De Nós Até Deus
Supondo que o
anúncio das pessoas de que Deus (na realidade ELI, Ela/Ele, Natureza/Deus) seja
a totalidade, de nós até a totalidade vai tudo que não vimos e não nos
empenhamos em chegar ou “sacar” até Deus, até a maior das alturas, naquilo que
fizemos e tentamos.
Ora, veja, Newton
foi o conjunto de todas suas tentativas, todos seus esforços; e foram muitos,
apenas para mencionar alguém de que quase todos já ouviram falar. Ou você
poderia pegar um seu conhecido. Há alguns cuja distância até o alto é tão
grande a ponto de quase nada terem feito, a ponto de quase não terem se
esculpido para ELI, digamos assim. Se você traçasse uma linha horizontal e
colocasse abaixo todas as figuras humanas (PESSOAS: indivíduos, famílias,
grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo),
quanto cada qual distaria de cima?
EU FIZ PARA VOCÊ (diz a música)
Eli lá no
alto
No meio o
poço não-finito que só o Um consegue saltar (embaixo a maior altura a que
qualquer racional pode chegar)
As flechinhas: há algumas TÃO
PEQUENAS, vivendo só para si, que nem podem ser representadas, e há outras bem
bonitas mesmo.
Então, cada um de nós é ao mesmo tempo
vida, representante da Vida geral, e vida-racional, exemplo da VR geral. Nós
somos esculturas QUE SE FAZEM; nós nos esculpimos. Nós somos retratos de nosso
amor e desamor para com todos e cada um e para com ELI naquilo que está posto:
AMAI A ELI SOBRE TODAS AS COISAS (ou corpos ou almas); ou, de outra forma, como
está no mandamento: “Amai a Deus sobre todas as coisas”.
Em resumo: amor
pequeno, represent/ação (ato de re-presentar, tornar presente) diminuta.
Vitória,
quinta-feira, 30 de setembro de 2004.
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