sábado, 29 de julho de 2017


O Sujeito no Eixo do Círculo Y/Y

 

                            Imagine o sinal do yin/yang (y/y, no modelo o par polar oposto/complementar sim/não). Ele gira, com a cabeça-do-não dentro do corpo-do-sim e a cabeça-do-sim dentro do corpo-do-não, como na dialética, dentro de uma das três leis de Hegel/Engels (a da interpenetração do sim e do não).

                            Se você vir o sujeito (PESSOAS: indivíduo, família, grupo ou empresa; AMBIENTE: cidade/município, estado, nação e mundo – serve para todos e cada um) psicológico (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) postado no eixo, à volta dele circularão o y/y ou s/n (sim/não) ou quaisquer dois dentre todos os pares polares. Agora, veja o símbolo pulsando, ampliando-se e fechando-se, reproduzindo os ciclos que estão no modelo, mas ao modo do caos. Ele dilata e contrai. Quando você vê isso num eixo temporal enxerga uma onda senoidal ou cossenoidal. As flechas embatem contra seu círculo, que pode ser maior ou menor, de raio maior ou menor conforme suas potências próprias e produções-organizações.

                            Então imagine que são inumeráveis círculos, um para cada par polar, que no conjunto fazem um círculo-expansível dos mais complexos. É com isso que temos de lidar, só que nunca raciocinamos sobre essa imagem. Ela é útil não só para mostrar a complexidade da vida de cada um conforme plotada no modelo, mas também como prateoria pesquisada-desenvolvida real, ou, pelo menos, que poderia ser pesquisada e desenvolvida ENQUANTO MATEMÁTICA de composições pelos pesquisadores teóricos & os desenvolvedores práticos. É matemática alta, contudo lá para frente na medida em que a vida da pessoa ficasse plenamente enquadrada poderia ser-lhe dada consistência adicional, habilitando-a a embates menos dolorosos com o ambiente (ou vice-versa, dos ambientes para as pessoas). Para aquelas pessoas que não conseguem a ausência budista dos desejos, pelo menos haveria um tratamento racional posto em programáquina. Com o tempo esse gênero de coisa se disseminaria, ainda que só para alguns (porque o modelo diz de antemão que sendo 50/50 a soma zero, metade vai tender a cair em confusões; a vantagem, então, seria proporcionar a certas pessoas sob certas condições estabilidade mais ou menos duradoura; serviria aos governempresas em certas situações).
                            Vitória, sexta-feira, 01 de outubro de 2004.

O Rio que Resultou de Toda Aquela Briga

 

                            OLHE O VITORIOSO DA GUERRA NA BACIA



                            UM RETRATINHO DA LUTA (Santarém, Pará, Brasil)


                            A guerra lavra solta - o rio é a notícia final dela. Tudo é, de todos os pares polares opostos/complementares, inclusive do da guerra/paz. Veja os artigos anteriores, para o começo da discussão (comece por A Evolução do Consórcio de Rios, neste Livro 97). Quando os víamos como pacíficos os rios novos ou velhos pareciam menos interessantes, pacatos demais, porque nada vazava das entranhas deles, nada era manifestado, mostrado; todo o passado turbulento estava oculto. Na realidade eles são resultados atuais de guerras espaçotemporais antigas. Por toda a Bacia do Rio lavrou violenta discussão de por onde ele, reunião dos outros, e cada um dos outros deveria passar. Por onde finalmente passaram foi uma reunião de acasos de meteoritos e cometas que caem, de placas que andam e giram, de terremotos que balançam e vulcões que cospem fogo, de deslizamentos em enchentes e chuvas, de ocultamentos e desobstruções, de plantações e pousios humanos, de neves caídas e descongelamentos, de inumeráveis movimentos.

                            Quem poderia imaginar que estávamos presenciando um conflito tão pavoroso?

