sexta-feira, 28 de julho de 2017


Efervescência em Tau Csi e a Guerra dos Programáquinas

 

                            Tau Csi (τξ) é a faixa espaçotemporal em torno de Épsilon (ε), o pontinstante em que se dá o salto para a natureza seguinte; τξi é o ET em volta de εi, o salto para a terceira natureza dos novos-seres superracionais, superpsicológicos, superumanos. Assim como houve efervescência em volta da memória artificial, falta para o restante (inteligência e controle ou comunicação ou verbalização artificiais) a mesma ebulição, que deverá acontecer “logo a seguir”, quer dizer, nas próximas décadas.

                            A gente vê nos documentários do Discovery as disputas entre os robozinhos que imitam futebol (nunca há time do Brasil; porque se este país é o do futebol, não é o do futebol tecnocientificamente avançado). Isso é somente a antecipação das guerras que acontecerão entre os programáquinas MICA (memória, inteligência e controle artificiais) NS (novos-seres). Uns vêem o futuro como somente guerra, outros como paz idílica, mas o modelo nos diz que todos os pares polares opostos/complementares estarão lá: paz/guerra, morte/vida, amor/ódio, necessidade/fartura, desejo/sacidedade – todos, todos mesmo. Apenas os vetores serão diferentes, uns mais frisados que outros, mas todos estarão no futuro, como estão no presente e estiveram no passado. Muda a quantidade, mas não muda a qualidade. Um vetor pode alterar de 50 para 15.000, mas estará lá como par polar oposto/complementar (                   ), inequivocamente.

                            O P/M NS guerrearão, mas não da forma branda simbolizada na imitação dos robozinhos. Como existirá muito mais chave MEI (matéria, energia, informação) envolvida as guerras serão muito mais terríveis.

                            OS HORIZONTES DAS GUERRAS

·       Guerras da Antiguidade: de 3750 a.C. até 476;

·       Guerras da Idade Média: de 476 a 1453;

·       Guerras da Idade Moderna: de 1453 a 1789;

·       Guerras da Idade Contemporânea: de 1789 a 1991;

·       Guerras pós-contemporâneas (na Idade anterior já envolveu em 1945 emprego de bombas atômicas): as guerras dos NS serão tremendamente mais virulentas e letais.

Eles começarão guerreando em virtual e depois passarão aos fatos. Mas haverá paz também. É um funil, só que com aberturas muito maiores.

Vitória, terça-feira, 28 de setembro de 2004.

Determinação Pontuada das Incidências

 

                            PONTUAÇÃO


Independentemente do que haja nas épocas intermediárias, antes de cada queda é sempre vertical; o que quer que tenha se acumulado nos interstícios quando cai uma flecha ela inaugura um mundo novo. Porque é súbito, não existe antecipação nenhuma.

Uma tempestade é anunciada pelas pressões que vão se acumulando, pela inversão térmica que a antecede, mas isso não se dá com as flechas. Não existe acúmulo de massa como nas avalanches, nem o céu fica escuro como antes de uma tempestade, nem os animais inquietos como antes de um terremoto. Nada disso acontece, é súbito, sem qualquer aviso, é instantâneo – num momento não aconteceu e no momento seguinte, sim, explosivamente. Você pode ter as mais diferentes conformações entre uma e outra, mas não há subida antes dela – NADA ACUMULA PARA ELA. Ela é um paredão vertical. A flecha não tem relação com o sistema interno da Terra. É um evento universal em que o universo castiga o planeta. Vulcões explodem por acumulação, até mesmo os induzidos pelas flechas; entretanto, as flechas têm completa autonomia: ELAS INAUGURAM OS EVENTOS. Porisso eu disse pontuação, já que há um ponto precisamente demarcado, o que faz delas os objetos mais interessantes, pois seus efeitos podem ser precisamente separados de todos os demais. O que acontece depois delas é devido a elas e não a qualquer efeito cumulativo. O que elas levam aos mundos os planetólogos podem investigar como devido exclusivamente a elas; assim sendo, seus efeitos interferentes podem ser visto com exclusividade. Se celacantos provocam terremotos, celacantos são causas internas; os terremotos que as flechas provocam não se parecem em nada com os dos celacantos.

