelhos passaram em duas levas há 15 e 12 mil anos, como determinaram os tecnocientistas)


VENDO DE PERTO O LUGAR DA PONTE DESAPARECIDA (sumiu no fim da Glaciação de Wisconsin, 10 mil anos atrás)


MAIS DE PERTO AINDA (dá apenas 90 km de mar, mas não havia canoa, lembre-se; eles foram a pé enquanto deu)


                            Recuando para ver a chegada deles podemos olhar a Ásia na parte acima do Paralelo 45, aonde chegaram os gelos. Os vermelhos são “brancos”, uma das três frações não-negras. Passaram para além dos seus parentes e não voltaram mais, sendo então esquecidos.

O EXTREMO NORTE-OESTE OU NORDESTE DA ÁSIA (visto de outro ângulo)


MIRANDO O POVO DE LÁ (atual Rússia oriental, Mongólia e China – os mongóis, em geral). Assim sendo, os vermelhos são mongóis, gente de lá que se separou e migrou, tornando-se americana; daí a aparência chinesa dos índios, porque os chineses também são parcialmente mongóis.


Em resumo: 1) há três povos não-negros: amarelos, vermelhos e brancos; 2) o amarelos e brancos ficaram e foram divididos pelos Montes Urais; 3) os vermelhos foram embora em duas turmas, enquanto seus parentes ficaram na Mongólia e em volta dela, na Rússia e na China, contaminando essas duas culturas ou nações, a China tão recentemente quanto Gêngis e Kublai Kahn, cerca de 1300.

Vitória, terça-feira, 26 de outubro de 2004.

Quando Aristóteles Foi à Guerra

 

                            Aristóteles (filósofo grego, 384 a 322 a.C.) foi preceptor ou professor de Alexandre Magno, cognome que significa “o Grande”. Alexandre (356 a 323 a.C.; veja que Alexandre morreu um ano antes de Aristóteles, o que talvez tenha cortado metaforicamente o coração de seu mestre), macedônio, foi o Conquistador da Grécia, do Egito, da Pérsia e até de parte da Índia. Alexandre é celebrado como um dos maiores guerreiros de todos os tempos, senão o maior, em todo caso emparelhado com Júlio César, Temujin (Gêngis Khan), Napoleão Bonaparte e outros, mas nada se fala de Aristóteles, seu mentor, igualmente um dos mais celebrados, só que na filosofia.

                            No entanto, podemos ver nitidamente que o corpo foi o de Alexandre, mas a mente que guerreou foi a de Aristóteles, o que nunca vi ninguém referindo. De fato, veja que Filipe, pai (dizem as más línguas que nem era; veja como as más línguas tem uma memória tão grande por trás delas!) de Alexandre encomendou a educação do jovem príncipe ao grande filósofo. Se contarmos que (384 – 356) Aristóteles tinha 28 anos quando Alexandre nasceu e 35 quando este chegou aos 7 anos, veremos que já era maduro, bem estabelecido, competente, tendo aprendido diretamente de seu mestre Platão, que tinha aprendido de Sócrates. Era um de uma linhagem de grandes filósofos que tinha atrás de si 300 anos de pensamento maduro. E naquele tempo o conhecimento estava efervescendo em toda a Grande Grécia, que englobava não somente a Grécia de hoje, mas também a Macedônia atual, parte da Itália (chamada de Magna Grécia), as colônias da costa ocidental da Turquia (Dodecápolis, como era chamada em conjunto – as Doze Cidades) e mais uma porção do Mediterrâneo. Quer dizer, o embasamento da Grécia era grande. A grandeza de Alexandre não foi sem início. De onde vem o oportunismo de Alexandre senão de Aristóteles? Quando Alexandre chegou aos 19 anos, no início de suas conquistas (que durariam apenas 14 anos, mas mudariam a face do mundo em vários sentidos), Aristóteles estava com 47, em plena pujança da maturidade. Quando Alexandre foi guerrear levou consigo a visão de mundo de Aristóteles. É de se perguntar: quem estava por trás dos outros grandes generais da geo-história? Imagino que tenha havido sempre uma sombra orientando.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de novembro de 2004.

Quando Aristóteles Foi à Guerra

 

                            Aristóteles (filósofo grego, 384 a 322 a.C.) foi preceptor ou professor de Alexandre Magno, cognome que significa “o Grande”. Alexandre (356 a 323 a.C.; veja que Alexandre morreu um ano antes de Aristóteles, o que talvez tenha cortado metaforicamente o coração de seu mestre), macedônio, foi o Conquistador da Grécia, do Egito, da Pérsia e até de parte da Índia. Alexandre é celebrado como um dos maiores guerreiros de todos os tempos, senão o maior, em todo caso emparelhado com Júlio César, Temujin (Gêngis Khan), Napoleão Bonaparte e outros, mas nada se fala de Aristóteles, seu mentor, igualmente um dos mais celebrados, só que na filosofia.

                            No entanto, podemos ver nitidamente que o corpo foi o de Alexandre, mas a mente que guerreou foi a de Aristóteles, o que nunca vi ninguém referindo. De fato, veja que Filipe, pai (dizem as más línguas que nem era; veja como as más línguas tem uma memória tão grande por trás delas!) de Alexandre encomendou a educação do jovem príncipe ao grande filósofo. Se contarmos que (384 – 356) Aristóteles tinha 28 anos quando Alexandre nasceu e 35 quando este chegou aos 7 anos, veremos que já era maduro, bem estabelecido, competente, tendo aprendido diretamente de seu mestre Platão, que tinha aprendido de Sócrates. Era um de uma linhagem de grandes filósofos que tinha atrás de si 300 anos de pensamento maduro. E naquele tempo o conhecimento estava efervescendo em toda a Grande Grécia, que englobava não somente a Grécia de hoje, mas também a Macedônia atual, parte da Itália (chamada de Magna Grécia), as colônias da costa ocidental da Turquia (Dodecápolis, como era chamada em conjunto – as Doze Cidades) e mais uma porção do Mediterrâneo. Quer dizer, o embasamento da Grécia era grande. A grandeza de Alexandre não foi sem início. De onde vem o oportunismo de Alexandre senão de Aristóteles? Quando Alexandre chegou aos 19 anos, no início de suas conquistas (que durariam apenas 14 anos, mas mudariam a face do mundo em vários sentidos), Aristóteles estava com 47, em plena pujança da maturidade. Quando Alexandre foi guerrear levou consigo a visão de mundo de Aristóteles. É de se perguntar: quem estava por trás dos outros grandes generais da geo-história? Imagino que tenha havido sempre uma sombra orientando.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de novembro de 2004.