quinta-feira, 3 de agosto de 2017


Malthus e a Superamérica

 

                            Malthus (1766 a 1834) foi economista britânico e escreveu um livro que tem atravessado os séculos, causando pânico nos idiotas e servindo à causa nos nazi-fascistas de cada época.

                            Embora as Américas tenham sido descobertas em termos europeus por Colombo em 1492 foi só com os pioneiros ingleses de 1607 para frente que os futuros Estados Unidos realmente começaram a se desenvolver. Antes havia apenas espanhóis e franceses que, tipicamente, apenas exploravam, tanto quanto os portugueses ao sul, no Brasil. Os ingleses foram para colonizar e se instalar. De 1607 até o início da independência em 1776 passaram-se menos de 170 anos. Então, de colonização mesmo, os EUA têm menos de 400 anos (a completar em 2007). Depois, de independência têm em 2004 apenas 228 anos. São agora (2001) 286 milhões, segundo o Almanaque Abril 2002.

                            Já terão vivido lá centenas de milhões (porque os menos de 300 milhões são os que estão vivos, fora os que morreram – seria preciso calcular). De modo algum, essas centenas de milhões morreram de fome, pelo contrário, atualmente apenas 4 % de pessoas no campo (menos de 12 milhões) não só produzem para os outros 96 % (274 milhões) como exportam para o mundo inteiro. Produzem tanto que o governo paga para não produzirem.

                            O que aconteceu de novo por lá?

                            Aconteceu que a frente tecnocientífica americana foi além das necessidades mínimas de lá e até das máximas (dado que 60 % estão obesos, mais que gordos). Malthus errou feio, porque não foi um bom previsor, foi um previsor medíocre, um economista muito ruinzinho mesmo. O que aconteceu com a Superamérica poderia ter acontecido com qualquer país. De fato o 1,3 bilhão de chineses estão alimentados e há um bilhão de indianos que embora subalimentados (em virtude do capitalismo) estão vivos. Também há agora, em relação à época de Malthus, vários bilhões a mais, todos vivos, embora 20 % passando fome, justamente naqueles países em que a frente T/C não pode se lançar à frente.

                            O Conhecimento impede que a superincompetência gere crises alimentares, desde que as elites se preocupem com os povos. Malthus não viu que era superincompetência de sua época e das elites inglesas. Pois no mesmo momento em que estava falando, um país novo, derivado da Inglaterra, estava nascendo para provar o contrário de sua tese.

                            Vitória, domingo, 17 de outubro de 2004.

                           

                            MALTHUS NA Internet

Por volta do ano 8.000 a.C. (antes de Cristo), calcula-se, por meios estatísticos e científicos, que a população mundial girava em torno de 5 milhões de pessoas.

THOMAS MALTHUS E A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

Thomas Robert Malthus nasceu na Inglaterra em 1766. Era o penúltimo dos sete filhos de Daniel e Henrietta Malthus. Ele tinha um irmão e cinco irmãs.Seu pai era amigo do filósofo escocês David Hume e do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau e um profundo admirador de Condorcet e de Godwin.

O Espaçotempo da Forquilha e a Análise Mais Detida de sua Bandeira

 

OLHANDO A FORQUILHA MAIS UMA VEZ (e colocando ali longitudes, latitudes e altitudes)


                            A primeira ponta à esquerda embaixo está a 10º 20’ Sul e 32º 40’ Leste; a segundo, à direita a 7º 30’ Sul, 36º 20’ Leste. A conjunção, acima, está a 5º 50’ Sul e 36º 10’ Leste. Seria preciso colocar de todos os pontos, bem como as alturas em relação ao nível do mar – as altitudes de cada ponto, tanto no U quanto no Y inteiro.

