sexta-feira, 28 de julho de 2017


De Nós Até Deus

 

                            Supondo que o anúncio das pessoas de que Deus (na realidade ELI, Ela/Ele, Natureza/Deus) seja a totalidade, de nós até a totalidade vai tudo que não vimos e não nos empenhamos em chegar ou “sacar” até Deus, até a maior das alturas, naquilo que fizemos e tentamos.

                            Ora, veja, Newton foi o conjunto de todas suas tentativas, todos seus esforços; e foram muitos, apenas para mencionar alguém de que quase todos já ouviram falar. Ou você poderia pegar um seu conhecido. Há alguns cuja distância até o alto é tão grande a ponto de quase nada terem feito, a ponto de quase não terem se esculpido para ELI, digamos assim. Se você traçasse uma linha horizontal e colocasse abaixo todas as figuras humanas (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), quanto cada qual distaria de cima?

                            EU FIZ PARA VOCÊ (diz a música)

Eli lá no alto


 


No meio o poço não-finito que só o Um consegue saltar (embaixo a maior altura a que qualquer racional pode chegar)


 


                           

As flechinhas: há algumas TÃO PEQUENAS, vivendo só para si, que nem podem ser representadas, e há outras bem bonitas mesmo.

                           

Então, cada um de nós é ao mesmo tempo vida, representante da Vida geral, e vida-racional, exemplo da VR geral. Nós somos esculturas QUE SE FAZEM; nós nos esculpimos. Nós somos retratos de nosso amor e desamor para com todos e cada um e para com ELI naquilo que está posto: AMAI A ELI SOBRE TODAS AS COISAS (ou corpos ou almas); ou, de outra forma, como está no mandamento: “Amai a Deus sobre todas as coisas”.

                            Em resumo: amor pequeno, represent/ação (ato de re-presentar, tornar presente) diminuta.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

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