sexta-feira, 4 de agosto de 2017


A Sabedoria Fabricada

 

·       O TEMPO ÚNICO DOS SAPIENS NEGROS DE 200 A 115: como vimos, os negros só foram transformados em não-negros (“brancos”) a partir do início da Glaciação de Wisconsin, que começou há 115 mil anos atrás. Que terá acontecido desde o aparecimento da Eva Mitocondrial e do Adão Y na Forquilha há 200 mil anos? Esperamos que tenham se espalhado por toda parte do mundo, não apenas por toda a África (na direção-sentido dos Cinco Povos), matando todos os hominídeos e tomando seus ambientes, como se estendendo até os limites norte, leste e oeste da Europa e da Ásia, exceto onde havia água, que nunca ultrapassavam. Então, durante esses 85 mil anos o mundo foi exclusivamente negro.

·       OS NEGROS QUE ENTRARAM NOS GELOS E TRANSFORMARAM O MUNDO: exigiu coragem desmesurada entrar nos gelos na medida em que eles começaram a vir para baixo, até atingirem o Paralelo 45 não se sabe quando, talvez rapidamente. A maior parte dos negros recuou, mas uma porção muito menor ficou e deu origem aos não-negros dos quais somos todos descendentes os amarelos, os vermelhos e os brancos.

·       A PONTE DA INDONÉSIA E AS CHANCES DOS 70 MIL BRASILEIROS: Com certeza na Indonésia os negros passaram pelas pontes de terra e de gelo durante W, mas no Brasil é mais difícil teorizar. Alguns dizem que havia gente sapiens no Brasil há 70 mil anos ou há 40 mil anos, muito antes das passagens de 15 e 12 mil anos atrás, estas comprovadas. Pelo lado da África não seria. Teriam vindo do norte, por Bering. Até 115 mil anos passados, até W iniciar-se não teria sido, porque não havia ponte de terra (havendo as águas do mar descido 160 metros) nem de gelo. Isso está definitivamente descartado. Mas 70 e 40 estão contidos dentro de 115, de modo que até poderia ser, uma primeira leva muito remota, talvez de negros-do-leste, da Ásia, lá de perto da Mongólia e da China.

       PROIBIÇÃO DA ÁGUA


·       TODOS OS NEGROS: está mais do que claro que somos todos negros. Os de pele escura, evidente; os de pele clara, não-negros (“brancos”: vermelhos, amarelos, brancos) também, pois extraídos por erro de transcrição pelo ambiente gelado e branco de neve.

·       A AMPLITUDE GENÉTICA NEGRA, A DOMINÂNCIA BRANCA-MASCULINA E A PRODUÇÃORGANIZAÇÃO DO MUNDO: devemos contar como certo que a amplitude genética dos negros seja muito maior e contenha a dos não-negros, todos os outros. A dominância branca-masculina começou no máximo há 10 mil anos (fim de W), depois da fundação de Jericó (de 11 mil anos, apenas mil anos antes), com toda certeza cidade negra, e da criação de quase tudo pelas mulheres, como coloquei no Modelo da Caverna e na Expansão dos Sapiens, q.v. A produçãorganização psicológica dos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) sobrepôs-se às precedentes PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) inventadas pelos primatas (duas primeiras) e pelos hominídeos (duas últimas).

·       A FAIXA GELADA AO SUL DO PARALELO 45 E AS ESTAÇÕES: evidentemente, se WEU (Glaciação de Wisconsin na Eurásia) chegava ao Paralelo 45 enquanto frente permanentemente gelada, o frio se estendia muito ao sul disso, assim como os gelos árticos contaminam de baixas temperaturas até muito abaixo no Canadá. As temperaturas deviam ser drasticamente baixas ao sul do P45, até muito abaixo da França, até o Mediterrâneo e talvez mesmo até o atual Iraque, de forma que os negros foram empurrados para o Sul geral. Em resumo, W empurrou os negros de volta para a África e até a Índia.