                            A Bandeira Elementar (como já pedi: ar, água, terra/solo, fogo energia, vida e vida-racional) deveria ser amplamente investigada, desde os 100 milhões de anos dos primatas, os 10 milhões de anos dos hominídeos e os 200 mil anos desde a Eva Mitocondrial e o Adão Y, porque a África toda estava andando para nordeste e não sabemos como ficou a forma da Forquilha nessa faixa. Como os sucessivos povos interagiram com esses espaçotempos? A Forquilha é a área mais importante de toda a Terra. Não a termos investigado exaustivamente nos diz quanto estamos atrasados. Não sabemos quase nada sobre o berço que nos formou. Não há um único livro dedicado diretamente a ela, fora os dos Leakey que falam do Grande Rift, em se tratando de paleontologia.

                            Vitória, quarta-feira, 20 de outubro de 2004.

Homens Não Carregam Bolsas Grandes

 

                            Na padaria onde parei para tomar café um sujeito chegou carregando uma bolsa grande, o que me deixou espantado; colocou na cadeira, a moça que o estava acompanhando se preocupou em ajeitá-la e só então entendi que era dela.

                            No Modelo da Caverna os homens (machos e pseudofêmeas) são caçadores que carregam bornais, bolsas-úteis muito pequenas só com o essencial, o estritamente necessário, em geral instrumentos de caça e pesca ou qualquer coisa utilitária. As mulheres (fêmeas e pseudomachos) é que levam esses bornais-inúteis, as imensas bolsas de coletoras. É a lógica. Carregar bolsa grande é a oportunidade de enchê-la, o que significaria na caça levar 50 kg por 600 km. Os homens levavam o mínimo dos mínimos, só o que não pudesse ser largado para trás; superenxutos na caminhada. As mulheres, que andavam apenas um ou dois quilômetros para colher é que tinham de trazer em grandes cestos ou gigantescas bolsas.

                            Viu qualquer camarada com bolsa grande pode saber que é pseudomacho ou o agora chamado “metrossexual”, um homossexual disfarçado.

                            Assim como homens não se penteiam demoradamente, não passam base (porque não faz sentido na caça), não vão ao coifeur ou cabeleireiro, não ficam muito tempo diante do espelho se arrumando e assim por diante. Não é lógico. Alguns vão fingir, claro, para pegar a “perseguida”, o objeto de desejo de todo homem, o sinal do útero e da posteridade. Alguns vão mimetizar, vão camuflar, vão se travestir para chegar até lá, mas uma vez conseguido tudo isso é abandonado. Os metrossexuais só fazem sentido numa sociedade sexualmente enfraquecida, feminilizada; como tudo é ciclo, tudo isso desaparecerá com o tempo. Está fadado ao desaparecimento, não durará nunca muito tempo, e mesmo assim só nas coletividades afeminadas ou efeminadas, enfraquecidas pelo excesso do feminino, com homens excessivamente moles, voluptuosos.

                            Vitória, domingo, 24 de outubro de 2004.

Herdando as Cavernas

 

                            APRESENTANDO O BERÇO E OS PAÍSES DA REGIÃO


Os triângulos vermelhos são vulcões. Muita radiação emanando, muitas mutações, muita irradiação, muitas criaturas novas, inclusive da nossa linha. Aquelas cavernas eram cobiçadíssimas, visadíssimas, motivo de tremendas disputas e muitas mortes, certamente; gerações e gerações de primatas, depois de hominídeos, depois de sapiens devem tê-las pleiteado.

Não era apenas porque eram abrigadas das intempéries, era essencialmente por ser quente, dado que ligadas pelos vulcões ao interior da Terra – manava radiação muito mais que ao ar livre, mesmo na Forquilha, já de si uma rachadura no solo com centenas e centenas de quilômetros. A parte em U do Y mede quatro mil km com a “ferramenta de medição” do Atlas Mundial Microsoft Encarta. A parte que vai para o norte a partir dali dá mais dois mil km. No total, então, seis mil km, onde devem existir centenas de cavernas e onde deviam viver milhares de primatas, de hominídeos e de sapiens, em cada época. É estranho que só tenham achado uns poucos esqueletos. Aqueles vulcões significavam cavernas, calor, radiação.

