quinta-feira, 3 de agosto de 2017


Homens Não Carregam Bolsas Grandes

 

                            Na padaria onde parei para tomar café um sujeito chegou carregando uma bolsa grande, o que me deixou espantado; colocou na cadeira, a moça que o estava acompanhando se preocupou em ajeitá-la e só então entendi que era dela.

                            No Modelo da Caverna os homens (machos e pseudofêmeas) são caçadores que carregam bornais, bolsas-úteis muito pequenas só com o essencial, o estritamente necessário, em geral instrumentos de caça e pesca ou qualquer coisa utilitária. As mulheres (fêmeas e pseudomachos) é que levam esses bornais-inúteis, as imensas bolsas de coletoras. É a lógica. Carregar bolsa grande é a oportunidade de enchê-la, o que significaria na caça levar 50 kg por 600 km. Os homens levavam o mínimo dos mínimos, só o que não pudesse ser largado para trás; superenxutos na caminhada. As mulheres, que andavam apenas um ou dois quilômetros para colher é que tinham de trazer em grandes cestos ou gigantescas bolsas.

                            Viu qualquer camarada com bolsa grande pode saber que é pseudomacho ou o agora chamado “metrossexual”, um homossexual disfarçado.

                            Assim como homens não se penteiam demoradamente, não passam base (porque não faz sentido na caça), não vão ao coifeur ou cabeleireiro, não ficam muito tempo diante do espelho se arrumando e assim por diante. Não é lógico. Alguns vão fingir, claro, para pegar a “perseguida”, o objeto de desejo de todo homem, o sinal do útero e da posteridade. Alguns vão mimetizar, vão camuflar, vão se travestir para chegar até lá, mas uma vez conseguido tudo isso é abandonado. Os metrossexuais só fazem sentido numa sociedade sexualmente enfraquecida, feminilizada; como tudo é ciclo, tudo isso desaparecerá com o tempo. Está fadado ao desaparecimento, não durará nunca muito tempo, e mesmo assim só nas coletividades afeminadas ou efeminadas, enfraquecidas pelo excesso do feminino, com homens excessivamente moles, voluptuosos.

                            Vitória, domingo, 24 de outubro de 2004.

Herdando as Cavernas

 

                            APRESENTANDO O BERÇO E OS PAÍSES DA REGIÃO


Os triângulos vermelhos são vulcões. Muita radiação emanando, muitas mutações, muita irradiação, muitas criaturas novas, inclusive da nossa linha. Aquelas cavernas eram cobiçadíssimas, visadíssimas, motivo de tremendas disputas e muitas mortes, certamente; gerações e gerações de primatas, depois de hominídeos, depois de sapiens devem tê-las pleiteado.

Não era apenas porque eram abrigadas das intempéries, era essencialmente por ser quente, dado que ligadas pelos vulcões ao interior da Terra – manava radiação muito mais que ao ar livre, mesmo na Forquilha, já de si uma rachadura no solo com centenas e centenas de quilômetros. A parte em U do Y mede quatro mil km com a “ferramenta de medição” do Atlas Mundial Microsoft Encarta. A parte que vai para o norte a partir dali dá mais dois mil km. No total, então, seis mil km, onde devem existir centenas de cavernas e onde deviam viver milhares de primatas, de hominídeos e de sapiens, em cada época. É estranho que só tenham achado uns poucos esqueletos. Aqueles vulcões significavam cavernas, calor, radiação.

Como já intuímos, as mulheres tendo óvulos desde o nascimento são as principais fontes de mudanças, que podem acontecem em razão da radiação, ao passo que os homens com espemartozóides que são fabricados de tempos em tempos têm menos chances; a mudança devida ao acaso e erros da montagem são iguais para todos. As radiações de fundo cósmico também afetam mais as mulheres. Daí que estas estejam sujeitas a três fontes e os homens só a uma e esta apenas regressiva. Como no Modelo da Caverna as mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras ficavam nas cavernas ou por perto delas, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) saíam para caçar grandes distâncias além, porque em volta a caça foi rapidamente esgotando. Então, o natural seria as mutações acontecerem principalmente com as mulheres. Mudanças aceleradas começaram a dar-se nas fêmeas, que as passaram aos machos.

Daí que as cavernas fossem identificadas, principalmente pelas mulheres, como fonte de todo bem e de tudo de bom.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

Gauss Vê o Contrário e Enterra os Gregos

 

                            Karl Friedrich Gauss (alemão, 1777 – 1855) é considerado príncipe dos matemáticos, o maior deles. Nascido antes de János Bolyai (matemático húngaro, 1802 - 1860) 25 anos e de Nicolay Ivanovich Lobachevsky (matemático russo, 1793 – 1856) 16 anos, não apenas se pronunciou antes quanto foi mais longe ao fundar as bases da geometria não-euclidiana.