EMPURRÃO GELADO (nessa faixa: o P45 é a linha curva mais de cima; a faixa intermédia devia ser bem gelada)


·       AS MUTAÇÕES RESIDUAIS DA FORQUILHA: a forquilha nunca parou de contaminar de radiação as criaturas que ficaram ali, mesmo hoje. Assim, continuou a produzir mutações, mas nenhuma que fosse melhor que aquelas da Eva Mitocondrial (EM) e do Adão Y (AY), no conjunto do par fundamental EMAY, de 200 mil anos atrás. Mutações de alto valor só devem ocorrer em prazos largos. Mas outras devem ter acontecido, por exemplo, aquelas dos homens-elefantes da África. E outras, que serão achadas, em plantas, em animais e em humanos da região da Forquilha.

·       O FRIO E OS FUNÍS QUE RECONDUZIRAM PARA BAIXO: quando o frio foi trazendo os negros de volta ao sul certamente empurrou-os através de aberturas naturais entre as águas, situando-se um funil no Cáucaso, outro à direita do Mar Cáspio (à esquerda e à direita do Mar de Aral) e outro, para a Índia, através do deserto de Thar. A importância disso é que é por lá que devemos buscar os restos desse trânsito, de enorme importância, porque representa a renúncia DESSES negros ao gelo (nós, os “brancos”, somos os outros negros que ficaram e enfrentaram o gelo e seus problemas).


·       O MODO CULTURAL DO GELO: evidentemente cada ambiente cria seu modo cultural ou nação ou povelite e não foi diferente com o gelo de WEU, em torno de 30 milhões de km2 de área. O quê, especificamente, ele proporcionou?

·       A UNIÃO QUE O GELO PROPORCIONOU: devido às tremendas dificuldades adicionais, que os negros não conheciam, foi preciso forjar uma união muito maior entre os “brancos”, ou seja, criar sociedade, trabalhar conjuntamente. Isso fez toda a diferença e gerou o futuro tal como o conhecemos.

·       A TRANSFORMAÇÃO DA FAUNA E DA FLORA EM W: de plano TODA A FLORA foi anulada em W (e é um problema extraordinário, muito curioso, saber como poucas plantas voltaram com um entusiasmo tremendo ao Norte nos últimos 10 mil anos – de fato isso apregoa que não poderia ser criada muita diversidade) e dificultou demais a existência da fauna, o que por sua vez contaminou a existência dos sapiens não-negros que estavam sendo inventados.

·       AS DISTÂNCIAS DE W E A ÂNSIA DE VIAJAR: as distâncias que W proporcionou eram imensas: 2,5 mil km de sul a norte e 11,0 mil km de oeste a leste. Não era como no restante do mundo, porque não havia mais rios nem florestas, as montanhas foram “aplainadas” pela neve e pelo gelo eterno e com isso as pessoas podiam andar livremente de um a outro lado, desde que aprendessem a se orientar pelas estrelas. Quanto à Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia), devemos reolhar: a) o ar estava em toda parte, embora frio; b) a água também, pois era só derreter neve – não havia mais a limitação de ficar próximo de rios e lagos; c) a terra/solo não tinha barreiras e demarcações, naturais ou artificiais, o que aumentou a união; d) o fogo/energia era muito mais difícil e isso deve ter proporcionado muitas soluções espertas. Quando à vida, essa sim, tornou-se problemática (e, como diria Dario, o Dadá Maravilha, para cada problemática há uma solucionática), levando a muitas soluções diferentes. Esses amplos espaços transitáveis devem ter instalado nas almas uma vontade inelutável de viajar, de ir adiante a qualquer custo.

·       DICIONÁRIENCICLOPÉDICO DE W: evidentemente WEU inventou também um D/E não-negro que contém uma BASE NEGRA que deve ser buscada urgentemente. Por outro lado, desse D/E “branco” derivaram os D/E branco, amarelo e vermelho no tronco cultural comum inicial de antes de 10 mil anos atrás.

·       A FRENTE DE BATALHA E A CAPACIDADE DE CADA LADO: então, em 8 mil a.C., ao findar W, tínhamos dois exércitos, os “pacíficos” negros ao Sul geral e os violentos ou impetuosos “brancos” ao Norte. Quando estes desceram sobre aqueles foi uma destruição geral, porque se o volume de negros estava, digamos assim, na proporção de 100/1, os “brancos” tornaram-se muito mais acostumados à luta perene, constante, contra a natureza muito mais impiedosa. O desenlace é esse que estamos presenciando ainda hoje, os negros a muito custo sobrevivendo. É preciso estudar detidamente as capacidades de cada lado na interface de W, há 10 mil anos atrás.