Vitória, sexta-feira, 01 de outubro de 2004.

De Nós Até Deus

 

                            Supondo que o anúncio das pessoas de que Deus (na realidade ELI, Ela/Ele, Natureza/Deus) seja a totalidade, de nós até a totalidade vai tudo que não vimos e não nos empenhamos em chegar ou “sacar” até Deus, até a maior das alturas, naquilo que fizemos e tentamos.

                            Ora, veja, Newton foi o conjunto de todas suas tentativas, todos seus esforços; e foram muitos, apenas para mencionar alguém de que quase todos já ouviram falar. Ou você poderia pegar um seu conhecido. Há alguns cuja distância até o alto é tão grande a ponto de quase nada terem feito, a ponto de quase não terem se esculpido para ELI, digamos assim. Se você traçasse uma linha horizontal e colocasse abaixo todas as figuras humanas (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), quanto cada qual distaria de cima?

                            EU FIZ PARA VOCÊ (diz a música)

Eli lá no alto


 


No meio o poço não-finito que só o Um consegue saltar (embaixo a maior altura a que qualquer racional pode chegar)


 


                           

As flechinhas: há algumas TÃO PEQUENAS, vivendo só para si, que nem podem ser representadas, e há outras bem bonitas mesmo.

                           

Então, cada um de nós é ao mesmo tempo vida, representante da Vida geral, e vida-racional, exemplo da VR geral. Nós somos esculturas QUE SE FAZEM; nós nos esculpimos. Nós somos retratos de nosso amor e desamor para com todos e cada um e para com ELI naquilo que está posto: AMAI A ELI SOBRE TODAS AS COISAS (ou corpos ou almas); ou, de outra forma, como está no mandamento: “Amai a Deus sobre todas as coisas”.

                            Em resumo: amor pequeno, represent/ação (ato de re-presentar, tornar presente) diminuta.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

Congresso do Casamento

 

                            Ficou colocado no artigo do Livro 96, Instituto das Uniões, que imaginamos unir PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), o que é muito mais complexo do que pensávamos e está se tornando cada vez mais intricado, em razão do crescente enredamento do mundo.

                            Não é fácil pegar dois pontos e uni-los, porque são pontos psicológicos (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) a combinar, especialmente economias (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias) a juntar. No mínimo é preciso conhecer a fundo, para cuidar da fração (50 %) racional, deixando o lado da sorte ou acaso (50 %) por conta das emoções dos conjuntos que estão sendo unidos. Pelo menos, que se consiga dar o máximo de consistência à fração racional, para que a margem de erro opere apenas sobre metade das possibilidades – evidentemente a liberdade do conjunto não deve ser nunca subtraída.

                            Para produzir os melhores resultados na fração trabalhável é preciso reunir uma enorme base de dados, que os governempresas ao mesmo tempo instituirão e operarão, segundo moldes ou estudos ainda não existentes, porque nunca foi tentado em tal dimensão; só existiam casamenteiros para indivíduos.

                            Tantas exigências assim demandam todo um gênero novo de pesquisas & desenvolvimentos teóricos & práticos, porque são combinações de dois a dois num grupo de oito (quatro pessoas e quatro ambientes; só que potencializados, porque podem ser vários indivíduos com uma empresa, etc.). É preciso criar um grupo-tarefa que dirija a construção do novo estudo. É necessário recorrer às chaves e bandeiras do modelo. É essencial reunir gente, deve ser colocada uma faculdade para tal que acumule conhecimento através das décadas, podendo gerar uma quantidade de EMPRESAS CASAMENTEIRAS que promovam a união de conjuntos.