                            O reitor Euclides (matemático grego estabelecido em Alexandria no Egito, nascido cerca de 300 a.C.) foi o compilador de toda a matemática anterior. Colocou as bases da geometria no plano, cuja curvatura é zero (c = 0). A esfera tem curvatura maior que zero (c > 0), enquanto Gauss antes dos outros colocou as curvas de curvatura menor que zero (c < 0), como o parabolóide hiperbólico, como colocou o professor-doutor F, do departamento de matemática da UFES.

                            Assim, Gauss tem esse mérito extraordinário de ter colocado termo à existência demorada dos gregos, desde pelo menos Pitágoras (matemático grego, entre 600 e 500 antes de Cristo) até por volta de 1800 cerca de 2,3 mil anos. Gauss cavou a sepultura do pensamento grego, dominante por mais de dois milênios – pelo menos na matemática, em particular na geometria. Outros o fizeram em outras áreas. Você vê quão produtivos foram os gregos, apenas porque se dedicaram a pensar com afinco.

                            Ora, estivemos conversando Gabriel e eu de que é preciso olhar o poste e ver o contrário nele. Isso é da dialética. Todos viam no poste o serviço que ele prestava, mas Gauss viu mais fundo e por isso construiu o futuro, pois é necessário, mais que suficiente, olhar as potências como insuficientes para inventar as novas necessidades. Se isso não for feito continuaremos a viver das velhas potências e das velhas necessidades. Quer dizer, até Gauss, Bolyai e Lobachevsky fazerem aquele anúncio ainda vivíamos das potências e das necessidades geométricas e matemáticas gregas. Estamos libertos delas há apenas 200 anos. Assim, pelo menos na matemática, Gauss pode ser chamado de primeiro libertador.
                            Vitória, domingo, 24 de outubro de 2004.

Focando na Passagem

 

                            Em As Mais Antigas Ruínas da Arábia, em Rota Alternativa de Saída da Forquilha, em Os Pontos de Passagem e a Expansão Subseqüente, no texto Em Volta da Forquilha, todos do Livro 98, e em outros textos raciocinei sobre a expansão dos hominídeos e dos sapiens a partir da Forquilha na África.

O ESPAÇO MAIS IMPORTANTE PARA A GEO-HISTÓRIA DO MUNDO (dado que os hominídeos nunca conheceram a canoa, um dos instrumentos mais poderosos de expansão, que só os sapiens inventariam)


Onde houvesse água estava definitivamente vedado para os hominídeos, durante os cinco milhões de anos de expansão deles; o que só deixava aquela passagem entre Suez e Port Said. Seguramente onde é agora Suez era pantanoso, assim como mais para o norte, em Port Said.

Agora, será que havia água?

Se havia, certamente isso teria dificultado EM MUITO a expansão dos hominídeos, mas não a dos sapiens, em virtude da racionalidade da canoa. Se a passagem fosse muito larga em água isso teria sido sobremaneira impeditivo. E há que lembrar que se (grosso modo, como calculamos, a África se movia faixa de 10 km por milhão de anos e nos 100 milhões de anos dos primatas teria andado para nordeste 1.000 km; e nos 10 milhões dos hominídeos 100 km: como era então a passagem há cinco milhões de anos e 50 km para trás?) o atual Canal de Suez estivesse aberto nos tempos antigos não teria havido passagem nenhuma e conseqüentemente nenhuma expansão. Os hominídeos teriam de esperar haver alguma passagem a vau no mar ou que o canal estivesse fechado. Quando aconteceu isso?

OLHANDO MAIS DE PERTO


MAIS DE PERTO AINDA (acima e abaixo)


Evidentemente o canal de Suez foi aberto em tempos contemporâneos (pelos ingleses, em 1869). Antes estava fechado. Tudo depende disso, porque essa era a porta de passagem. Se não havia passagem em terra os hominídeos chegaram e pararam, antes de poderem caminhar até a China e outros lugares onde foram descobertos fósseis. Até que houvesse caminho por terra, a África ficou completamente fechada: a Forquilha fabricava continuamente, eles andavam e não podiam passar ao Oriente Médio e dali à Europa e à Ásia.

O CANAL NA ENCARTA 2004


E, ENCOSTADINHO, O CANAL DE HOJE (isso foi crucial – é preciso determinar urgentemente)


Com certeza havia um pantanal, mas isso com algum esforço se pode ultrapassar, ao passo que água não, de jeito nenhum, embora devamos contar que os hominídeos, vivendo defronte do Lobato da África tivessem aprendido a nadar, pelo menos um pouco. É preciso determinar com certeza, porque a Passagem é tão crucial quanto a Forquilha.