·       A DESOLAÇÃO DOS QUE FORAM ABANDONADOS: quando os negros foram sendo empurrados para o Sul por W nascente, os que ficaram para trás (por opção, claro) devem ter inicialmente se sentido abandonados, desolados por terem sido retidos numa região pobre de tudo, em relação ao Sul rico e avançado.

·       A BANDEIRA ELEMENTAR DO GELO: como já vimos, a soma zero diz que a quantidade de problemas apresentados é igual à de soluções que serão encontradas. Assim, se o ar tornou-se frio, precisaram os “brancos” inventar roupas, o que fez prosperar a indústria ligada à confecção. Se não havia mais rios e lagos podiam transitar por toda parte, andando não centenas de km até esbarrar com o limite de rios, lagos e mares, mas milhares de quilômetros. Assim, para os “brancos” abriu-se o “infinito”, a falta de limites e restrições. Na alma deles foi plantada a liberdade de avançar sobre tudo e todos.

·       OS DESAFIOS VENCIDOS NO GELO: que gêneros de problemas o gelo pede para resolver? Que dificuldades criou nas almas dos “brancos”? Isso, evidente, está na base da existência atual de vermelhos-americanos (índios), de brancos-europeus e de amarelos-asiáticos, todos “brancos”. Que perspectivas passaram a ter essas três raças?

·       O GELO E A POUPANÇA: evidentemente não dá para no gelo ficar esperando a renovação estacional, das estações, porque nada renova com a passagem dos meses – fica eternamente branco, gelado, nevado, morto. É preciso aprender a guardar para o inverno ou para semrpe, a poupar, a evitar comer tudo na primavera e no verão – é preciso amealhar. Na África não era preciso isso, pois a renovação das estações sempre trazia vida nova com o rolar dos meses e dos anos. Assim, os “brancos” (amarelos, vermelhos e brancos) tornaram-se raças poupadoras, por contraste com os negros. Isso não é melhor nem pior, ambos os modos de vida são importantes, mas evidentemente criou um gênero de economia baseada na poupança.

·       RELAÇÕES ESPAÇOTEMPORAIS EM WEU: como os sapiens “brancos” olhavam a Terra e o universo desde W? Como, dos gelos, viam a luz do Sol, as estrelas, a Lua e tudo mais?

·       OS EFEITOS DE W NA ÁFRICA: se W veio até o Paralelo 45 e, como entendemos, estendeu uma faixa de 15º ou mais de frio para o Sul geral, o que ocasionou no continente-mãe? Como remotamente na faixa do equador passaram a se comportar os negros que ficaram na Forquilha?

·       POVOS DA PRIMEIRA FUSÃO: evidentemente a Linha Negra e a Linha “Branca” em torno do Paralelo 45 se aproximaram e aos trancos e barrancos começaram o processo de fusão que prossegue até hoje em todas as mestiçagens ou misturas que estão em curso. Mas o primeiro contato deve ter sido muito interessante, pois, você sabe, os drávidas e os arianos se fundiram amplamente na Índia.

·       AS PRIMEIRAS CIDADES E A INTRUSÃO DOS “BRANCOS”: as primeiras cidades foram Jericó- Jerusalém (9 mil antes de Cristo), no atual Israel, e Çatal Hüyük (6,5 mil antes de Cristo), na atual Turquia. Bem mais tarde vieram Mohenjo Daro e Harappa, estas provavelmente já “brancas”, não-negras. Aquelas, Jericó com toda certeza e a outra com grande probabilidade, negras.

·       OS PRIMEIROS CONTATOS COM JERICÓ: W, tendo terminado em 8 mil antes de Cristo, encontrou Jericó já aprontada pelos negros e existindo há pelo menos mil anos (os anos não passam tão ligeiramente para os negros quanto para os não-negros e eles jamais teriam inventado um calendário como o que existe agora). Jericó não surgiu do vazio, sem modelo anterior; ela surgiu segundo os moldes das pré-cidades da Civilização da Margem Direita do Nilo, mas o instante quando os “brancos” tomaram contato com ela deve ter sido de pura magia e deslumbramento, porque os “brancos” nunca tinham visto uma cidade, nem muito menos uma pré-cidade, colocada lá longe na Margem Direita. Assim, devem ter ficado extasiados, impressionadíssimos com tão tremendo poder, que fosse capaz de erguer centenas e até milhares de casas (africanas, não-ocidentais; não eram quadradas, eram redondas). Devem ter sido mordidos pela inveja, querendo se apoderar do que era dos outros.