                            NOTÍCIA VISUAL DO CAMPO DE BATALHA


Os mais de mil afluentes do rio Amazonas participam desse consórcio, reunindo em toda parte para o banco geral que é o Amazonas, que vai depositar no mar; assim, quando o Oceano Atlântico recebe todo aquele volume, ele não pergunta de onde está vindo, mas vem de enfrentamentos: os mais de mil capatazes do rio Amazonas cobram serviço de mil terras além.

O RIO AMAZONAS É UM TRÂNSITO

·       Amazonas do passado:

1.       De 1.000 milhões de anos atrás (mesmo se ele não existia, havia o espaço onde ele surgiria);

2.       De 10 milhões de anos atrás (o projeto estava se consolidando para ser o que é hoje);

3.      De 100.000 anos atrás (a forma final estava chegando ao que vemos agora);

4.      De 1.000 anos atrás (outros vivos ele sustentou);

·       Amazonas do presente;

·       Amazonas do futuro.

Em Santarém o rio luta também para ser futuro, pois ele está constantemente em processo de transformação. O rio não foi, não é e não será – ele ESTÁ SENDO o tempo todo resultado de luta. Ele enfrenta o planeta, e o mundo o enfrenta. Ele vai ganhando e vai perdendo, ele soma e diminui, ele embate e é socado, ele não é o bobão plácido que todos diziam. Não é o coió pacato de que todos zombavam.

É um guerreiro cheio de feridas, provado em inúmeras batalhas. Para ser tão rico e grande assim ele lutou bravamente.
Vitória, segunda-feira, 04 de outubro de 2004.

O Mecanismo do Meteorito Vezes Um Milhão

 

                            Com toda a série da Teoria dos Lobatos, da Teoria das Flechas e da Expansão dos Sapiens ou Modelo da Caverna pudemos ver quão importantes são os meteoritos PARA TUDO. Assim como pedi que o mecanismo subjacente futuramente tecnocientificamente determinado fosse multiplicado por um milhão, peço o mesmo agoraqui para os meteoritos e os cometas.

                            Por um tempo antes da Teoria do Big Bang as pessoas não ousavam raciocinar sobre a Criação. Depois levaram as equações até os três primeiros minutos e ficaram ali um tempão, até o momento em que mesmo essa dúvida foi vencida e avançaram mais um pouco para os décimos milionésimos de segundo. Agora estão empacados, sem saber como recuar para além do zero. Não devem ter medo, pois Hermes Trimegisto disse: “o que está em cima é igual ao que estão em baixo”. Não é igual, propriamente, é semelhante. Parodiando, diríamos: “o que está antes é igual ao que está depois”. O que está antes, durante e depois é sempre a lógica. Como o que tem sangue pode ser morto, o que tem lógica pode ser deduzido/induzido em círculo, até se chegar próximo da verdade (porque esta só é vista MESMO pelo Um, que dá o salto não-finito). Ora, precisamos multiplicar a mecânica do meteorito por um milhão, para vê-lo em toda a sua majestade.

A MAJESTADE DO METEORITO (só entendemos a grandeza quando olhamo-la bem de perto, porque só assim vemos os detalhes filigranáticos, que demandam muito empenho)

·       Antes, vezes um milhão;

·       Durante, vezes um milhão;

·       Depois, vezes um milhão.

UM MILHÃO DE VEZES ANTES

·       Como se formaram? Pois não são todos iguais, o que a lei dialética de Trotski garante: a formação diferenciada dos conjuntos;

·       De que lado estão vindo?;

·       Como são impedidos de cair na Terra? Como a gravidade/inércia do sistema solar nos defende deles, ou os planetas exteriores, ou a Lua, ou o Sol, ou a gravinércia da Terra?;

Há muitas perguntas a fazer. Você vê como um campo novo inteiro pode ser aberto apenas multiplicando por um milhão (ou dez mil ou mil, se você não tiver tantos recursos).

Vitória, sexta-feira, 01 de outubro de 2004.