                            Devem-se realizar congressos nacionais e mundiais, visando disparar a reunião das habilidades para essa tarefa nova. De onde virão os estudiosos e os práticos? Devido à possível efervescência que provocará, nos primeiros cinco anos talvez o Congresso devesse ser realizado semestralmente, nos cinco seguintes anualmente (10 + 5 = 15 nos primeiros 10 anos), mais tarde bienalmente.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

Cidadão e Campão

 

                            A Revolução Francesa de 1789 instalou definitivamente o conceito de cidadão como equivalente à nacionalidade.

                            CIDADÃO NO AURÉLIO SÉCULO XXI DIGITAL: S. m. 1. Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. 2. Habitante da cidade. 3. Pop.  Indivíduo, homem, sujeito.

                            CIDADÃO NO HOUAISS DIGITAL: substantivo masculino. 1 habitante da cidade 2  indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos 2.1  aquele que goza de direitos constitucionais e respeita as liberdades democráticas 2.2 título honorífico concedido por uma cidade (ou outra unidade de um país) a alguém a ela vinculado por realizações, serviços, laços culturais ou afetivos etc., e que é natural de outro lugar 2.3 aquele que recebe esse título 3      Diacronismo: arqueologia verbal. Na Grécia antiga, indivíduo que desfrutava do direito de participar da vida política da cidade, o que era vedado à mulher, ao estrangeiro e ao escravo. 4 Diacronismo: arqueologia verbal. Indivíduo nascido em território romano e que gozava da condição de cidadania 5         Usos: informal. Qualquer indivíduo; sujeito.

É o habitante da cidade que virou dominante no cenário nacional, passando a significar qualquer sujeito. Não existe acepção de “campão” como sendo o morador do campo. Campão é no Houaiss tão somente “mármore de cores variadas, procedente dos Pireneus”.

Cidadão seria em termos aumentativos a grande-cidade e campão o grande-campo, Acontece que a grande-cidade tomou tudo, na medida em que o poder migrou para ela, nada deixando ao campo, que foi ficando cada vez menor, menos poderoso, menos valorizado, sinal de obsolescência, de algo que está se tornando obsoleto e de coisa que realmente caducou.

A soma zero 50/50 do modelo pede que haja equilíbrio EM TUDO, (embora sem rigidez e fixação), inclusive entre as regiões urbanas e rurais, razão pela qual, se a palavra não existe e até ficaria feio pronunciá-la, que se invente algo para induzir a re-visão dessa relação atualmente desequilibrada.

Vitória, sábado, 02 de outubro de 2004.

Celebrando São Paulo

 

                            A falta de lógica das pessoas me espanta.

                            E elas também não dispõe da lógica acumulada do modelo, o que é perdoável; com ela poderiam dar os passos iniciais para adquirir o V0, a velocidade inicial na física.

                            DA PARTE DA LÓGICA (divisão em interno e externo)

·       O que São Paulo tem que todos têm (o que é semelhante e SP pode proporcionar, como qualquer um proporcionaria);

·       O que São Paulo possui de diferente, de distinto, que não pode ser encontrado em lugar nenhum, nem em outras megacidades como Tóquio, Cidade do México, Nova Iorque.

DA PARTE DO MODELO (atendimento seletivo, especial)

·       ATENDIMENTO ÀS PESSOAS: São Paulo dos indivíduos, das famílias, dos grupos e das empresas;

·       ATENDIMENTO AOS AMBIENTES: demandas particulares das cidades/municípios, dos estados, das nações e do mundo a São Paulo.

·       ATENDIMENTO PECULIAR DE SP NA CHAVE DA PROTEÇÃO:

1.       Superlar;

2.       Superarmazenamento;

3.      Supersaúde;

4.      Supersegurança;

5.      Supertransportes;

·       Demais chaves e bandeiras do modelo.

Por quê os governempresas de São Paulo, capital, são tão patetas? Ah, se eu pegasse SP para administrar! Talvez eu fizesse porcaria, como todo e qualquer um pode fazer, mas pelo menos teria uma base lógica-modelar de onde partir, o que poderia fazer toda a diferença. Pode-se fazer isso num lugar pequeno, também, mas num com tanto mais em recursos pode-se fazer consideravelmente mais – nem se compara.