Vitória, terça-feira, 19 de outubro de 2004.

Entre Jericó e as Outras

 

JERICÓ FICA NO MAPA (há mais tempo que qualquer outra cidade conhecida – desde 11 mil anos atrás) – abaixo de 32º Norte e à esquerda de 35º 30’ Leste, a 20 km de Jerusalém,       tornando-se evidente que Jericó deu origem a Jerusalém, esta um dos subúrbios mais antigos do mundo


DE JERICÓ A ÇATAL HÜYÜK (fica na atual Turquia, 48 km a nordeste de Adana, menos de 600 km em linha reta de Jerusalém-Jericó) – CH é de 6,5 mil antes de Cristo, pela Encarta 2004.


DE JERICÓ A MOHENJO DARO (fica no atual Paquistão, abaixo de Sukkur, abaixo de Larkana, próximo de Kandiaro) – a 27º 20’ Norte e 68º 10’ Leste, 3,3 mil km em linha reta. Mohenjo Daro e Harappa são de 2,5 mil antes de Cristo, segundo a Encarta 2004.


                            Então, devemos nos perguntar: como coube tanto tempo entre Jerico e as demais? Como é que se passou tanto tempo sem nada de intermediário, nem nenhuma outra cidade? Os seres humanos são muito dinâmicos, algo está efetivamente faltando aí e não é pouco.

                            UM QUADRO DAS MIGRAÇÕES

CIDADE
DESDE JERICÓ
ATÉ NOSSOS TEMPOS (em anos)
KM ATÉ LÁ (linha reta)
Jericó
-
11,0 mil
-
Çatal Hüyük
2,5 mil
8,5 mil
600
Mohenjo Daro e Harappa
6,5 mil
4,5 mil
3.300

Isso mostra desenvolvimento em círculos, ocupação racional, na base de “quando não dá mais para ficar a gente vai embora”, isto é, as pessoas só se movem nas crises (são muitos os tipos). Seria preciso buscar muito fundo em volta de Jericó distâncias ou raios de 100, 200, 400, 800, 1.600, 3.200 km. Só depois de se ocupar mais perto da Arábia se sairia para mais longe, empurrados nossos antepassados por quaisquer premências (teria o maior significado perguntar quais).

Vitória, segunda-feira, 18 de outubro de 2004.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017


Lampadinha

 

Na Disney tinha um personagem que eu admirava acima de todos, o Professor Pardal (quando fiz cursinho aos 17 anos, me deram esse apelido, mas no caso não gostava, porque tentavam me fazer de esperto), que por sua vez, sendo tão inteligente, um cientista, tinha ainda seus auxiliares, o Chapéu do Pensador, que ampliava sua capacidade de pensar, e o Lampadinha, uma lâmpada inteligente autônoma, que tinha vida própria.

A TURMA DO FUTURO (foi premonitório do que chamei depois de novos-seres)

Professor Pardal.
Chapéu do Pensador.
Lampadinha.
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Não nos induziam a pensar nisso, mas o Chapéu do Pensador era um expansor de memória, uma re-arquiegenharia cerebral, uma dilatação da capacidade de processar e lembrar, uma projeção de como o futuro seria visto várias décadas depois.

O Professor imaginava muita coisa, mas não aproveitaram para ensinar o caminho para as patentes, não induziam o registro de patentes e modelos de utilidades, além de ideias, não ensinavam o caminho das pedras. Penso que o personagem pode ser retomado para isso pelo INPI, Instituto Nacional de Patentes Industriais. E poderiam homenagear as três figuras, dando seus nomes a alguns dos lugares e objetos.

Vitória, quarta-feira, 2 de agosto de 2017.

GAVA.

A Construção da Mulher

 

Venho insistindo sempre que as mulheres não devem imitar os homens, isso é diminuí-las de sua estatura própria que, como vimos no MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, está longe de ser pequena, pelo contrário.

AS MULHERES TENTAM SE APRESENTAR COMO HOMENS (quando elas, com sua beleza notável, têm aquele jeito formidável de ser, ter, estar)

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Isso não as eleva, as reduz.

Do outro lado, os centímetros sexuais adotam os gestos, as posturas, as pinturas, os paramentos delas – tudo invertido no mundo doente.

Elas precisam SER MULHERES, com seu jeito próprio que tanto nos encanta – já temos homens no mundo, metade de todos. Devem crescer no respeito geral com seu desenvolvimento geo-histórico independente, não mudando de lado. Devem construir-se para ser a outra metade.

Quando adotam o que for do sexo oposto-complementar passamos a ter duas apresentações masculinas, diminuindo-nos e a elas.

Precisam avançar para IMPOR O MODO DELAS, o feminino.

Vitória, quarta-feira, 2 de agosto de 2017.

GAVA.