sexta-feira, 4 de agosto de 2017


A Lógica da Guerra e Todas as Guerras como Conflitos Insanáveis

 

                            Já disse que detesto a guerra.

                            Entretanto, como o modelo a colocou como par polar paz/guerra decidi justamente enfrentá-la, em vez de me deixar dominar impotentemente pela negação infantil da evidência.

                            DUAS LÓGICAS

1.       A guerra como inelutável pólo do par polar oposto/complementar;

2.       A lógica e a lógica-matemática (a lógica geral aplicada particularmente à Matemática, centro do Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) da guerra.

Dado 1, devemos nos conscientizar de que é impossível fugir. Já abordei de várias formas. Agora tentaremos fazer diferente.

ENFRENTANDO 1

·       Guerras qualitativas (tratamento da IDÉIA ou dos conceitos da guerra):

1.       DE PESSOAS (de indivíduos – conflitos interpessoais -, de famílias, de grupos e de empresas);

2.       DE AMBIENTES (de cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos), sempre de apossamento ou de domínio, quer dizer, de um lado ditar normas e do outro obedecer, consultar antes:

·              Guerras de figuras ou psicanalíticas;

·              Guerras de objetivos ou psico-sínteses;

·              Guerras produtivas ou econômicas:

1.                 Agropecuárias/extrativistas;

2.                Industriais;

3.                Comerciais;

4.                De serviços;

5.                Bancárias:

·       De captação;

·       De financiamento:

1.       Fiscais (embutido);

2.       Não-fiscais (explícito);

·              Guerras organizativas ou sociológicas;

·              Guerras espaçotemporais ou geo-históricas.

·       Guerras quantitativas.

Não é preciso convencer ninguém, as guerras existem.

Os ex-soviéticos, que tinham muito tempo para isso dentro da superproteção e do superinteresse do Estado em produzir efêmeras manifestações inúteis de supostas supercapacidades intelectuais, contaram ao longo da geo-história 14 mil guerras. E essas foram, evidentemente, apenas as guerras militares, de confronto com as armas de morte, existindo todavia tantos tipos distintos de guerra.

CINCO TIPOS GERAIS (quanto aos propósitos ou objetivos)

·       Guerras operárias;

·       Guerras intelectuais;

·       Guerras financistas;

·       Guerras militares;

·       Guerras burocráticas.

Claro, poderíamos desdobrar muito isso, mas não é o propósito agoraqui, senão o de avançar hipóteses. Depois vou tentar escrever um livro.

ENFRENTANDO 2

·       Lógica da guerra (dialética monal);

·       Dialética da guerra (lógica dual);

·       Dialógica de soma zero (o DIÁLOGO DA GUERRA – não se pode evitar falar essa língua, então vamos falá-la com correção e o mínimo possível).

·       Antidialógica (prateorias da dissolução);

·       Visão geral do centro.

E é isso, então, que pretendo expor.

Devemos ver a guerra somente quando se tratem de conflitos que não podem ser sanados; em situação terminal é inevitável. Só então iremos à guerra, mas quando formos iremos para ganhar em espaçotempo mínimo, com o máximo de ganhos para ambos os lados.

Vitória, quinta-feira, 04 de novembro de 2004.

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