·       A CONQUISTA DE JERICÓ: a conquista, a tomada de Jericó, é vista na Bíblia no episódio de Josué (uma conquista muito tardia, da algum extrato já não-negro da cidade, vários milhares de anos depois). Tomar Jericó era dominar a mãe-das-cidades, a Primeira, a mais-antiga, símbolo de status inexcedível. Suponho que qualquer pretendente a conquistador do mundo dos primeiros tempos tinha de ir lá dar sua alfinetada. Embora os “brancos” tenham começado a descer depois de 8 mil a.C., não devem ter chegado a Jericó senão muito depois, porque os negros dos limites superiores certamente colocaram obstáculos ao avanço. Devem ter transcorrido milhares de anos até que os primeiros não-brancos tivessem permissão de conhecer a “cidade sagrada”.

·       DE JERICÓ ATÉ A LINHA 45 (em linha reta vão 1.350 km e fazendo as curvas 1.800 km ou mais, contornando o Mar Negro: só medindo em mapas rodoviários que levem em conta as antigas passagens). Toda essa faixa estava preenchida de negros, cujos sinais desapareceram de nossas memórias, mas devem estar enterradas no solo como se de “brancos” fossem, confundidos com os rastros desses. Podem ser distinguidos porque os modos culturais de construir e fazer são diferentes.


·       AS COLÔNIAS DE JERICÓ: mas nesses milhares de anos entre 8 e, digamos, 4 ou 5 mil antes de Cristo, Jericó teve chance de criar filiais, várias cidades-filha por toda a região NUM RITMO MUITO MAIS LENTO, porque o tempo dos negros é outro, não é acelerado como o dos “brancos”. Por exemplo, entre Jericó (9 mil a.C.) e Çatal Hüyük (6,5 mil a.C.) vão 2,5 mil anos. Num tempo assim os “brancos” teriam talvez criado centenas, até um milhar de cidades. Como sabemos, cada lado é bom e ruim ao mesmo tempo.

·       AS RELAÇÕES DE JERICÓ: como Jericó se relacionava com as colônias urbanas e com as áreas rurais? Como se relacionava com as bases anteriores na Península Arábica e na Margem Direita? Como com o Leste e o Oeste? Há muitas perguntas a fazer, porque aquela gente não era menos esperta que nós, nem mais boba.

·       OS GOVERNOS DE JERICÓ: como se sucediam os governos em Jericó? Lembre-se que a cidade – concentração do município; e o município de Jericó era o mundo inteiro – estava sendo inventada EM TUDO. Em sua revolução de produzir independência familiar, ou casas; locais de livre passagem de todos, ou ruas; lugares de encontro, ou praças; defesa contra os animais e os estranhos invasores, ou muralhas - estava sendo embasada a governança posterior, o tronco de todos os governos a seguir. Esses foram os primeiros modelos, ainda africanos, quer dizer, governos pós-tribais. A cidade estava se desvestindo da tribo, de todo o passado, recusando-o para inventar o futuro – um rompimento formidável.

·       AS PRÉ-CIDADES DA MARGEM DIREITA E DA PENÍNSULA ARÁBICA: assim sendo, as pré-cidades se mostram como cada vez mais importantes, porque elas constituíram o ovo do qual saiu a primeira-cidade. Jericó nasceu do que ainda não era plenamente cidade, aquilo que chamei de pré-cidade.

Em resumo, perguntas fantásticas estão sendo pintadas no cenário antigo do mundo. Quem poderia pensar que era TÃO INTERESSANTE assim?
Vitória, segunda-feira, 01 de novembro de 2004.

A Recuperação de Portugal

 

                            Não estou falando da recuperação econômica de Portugal depois da Revolução dos Cravos em 1974, nem da entrada na Comunidade Econômica Européia (agora União Européia), que se deu, junto com a Espanha, em janeiro de 1986. Quero dizer de uma re-visão cinematográfica COMPLETA da geo-história de Portugal, porque nos interessa a todos, brasileiros que somos descendentes de vários povos de várias regiões e continentes (em geral: dos brancos-europeus, dos vermelhos-americanos, dos negros-africanos e dos amarelos-asiáticos).