O Fechamento dos Lobatos

 

                            Podemos ver nitidamente pela Teoria dos Lobatos que o LAN, Lobato da América do Norte, encompridará pela acreção do golfo do México, cuja soma se dará nos milhões de anos a seguir. Contudo, onde o LAS, Lobato da América do Sul, fechou primeiro? Em cima ou em baixo? Para os lados do norte na Venezuela e Guianas ou para os lados do sul na Argentina e Uruguai (sempre tendo o Brasil como limite a leste)?

                            O MEU CORAÇÃO DISPARA (canta Roberto Carlos)


Sempre formará imenso istmo (porque é difícil imaginar que fechem os dois lados ao mesmo tempo), uma entrada maior ou menor do oceano em cada caso; mas ONDE se formará primeiro faz toda a diferença PARA TUDO. Se no norte foi o futuro de um jeito, se no sul de outro. Faz todo sentido determinar precisamente como se fecharam os Lobatos todos e cada um, determinando suas precisas geo-histórias geológicas. Toda a exploração dependerá dessa formação inicial, como se poderá facilmente compreender.

Vitória, quinta-feira, 07 de outubro de 2004.

O Espaçotempo que Brigou para Ser Rio

 

                            Como vimos para o Rio Amazonas (no artigo anterior neste Livro 97, A Evolução dos Consórcios de Rios), com o Rio Nilo acontece também: ele é um consórcio, uma soma, só que não, como no caso anterior, de mais de mil rios. É outro gênero de consórcio.

                            OS TIPOS DE CONSÓRCIOS

CONSÓRCIO FINAL
LOCAL
TIPO DE SOMA
Amazonas
América do Sul
Mais de mil afluentes
Amu
Antiga URSS
?
Yang Tse
China
?
Mississipi
Estados Unidos
?
Nilo
África
?
Yellow (Huang Ho)
China
?

Não é só que eu não conheça, nunca vi em nenhum lugar um levantamento desse tipo, até porque a idéia não existia.

O CONSÓRCIO QUE É O NILO


Rios são somas, devemos nos convencer disso. São somas de outros rios, de lagos, de neves das altas montanhas, de chuvas, de fontes que jorram do interior da Terra, do espaçotempo anterior, das condições meteorológicas no tempo presente – enfim, rios grandes ou pequenos são somatórios, adições, totalizações, como que numa máquina registradora, conduzindo, como já disse, do volume da bacia pelo plano dela à linha do rio, e através deste àquele ponto da foz.

O DISPUTA QUE É O YELLOW OU HUANG HO (Amarelo,                                           na China)


E A LUTA DIÁRIA DO IANG TSE KIANG (na China)


Nenhum rio ESTÁ TERMINADO, sem mais nada para fazer; ele é um enfrentamento constante, diário, secular, plurimilenar, eterno mesmo, por toda a sua existência (e nem tem folga aos sábados e domingos). Os espaçotempos brigam para reunir as condições de criação dos rios e só depois de muita confusão é que a coisa termina por ser aquele caminho. Fica mudando o tempo todo e na pele da Terra estão mil voltas que não são mais rios, porque eles se foram dali. Na realidade os rios são interessantíssimos e nem de longe podíamos imaginar, vendo sua calma de hoje, que batalharam tanto no passado (disso ninguém fala).

No caso de que estamos mais próximos, o Consórcio do Amazonas, cada grande tributário dele é por sua vez arena de outra luta, porque é outro consórcio. O Rio Amazonas, em especial, é um consórcio de consórcios, é um rio gigantesco em tudo.

Em resumo, devemos ver os rios como anfiteatros de enfrentamentos da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida e Vida-racional). Não é mais nem menos que isso. Os rios não são linhas nos mapas, como sempre nos mostraram; eles têm riquíssima geo-história.