Como já intuímos, as mulheres tendo óvulos desde o nascimento são as principais fontes de mudanças, que podem acontecem em razão da radiação, ao passo que os homens com espemartozóides que são fabricados de tempos em tempos têm menos chances; a mudança devida ao acaso e erros da montagem são iguais para todos. As radiações de fundo cósmico também afetam mais as mulheres. Daí que estas estejam sujeitas a três fontes e os homens só a uma e esta apenas regressiva. Como no Modelo da Caverna as mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras ficavam nas cavernas ou por perto delas, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) saíam para caçar grandes distâncias além, porque em volta a caça foi rapidamente esgotando. Então, o natural seria as mutações acontecerem principalmente com as mulheres. Mudanças aceleradas começaram a dar-se nas fêmeas, que as passaram aos machos.

Daí que as cavernas fossem identificadas, principalmente pelas mulheres, como fonte de todo bem e de tudo de bom.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

Gauss Vê o Contrário e Enterra os Gregos

 

                            Karl Friedrich Gauss (alemão, 1777 – 1855) é considerado príncipe dos matemáticos, o maior deles. Nascido antes de János Bolyai (matemático húngaro, 1802 - 1860) 25 anos e de Nicolay Ivanovich Lobachevsky (matemático russo, 1793 – 1856) 16 anos, não apenas se pronunciou antes quanto foi mais longe ao fundar as bases da geometria não-euclidiana.

                            O reitor Euclides (matemático grego estabelecido em Alexandria no Egito, nascido cerca de 300 a.C.) foi o compilador de toda a matemática anterior. Colocou as bases da geometria no plano, cuja curvatura é zero (c = 0). A esfera tem curvatura maior que zero (c > 0), enquanto Gauss antes dos outros colocou as curvas de curvatura menor que zero (c < 0), como o parabolóide hiperbólico, como colocou o professor-doutor F, do departamento de matemática da UFES.

                            Assim, Gauss tem esse mérito extraordinário de ter colocado termo à existência demorada dos gregos, desde pelo menos Pitágoras (matemático grego, entre 600 e 500 antes de Cristo) até por volta de 1800 cerca de 2,3 mil anos. Gauss cavou a sepultura do pensamento grego, dominante por mais de dois milênios – pelo menos na matemática, em particular na geometria. Outros o fizeram em outras áreas. Você vê quão produtivos foram os gregos, apenas porque se dedicaram a pensar com afinco.

                            Ora, estivemos conversando Gabriel e eu de que é preciso olhar o poste e ver o contrário nele. Isso é da dialética. Todos viam no poste o serviço que ele prestava, mas Gauss viu mais fundo e por isso construiu o futuro, pois é necessário, mais que suficiente, olhar as potências como insuficientes para inventar as novas necessidades. Se isso não for feito continuaremos a viver das velhas potências e das velhas necessidades. Quer dizer, até Gauss, Bolyai e Lobachevsky fazerem aquele anúncio ainda vivíamos das potências e das necessidades geométricas e matemáticas gregas. Estamos libertos delas há apenas 200 anos. Assim, pelo menos na matemática, Gauss pode ser chamado de primeiro libertador.
                            Vitória, domingo, 24 de outubro de 2004.

Focando na Passagem

 

                            Em As Mais Antigas Ruínas da Arábia, em Rota Alternativa de Saída da Forquilha, em Os Pontos de Passagem e a Expansão Subseqüente, no texto Em Volta da Forquilha, todos do Livro 98, e em outros textos raciocinei sobre a expansão dos hominídeos e dos sapiens a partir da Forquilha na África.

O ESPAÇO MAIS IMPORTANTE PARA A GEO-HISTÓRIA DO MUNDO (dado que os hominídeos nunca conheceram a canoa, um dos instrumentos mais poderosos de expansão, que só os sapiens inventariam)


Onde houvesse água estava definitivamente vedado para os hominídeos, durante os cinco milhões de anos de expansão deles; o que só deixava aquela passagem entre Suez e Port Said. Seguramente onde é agora Suez era pantanoso, assim como mais para o norte, em Port Said.

Agora, será que havia água?