                            OS VÁRIOS PORTUGAIS

·       Medieval: desde as origens por volta de 1150 (e até antes disso, desde os romanos) até 1453;

·       Idade Moderna: de 1453 a 1789;

·       Idade Contemporânea: de 1789 a 1991;

·       Idade Pós-Contemporânea: de 1991 para frente.

O CONHECIMENTO DE PORTUGAL

·       Magia/Arte;

·       Teologia/Religião;

·       Filosofia/Ideologia;

·       Ciência/Técnica;

·       Matemática.

É engraçado ver como os americanos valorizam suas origens grã-bretãs e outras e nós não, nunca, nossas origens lusitanas, nem os latino-americanos de origem hispânicas as deles – em geral, nós de toda a América do Sul, Central e do Norte através do México não valorizamos nossas origens ibéricas (e outras). Se nem a GH dos países colonizadores pesquisamos & desenvolvemos, que dirá a dos outros?

Seria preciso que os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo, os juizes do Judiciário e as empresas estimulassem e financiassem esse revirar do fundo comum, de onde partiríamos para outras aventuras. Firmado esse ZERO DE ORIGEM poderíamos ter uma métrica evolutiva, que vá para frente e para cima, que acumule consciência do todo. Revisados os fundamentos, a começar de todas as aventuras iniciais de reconquista da Península Ibérica, iniciada justamente por Portugal, poderíamos estudar outros assuntos.

Vitória, quinta-feira, 04 de novembro de 2004.

A Pseudofissura, o Genoma dos Negros e a Extração Ambiental dos “Brancos”

 

                            Pelo que está aparecendo na Teoria da Forquilha deveriam ter começado por decodificar o genoma dos negros e não qualquer um ou uma mistura de todos. Encontrando-se o negro mais “puro”, mais sem presença de mestiçagem “branca” (ou não-negra: dos brancos, dos amarelos e dos vermelhos), se começaria a desmontagem.

                            Pois, veja, depois que os descendentes da Eva Mitocondrial e do Adão Y (eles nasceram ou mutaram em tempos e espaços próximos, mas não coincidentes – com toda certeza na Forquilha por volta de 200 mil anos atrás -, porisso estou preferindo dizer EMAY, o par fundamental) migraram para o norte, foram pegos pela Glaciação de Wisconsin de 115 a 10 mil anos passados e transformados em não-negros ou “brancos” por redução, por erro de montagem a partir do que está conservado nos íntrons negros. Há mais nos negros que em nós outros todos e cada um. Deve haver neles, por necessidade lógica, um ADRN MÁXIMO, que contém toda a humanidade, a aproveitada e a não-aproveitada. Quando os descendentes desse NΣ (N-sigma, para significar a soma de todas as potências genéticas dos negros) chegou até a borda da geleira que vinha descendo e continuou para cima até ser transformado, não havia ali uma fissura, uma forquilha, como na África. Em nenhum lugar da Europa e da Ásia é mostrada uma fissura tectônica da qual pudesse manar radiação em excesso para provocar a retransformação de algum novo par-fundamental. Ademais, se ele tivesse surgido um novo par daria nova direção-sentido e os descendentes de EMAY e do novo-par não poderiam mais acasalar; um teria substituído o outro, como aconteceu sempre, e só existiriam “brancos”, porque essa mutação-redutora é mais feroz.

                            EM RESUMO

1.       Se tivesse havido mutação não poderiam se misturar as duas espécies e a mais forte teria substituído a mais fraca (em todo caso ou só existiriam negros ou não-negros);

2.       Como continuam se misturando as raças é sinal que elas constituem uma mesma espécie; daí, não pode haver uma fissura na Eurásia;

3.      Além disso, se houvesse, a radiação derreteria o gelo acima e isso ficaria nas lendas, ou;

4.      Se houvesse, o gelo a teria coberto e os humanos não teriam contato com ela, diretamente; o gelo bloquearia parte da radiação e os humanos não seriam mudados;

5.      Se houvesse, estaria aparente agora, depois do derretimento dos gelos, e não há nada lá na atualidade.

NÃO HÁ, DEFINITIVAMENTE (nenhuma fissura: os seres humanos não foram mudados de novo)


Assim, o genoma humano é máximo nos negros.

