sexta-feira, 28 de julho de 2017


Congresso do Casamento

 

                            Ficou colocado no artigo do Livro 96, Instituto das Uniões, que imaginamos unir PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), o que é muito mais complexo do que pensávamos e está se tornando cada vez mais intricado, em razão do crescente enredamento do mundo.

                            Não é fácil pegar dois pontos e uni-los, porque são pontos psicológicos (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) a combinar, especialmente economias (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias) a juntar. No mínimo é preciso conhecer a fundo, para cuidar da fração (50 %) racional, deixando o lado da sorte ou acaso (50 %) por conta das emoções dos conjuntos que estão sendo unidos. Pelo menos, que se consiga dar o máximo de consistência à fração racional, para que a margem de erro opere apenas sobre metade das possibilidades – evidentemente a liberdade do conjunto não deve ser nunca subtraída.

                            Para produzir os melhores resultados na fração trabalhável é preciso reunir uma enorme base de dados, que os governempresas ao mesmo tempo instituirão e operarão, segundo moldes ou estudos ainda não existentes, porque nunca foi tentado em tal dimensão; só existiam casamenteiros para indivíduos.

                            Tantas exigências assim demandam todo um gênero novo de pesquisas & desenvolvimentos teóricos & práticos, porque são combinações de dois a dois num grupo de oito (quatro pessoas e quatro ambientes; só que potencializados, porque podem ser vários indivíduos com uma empresa, etc.). É preciso criar um grupo-tarefa que dirija a construção do novo estudo. É necessário recorrer às chaves e bandeiras do modelo. É essencial reunir gente, deve ser colocada uma faculdade para tal que acumule conhecimento através das décadas, podendo gerar uma quantidade de EMPRESAS CASAMENTEIRAS que promovam a união de conjuntos.

                            Devem-se realizar congressos nacionais e mundiais, visando disparar a reunião das habilidades para essa tarefa nova. De onde virão os estudiosos e os práticos? Devido à possível efervescência que provocará, nos primeiros cinco anos talvez o Congresso devesse ser realizado semestralmente, nos cinco seguintes anualmente (10 + 5 = 15 nos primeiros 10 anos), mais tarde bienalmente.

                            Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

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