São Paulo tem tudo para se tornar uma das maiores e melhores cidades do planeta, uma cidade do novo século e do novo milênio. Só precisa de bons administradores, dotados de uma lógica infalível (e do modelo).

Vitória, segunda-feira, 04 de outubro de 2004.

As Variações dos Sapiens e as Patentes como Nova Sexualidade

 

                            Chamei de válvula K o mecanismo que retém o aprendizado dos hólons de Koestler (de holo, todo, e on, parte – no modelo PARTODO ou TODOPARTE), cada conjunto acima/abaixo, no fundo mesmo cada par polar oposto/complementar que a Natureza vai usando para aprender (muito lentamente). Ela aprendeu a fazer vida, contando no sistema solar, aos 6,2 bilhões de anos do Sol e com isso passou da natureza zero (N.0) físico-química à primeira natureza (N.1), biológica/p.2. Demorou mais 3,7 bilhões de anos para chegar aos primatas; 90 milhões de anos com eles para chegar aos hominídeos; 10 milhões de anos com estes para chegar aos sapiens, segunda natureza (N.2), psicológica/p.3. E está conosco há 100, 50 ou 35 mil anos. Nisso o avanço tem sido extraordinariamente rápido, quando se olha para o passado. A cada passo que dá para não voltar atrás ela amarra tudo com as VK (válvulas K), cujo princípio está longe de ser determinado, pois apenas dei nome, elas ainda têm de crescer até o pleno amadurecimento e razão.

                            Então, quando as pessoas dizem que os seres humanos pararam de evoluir estão só parcialmente certas. Que ser humano? O ser biológico/p.2, sim, mas esse nem é, por definição, racional, humano, psicológico. O ser humano psicológico/p.3 está em mutação acelerada, passando pela invenção das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo em processo de globalização). De fato, o ritmo dos mais recentes 10 mil anos de civilização é particularmente agudo; DE FATO MESMO o ritmo dos mais recentes 500 anos de revolução tecnocientífica vem sendo mais aguçado ainda.

                            Você sabe que a Natureza troca informações e potências através do SEXO TESTADO, quer dizer, tornado apto, sobrevivente, tanto da parte masculina quanto da feminina, na base da soma de <50 + 50>, para reobter objeto de novo teste, seja garota ou menino.

                            No nível psicológico/p.3 avançado as informações são trocadas por meio de mecanismos de registros, chamados PATENTES, o que está evidenciado. Se antes a primeira natureza biológica/p.2 franqueava informação premiando com o prazer do sexo, o prêmio agora é a riqueza, que abre futuro ou sobrevivência, e que confere aptidão, pois libera o amanhã para colonização do espaço e do tempo.

                            Assim, como já determinamos que o presente é o lugar da geografia ou do espaço, e que nele se dá a guerra por apossamento do espaço, as patentes são os potencializadores mais preciosos da evolução ou geração ou educação psicológica. Elas CONCEDEM FUTURO ao patenteador, seja ele que conjunto for. E a geografia deve contar principalmente o espaço de patenteamento (do qual, por sinal, quase ninguém fala, embora seja fundamental).

                            Vitória, sábado, 02 de outubro de 2004.

                           

ANEXO: patente no Aurélio Século XXI digital

Adj. 2 g.
1.           Aberto, franqueado, acessível
2.           Claro, evidente, manifesto
3.           Bot. Que forma ângulo muito aberto com o caule ou ramo, ficando quase plano; pátulo.
S. f.
4.          Documento que atesta o privilégio legal concedido a uma invenção.
5.           Documento que encerra designação para posto militar.
6.          Carta patente (q. v.).
7.           Fig.  Posto (militar).
8.          Diploma de membro de confraria.
9.          Contribuição paga pelos que ingressam numa corporação.
10.         Bras.  PR a RS V. latrina (1).