Foi nos negros que o ADRN alcançou o máximo.

Nos não-negros ou “brancos” (amarelos, vermelhos e brancos) é um decaimento, um rebentamento, uma diminuição, uma retração do máximo alcançado. As características que temos, como nariz aquilino e outras, devem estar dentro dos negros.

Os “brancos” são uma espécie de “extração” ambiental, feita pelo ambiente gelado, preparada para ele; assim, os “brancos” terão alta dependência de ambientes semelhantes àqueles para os quais foram desenhados e tenderão a procurar no mundo lugares frios semelhantes aos gelos do Norte.

Os “brancos” não são um melhoramento em relação aos negros. Se o modelo está certo, são reduções, com menos competência para sobreviver. A nossa evolução não-negra tornou-se dependente de outros fatores, como a socialização.

Vitória, domingo, 31 de outubro de 2004.

A Nobreza da Bossa

 

                            Veja abaixo que João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Morais, Elizeth Cardoso foram os fundadores e os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, influenciados pelo jazz, e o compositor Johnny Alf foram os precursores, mais Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nara Leão e Ronaldo Bôscoli, que se seguiram.

                            Como já disse, do fim da II Guerra Mundial até 1968 (deveriam ser somente 15 anos, mas foram 23) deu-se fase única da existência mundial, pelas razões já apontadas. Não tinha havido e talvez não vá haver de novo, porque não basta uma grande guerra, é preciso que os espíritos queiram se dar para fabricar felicidade própria e alheia – ou seja, é necessária grandeza de espírito. Não foi só no Brasil, foi em toda parte do mundo, inclusive aqui, com esse fenômeno também único que foi a Bossa Nova.

                            Ela gerou uma quantidade desses espíritos nobres que vale bem a pena transformar em ícones, porque naquele instante especial fizeram algo sem par. Duques, príncipes e princesas e esse rei que foi João Gilberto. Vale a pena investigar como uma árvore, cujas raízes estavam em tais ou quais estados e se reuniram no Rio de Janeiro num tronco único que deu, galhos, ramos, flores e frutos no mundo inteiro. Vale bem a pena avaliar o que regou essa árvore e o que a alimentou. Até onde essa árvore se insinuou? O que representa hoje no mundo e no Brasil? Que movimentos novos viu nascer? De quais foi mãe e de quais parteira? Tudo isso é muito emocionante. Quando vemos uma jóia, mesmo que já lavrada, temos de lhe preparar um leito que reflita bem sua grandeza.

                            Vitória, segunda-feira, 08 de novembro de 2004.

 

                            O QUE DIZ A Internet

A Bossa Nova, movimento da música popular brasileira que surge no final dos anos 50, com João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e jovens cantores e compositores de classe média da Zona Sul carioca. © Copyright 2001 by Encbrasil, Inc. Todos os direitos reservados.

A Lógica da Guerra e Todas as Guerras como Conflitos Insanáveis

 

                            Já disse que detesto a guerra.

                            Entretanto, como o modelo a colocou como par polar paz/guerra decidi justamente enfrentá-la, em vez de me deixar dominar impotentemente pela negação infantil da evidência.

                            DUAS LÓGICAS

1.       A guerra como inelutável pólo do par polar oposto/complementar;

2.       A lógica e a lógica-matemática (a lógica geral aplicada particularmente à Matemática, centro do Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) da guerra.

Dado 1, devemos nos conscientizar de que é impossível fugir. Já abordei de várias formas. Agora tentaremos fazer diferente.

ENFRENTANDO 1

·       Guerras qualitativas (tratamento da IDÉIA ou dos conceitos da guerra):

1.       DE PESSOAS (de indivíduos – conflitos interpessoais -, de famílias, de grupos e de empresas);

2.       DE AMBIENTES (de cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos), sempre de apossamento ou de domínio, quer dizer, de um lado ditar normas e do outro obedecer, consultar antes:

·              Guerras de figuras ou psicanalíticas;

·              Guerras de objetivos ou psico-sínteses;

·              Guerras produtivas ou econômicas:

1.                 Agropecuárias/extrativistas;

2.                Industriais;

3.                Comerciais;

4.                De serviços;

5.                Bancárias:

·       De captação;

·       De financiamento:

1.       Fiscais (embutido);

2.       Não-fiscais (explícito);

·              Guerras organizativas ou sociológicas;

·              Guerras espaçotemporais ou geo-históricas.