A BRIGA DO ORIENTE (lá também a pancadaria é feia – só quando acalma vira esse rio que conhecemos atualmente, o Rio Amu, Amu Daria)


O BANZÉ DO OESTE, O MISSISIPI (não pense que a placidez de adiante indica que lá para trás não houve arranca-toco, porque houve; por vezes confrontos acirrados, pois as famílias também são campos de contendas)


Vitória, domingo, 03 de outubro de 2004.

O Casamento Racional

 

                            Quando dois átomos se unem as motivações são das forças elementares (elétricas, magnéticas, fracas e fortes, e gravinerciais) da física-química; quando dois bichos se unem são as da biologia-p.2; quando dois racionais se unem são decisões MUITO MAIS complexas que estão em jogo.

                            AS MOTIVAÇÕES DOS RACIONAIS

·       MOTIVAÇÕES PESSOAIS: dos indivíduos, das famílias, dos grupos, das empresas;

·       MOTIVAÇÕES AMBIENTAIS: das cidades/municípios, estados, nações e mundos.

MOTIVAÇÕES PSICOLÓGICAS

·       Relativas a figuras ou psicanálises;

·       Relativas a objetivos ou psico-sínteses;

·       Relativas a produções ou economias;

·       Relativas a organizações ou sociologias;

·       Relativas a espaçotempos ou geo-histórias.

MOTIVAÇÕES DAS FIGURAS

·       Metas corporais (ter prazer, produzir descendência);

·       Intentos mentais (projetos da vida-racional).

OS TIPOS DE CORPOS

·       Quanto às dimensões: altos e baixos, largos e estreitos, profundos e rasos, pesados e leves, doentes ou sãos, aleijados ou não, de tal ou qual “cor” ou segmentação continental;

·       Quanto aos apetites: não-sexuais e sexuais.

QUANTO AOS APETITES SEXUAIS (deveríamos esperar – porque a Natureza é experta à bessa – que, não querendo ela que só um tipo de gente sobrevivesse, compensasse a alta excitação com baixa fertilidade)

·       Excitadíssimos;

·       Muito excitados;

·       Médios;

·       Muito calmos;

·       Calmíssimos.

Para não alongar muito, porque isso poderia tomar dimensões de livro (que seria interessante alguém fazer), devemos perguntar apenas por quê ninguém fez tal investigação a fundo?

Vitória, domingo, 03 de outubro de 2004.

Novas Canetas

 

                            As canetas tipo BIC poderiam ser coloridas com anéis sucessivos, duas cores alternadas ou seqüencialmente as sete do arco-íris, ou qualquer composição; ou na vertical em faixas; ou aleatoriamente como manchas de cor.

                            CANETAS NO MODELO

·       O sexo das canetas: para homens (machos e pseudofêmeas) e para mulheres (fêmeas e pseudomachos);

·       Canetas do labor: para operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas;

·       Idade das canetas: para jovens e adultos, moços e velhos;

·       A raça das canetas (fazendo menção ás origens continentais): para negros-africanos, para amarelos-asiáticos, para brancos-europeus, para vermelhos-americanos;

·       Canetas econômicas: adaptadas para agropecuária-extrativismo, para indústrias, para comércio, para serviços e para bancos;

·       Alma ou psicologia das canetas: destinadas a figuras ou psicanálises, para certos objetivos ou psico-sínteses, para produções ou economias, para organizações ou sociologias, segundo os espaçotempos ou geo-histórias;

·       E outras abordagens do modelo (ou fora dele).

Enfim, como para tantas coisas que tenho olhado creio que também aqui mal começamos a aventura. Há espaço e tempo demais para todo novo fazer. Canetas do Conhecimento (para mágicos/artistas, para teólogos/religiosos, para filósofos/ideólogos, para cientistas/técnicos e para matemáticos). Pode-se fazer centenas e mesmo milhares de tipos de canetas diferentes. Acho que a BIC e outras empresas tradicionais facilmente seriam deslocadas e absorvidas.

Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.