A Lógica da Guerra e
Todas as Guerras como Conflitos Insanáveis
Já disse que detesto
a guerra.
Entretanto, como o
modelo a colocou como par polar paz/guerra decidi justamente enfrentá-la, em
vez de me deixar dominar impotentemente pela negação infantil da evidência.
DUAS LÓGICAS
1. A guerra como inelutável pólo do par
polar oposto/complementar;
2. A lógica e a lógica-matemática (a
lógica geral aplicada particularmente à Matemática, centro do Conhecimento:
Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) da guerra.
Dado 1, devemos nos conscientizar de
que é impossível fugir. Já abordei de várias formas. Agora tentaremos fazer
diferente.
ENFRENTANDO
1
·
Guerras
qualitativas (tratamento da IDÉIA ou dos conceitos da guerra):
1. DE
PESSOAS (de indivíduos
– conflitos interpessoais -, de famílias, de grupos e de empresas);
2. DE
AMBIENTES (de
cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos), sempre de apossamento
ou de domínio, quer dizer, de um lado ditar normas e do outro obedecer,
consultar antes:
·
Guerras
de figuras ou psicanalíticas;
·
Guerras
de objetivos ou psico-sínteses;
·
Guerras produtivas ou econômicas:
1.
Agropecuárias/extrativistas;
2.
Industriais;
3.
Comerciais;
4.
De
serviços;
5.
Bancárias:
·
De
captação;
·
De
financiamento:
1. Fiscais (embutido);
2. Não-fiscais (explícito);
·
Guerras
organizativas ou sociológicas;
·
Guerras
espaçotemporais ou geo-históricas.
·
Guerras
quantitativas.
Não é preciso convencer ninguém, as
guerras existem.
Os ex-soviéticos, que tinham muito
tempo para isso dentro da superproteção e do superinteresse do Estado em
produzir efêmeras manifestações inúteis de supostas supercapacidades
intelectuais, contaram ao longo da geo-história 14 mil guerras. E essas foram,
evidentemente, apenas as guerras militares, de confronto com as armas de morte,
existindo todavia tantos tipos distintos de guerra.
CINCO
TIPOS GERAIS
(quanto aos propósitos ou objetivos)
·
Guerras
operárias;
·
Guerras
intelectuais;
·
Guerras
financistas;
·
Guerras
militares;
·
Guerras
burocráticas.
Claro, poderíamos desdobrar muito
isso, mas não é o propósito agoraqui, senão o de avançar hipóteses. Depois vou
tentar escrever um livro.
ENFRENTANDO
2
·
Lógica
da guerra (dialética monal);
·
Dialética
da guerra (lógica dual);
·
Dialógica
de soma zero (o DIÁLOGO DA GUERRA – não se pode evitar falar essa língua, então
vamos falá-la com correção e o mínimo possível).
·
Antidialógica
(prateorias da dissolução);
·
Visão
geral do centro.
E é isso, então, que pretendo expor.
Devemos ver a guerra somente quando se
tratem de conflitos que não podem ser sanados; em situação terminal é
inevitável. Só então iremos à guerra, mas quando formos iremos para ganhar em
espaçotempo mínimo, com o máximo de ganhos para ambos os lados.
Vitória, quinta-feira, 04 de novembro
de 2004.
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