Sistemas Negros
Já adiantei alguma
coisa alhures, mas aqui tentarei aprofundar minhas visões. Disse que os
sistemas galácticos são semelhantes em tudo aos sistemas estelares, por
exemplo, ao sistema solar (que foi delineado inicialmente em Modelo Cosmogônico
Solar, no primeiro texto das ulterioridades).
UMA IMAGEM ESTILIZADA DO SS (na Internet)
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OUTRA EM P&B (os EUA quase chegaram lá)
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Creio que as galáxias se comportarão
como os sistemas estelares e formarão no centro um buraco negro supermassivo (o
da Galáxia, a Via Láctea, contém somente 30 milhões de massas solares, cerca de
30/400.000 ou 7,5 milésimos de porcento; para comparação o Sol contém 999
partes da massa do SS), com buracos negros menores orbitando o centro. Teremos
BURACOS NEGROS CENTRAIS e BURACOS NEGROS PLANETÁRIOS, assim como outros ainda
menores, BURACOS NEGROS SATÉLITES. Tais centros explodirão, como explodem as
estrelas em novas. Nesse caso serão NOVAS GALÁCTICAS de imensa potência que
abalarão todo o universo. Em algum lugar acaba a analogia, mas isso precisa de
determinação através de equações.
Os buracos negros na condição
semelhante à de planetas serão criados nas faixas galácticas de grande largura,
da ordem de vários milhares de anos-luz, um dos quais à altura de onde está o
Sol, 30 mil anos-luz do centro da VL. Os milhões de estrelas dessa faixa serão
reunidos e precipitados uns nas outros como se meros objetos menores fossem.
Quando isso se dará? Tendo o universo já 15 bilhões de anos e não se tendo
visto sequer um exemplo disso, talvez demore muitas dezenas mais ou quiçá até
centenas de bilhões de anos.
Em todo caso, tal tratamento teórico
em computação gráfica ou modelação computacional poderá fazer adiantar muito a
cosmologia ao dar unidade ao pensamento, porque os modelos são transitivos em
alguma ordem de grandeza, ou seja, o que vale para os pequenos vale para os
grandes. Construir os modelos virtuais ou matemáticos para rodar em altas
velocidades nas máquinas permitirá apontar a verdade, desde que ela se
manifeste visualmente nas telas.
Vitória, segunda-feira, 01 de novembro
de 2004.
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