·       Guerras quantitativas.

Não é preciso convencer ninguém, as guerras existem.

Os ex-soviéticos, que tinham muito tempo para isso dentro da superproteção e do superinteresse do Estado em produzir efêmeras manifestações inúteis de supostas supercapacidades intelectuais, contaram ao longo da geo-história 14 mil guerras. E essas foram, evidentemente, apenas as guerras militares, de confronto com as armas de morte, existindo todavia tantos tipos distintos de guerra.

CINCO TIPOS GERAIS (quanto aos propósitos ou objetivos)

·       Guerras operárias;

·       Guerras intelectuais;

·       Guerras financistas;

·       Guerras militares;

·       Guerras burocráticas.

Claro, poderíamos desdobrar muito isso, mas não é o propósito agoraqui, senão o de avançar hipóteses. Depois vou tentar escrever um livro.

ENFRENTANDO 2

·       Lógica da guerra (dialética monal);

·       Dialética da guerra (lógica dual);

·       Dialógica de soma zero (o DIÁLOGO DA GUERRA – não se pode evitar falar essa língua, então vamos falá-la com correção e o mínimo possível).

·       Antidialógica (prateorias da dissolução);

·       Visão geral do centro.

E é isso, então, que pretendo expor.

Devemos ver a guerra somente quando se tratem de conflitos que não podem ser sanados; em situação terminal é inevitável. Só então iremos à guerra, mas quando formos iremos para ganhar em espaçotempo mínimo, com o máximo de ganhos para ambos os lados.

Vitória, quinta-feira, 04 de novembro de 2004.

A Intensa Luta “Branca”

 

                            Ao subir da África pelas trilhas tróficas dos hominídeos, perseguindo-os e matando-os ou tomando seus ambientes os negros chegaram até o norte da Europa e da Ásia de 200 mil até 115 mil anos atrás, quando começou a Glaciação de Wisconsin. Nesses 85 mil anos tomaram não somente a África como quase o mundo todo, exceto o que estiva separado por água, pois a canoa só seria inventada muitas dezenas de milhares de anos depois, como sugeri. De fato, o mundo inteiro, fora as ilhas, as Américas, a Austrália, o Ártico e a Antártica, tudo era negro, absolutamente negro. Então, é claro, quando a Glaciação de Wisconsin (GW ou apenas W) os trouxe de volta por não suportarem o frio a maioria voltou até a Linha 45 ou o Paralelo 45º, onde W trouxe os gelos, tanto na Eurásia quanto na América do Norte (aonde chegou aos Grandes Lagos – mas lá não havia sapiens, a menos que os negros tenham descido logo quando forma formadas as pontes em Bering, logo depois de 115 mil anos atrás; mas não esperaríamos isso). W empurrou a grande maioria para o sul.

                            A grande maioria, mas não todos. Alguns ficaram e desses a mutação-redutora ou por erro de transcrição diminuiu o genoma dos negros, aproveitando as características que se adaptavam ao ambiente, tal como este exigia. Desses, de alguns que ficaram houve multiplicação imensa, de modo que eles se adaptaram ao frio intenso e tiveram todo um mundo novo para si, andando de um lado para outro do duplo-continente, a Eurásia, por uma área de 11 mil km de oeste a leste e 2,5 mil km de sul a norte (portanto, quase 30 milhões de km2, área do mesmo tamanho da África, o continente-mãe). Eles passaram a andar num ambiente impiedoso, que extraiu gente insensível e guerreira, muito diferente dos “pacíficos” negros (guerreiros sim, mas não tanto quanto os novos não-negros). A intensa luta que os “brancos” travaram com o ambiente duríssimo queimou-os como que num crisol, onde nova têmpera destruidora foi forjada para amarelos, vermelhos e brancos, que são três povos de mesma origem, com grau de parentesco muito mais próximo.

                            Assim, as três raças são uma e a mesma.

                            IGUALDADE (na fúria destruidora)

·       Vermelhos;

·       Brancos;

·       Amarelos.

É dessa visão que temos de partir para a compreensão das conseqüências culturais do devir ou devenir, a constante transformação.

Vitória, domingo, 31 de outubro de 2004.