Se havia, certamente isso teria dificultado EM MUITO a expansão dos hominídeos, mas não a dos sapiens, em virtude da racionalidade da canoa. Se a passagem fosse muito larga em água isso teria sido sobremaneira impeditivo. E há que lembrar que se (grosso modo, como calculamos, a África se movia faixa de 10 km por milhão de anos e nos 100 milhões de anos dos primatas teria andado para nordeste 1.000 km; e nos 10 milhões dos hominídeos 100 km: como era então a passagem há cinco milhões de anos e 50 km para trás?) o atual Canal de Suez estivesse aberto nos tempos antigos não teria havido passagem nenhuma e conseqüentemente nenhuma expansão. Os hominídeos teriam de esperar haver alguma passagem a vau no mar ou que o canal estivesse fechado. Quando aconteceu isso?

OLHANDO MAIS DE PERTO


MAIS DE PERTO AINDA (acima e abaixo)


Evidentemente o canal de Suez foi aberto em tempos contemporâneos (pelos ingleses, em 1869). Antes estava fechado. Tudo depende disso, porque essa era a porta de passagem. Se não havia passagem em terra os hominídeos chegaram e pararam, antes de poderem caminhar até a China e outros lugares onde foram descobertos fósseis. Até que houvesse caminho por terra, a África ficou completamente fechada: a Forquilha fabricava continuamente, eles andavam e não podiam passar ao Oriente Médio e dali à Europa e à Ásia.

O CANAL NA ENCARTA 2004


E, ENCOSTADINHO, O CANAL DE HOJE (isso foi crucial – é preciso determinar urgentemente)


Com certeza havia um pantanal, mas isso com algum esforço se pode ultrapassar, ao passo que água não, de jeito nenhum, embora devamos contar que os hominídeos, vivendo defronte do Lobato da África tivessem aprendido a nadar, pelo menos um pouco. É preciso determinar com certeza, porque a Passagem é tão crucial quanto a Forquilha.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

Entre Jericó e as Outras

 

JERICÓ FICA NO MAPA (há mais tempo que qualquer outra cidade conhecida – desde 11 mil anos atrás) – abaixo de 32º Norte e à esquerda de 35º 30’ Leste, a 20 km de Jerusalém,       tornando-se evidente que Jericó deu origem a Jerusalém, esta um dos subúrbios mais antigos do mundo


DE JERICÓ A ÇATAL HÜYÜK (fica na atual Turquia, 48 km a nordeste de Adana, menos de 600 km em linha reta de Jerusalém-Jericó) – CH é de 6,5 mil antes de Cristo, pela Encarta 2004.


DE JERICÓ A MOHENJO DARO (fica no atual Paquistão, abaixo de Sukkur, abaixo de Larkana, próximo de Kandiaro) – a 27º 20’ Norte e 68º 10’ Leste, 3,3 mil km em linha reta. Mohenjo Daro e Harappa são de 2,5 mil antes de Cristo, segundo a Encarta 2004.


                            Então, devemos nos perguntar: como coube tanto tempo entre Jerico e as demais? Como é que se passou tanto tempo sem nada de intermediário, nem nenhuma outra cidade? Os seres humanos são muito dinâmicos, algo está efetivamente faltando aí e não é pouco.

                            UM QUADRO DAS MIGRAÇÕES

CIDADE
DESDE JERICÓ
ATÉ NOSSOS TEMPOS (em anos)
KM ATÉ LÁ (linha reta)
Jericó
-
11,0 mil
-
Çatal Hüyük
2,5 mil
8,5 mil
600
Mohenjo Daro e Harappa
6,5 mil
4,5 mil
3.300

Isso mostra desenvolvimento em círculos, ocupação racional, na base de “quando não dá mais para ficar a gente vai embora”, isto é, as pessoas só se movem nas crises (são muitos os tipos). Seria preciso buscar muito fundo em volta de Jericó distâncias ou raios de 100, 200, 400, 800, 1.600, 3.200 km. Só depois de se ocupar mais perto da Arábia se sairia para mais longe, empurrados nossos antepassados por quaisquer premências (teria o maior significado perguntar quais).

Vitória, segunda-feira, 18 de outubro de 2004.