sexta-feira, 28 de julho de 2017


As Combinações da Pontescada

 

                            No Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) temos as pontescadas, por exemplo, a pontescada científica: Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6, Além de estarem incompletas as pontes (p.2 é a segunda ponte), não consegui visualizar as combinações, exceto algumas, que são mais evidentes por estarem declaradas ou serem de fácil composição.

                            COM/BIN/AÇÕES (duas a duas)                     

PAR
RESULTADO
Física-química
Físico-química
Física-biologia
Biofísica
Física-p.2
?
Física-psicologia
Psicofísica
Física-p.3
?
Física-informática
Computação
Física-p.4
?
Física-cosmologia
Mecânica celeste
Física-p.5
?
Física-dialógica
?
Física-p.6
?
Química-biologia
Bioquímica/farmácia
Química-p.2
?
Química-psicologia
Psicoquímica
Química-p.3
?
Química-informática
?
Química-p.4
?
Química-cosmologia
?
Química-p.5
?
Química-dialógica
?
Química-p.6
?

Você pode ver que são muitas, a maior parte das combinações incompleta. Há muito trabalho de observação e classificação, até porque grande parte das disciplinas está além do ponto onde nos situamos, a linha divisória entre a Psicologia/p.3 e a Informática/p.4. De modo nenhum isso vem a ser uma tristeza, pelo contrário, há amplo espaçotempo de crescimento e muito divertimento pelos séculos do porvir.

Vitória, sábado, 02 de outubro de 2004.

As Chances dos Lobatos Serem Atingidos pelas Flechas

 

                            FILME IDIOTA (fica idiota para sempre)

Título Original
Tycus
Gênero
Ficção
Diretor
Elenco
Hopper, Chick Vennera
Sinopse
Cientista descobre que cometa gigantesco vai se chocar com a Terra e constrói cidade subterrânea para abrigar sobreviventes.
Ano
2000
Origem
EUA
Cor
Cor

Em resumo: a Lua e não a Terra diretamente rebenta com a incidência do asteróide, que nem tão grande assim era. É preciso contratar físicos para fazer os cálculos – meramente teriam descartado a hipótese de a Lua estourar sob qualquer impacto em estágio avançado de formação do sistema solar. A Lua é partida em milhões de pedacinhos (seriam zilhões, afinal de contas ela têm um sexto da massa da Terra) e uma parte deles cai sobre o planeta, enquanto outra fica orbitando. Como o filme é de 2000 a época em que se passa é nos “dias atuais”, quer dizer, 2000, e lá por 2030 a vida-racional já está quase reconstituída. Na verdade seria um pavor total, porque o único de 16 km que caiu no Iucatã, México, há 65 milhões de anos apagou 70 % das formas de vida do planeta. Um só, imagine. No filme os meteoritos estouram as torres mais notáveis da Terra, na imaginação dos americanos o Big Ben inglês e a Torre Eifel, francesa. A chance de isso ocorrer seria, grosso modo os 360º do círculo vezes 60 minutos x 60 segundos ou uma em 1.296.000 (= X) – mas isso só contemplaria um círculo, existindo dois para fazer o sistema coordenado cartesiano, de forma que seria X2 = (1.296.000)2 = 1,68. 1012. Ou seja, praticamente zero. No entanto, no filme VÁRIAS torres notáveis são atingidas.

Mudando para nosso assunto, qual a chance de um Lobato ser atingido? Os estatísticos vão poder calcular muito melhor, mas devemos ver que foram essencialmente formados nos mais recentes 273 milhões de anos, desde SG-273. De lá para cá, seguindo o ritmo de um a cada 26 milhões de anos, foram poucas as quedas: 247,221, 195, 169, 143, 117, 91, 65, 39, 13 (10 quedas). Como os oceanos cobrem 2/3 da superfície, no mínimo 6,7 quedas foram nele e 2,3 no solo. Como são 10 Lobatos em terras emersas a chance é que dois tenham sido atingidos. Mínima. Assim, o mais certo é que os Lobatos tenham passado incólumes por todos esses bombardeios e tenham preservado suas heranças bastante consistentemente. Estão relativamente intactos. O fato é que os objetos, por mais extensos que sejam (alguns Lobatos são imensos, como o da África, que deve ter pelo menos o dobro da área do Brasil), não são mirados pela Natureza. Os objetos se valorizam demais. Se as flechas não atingem os Lobatos, que são tão grandes, que dirá a torres humanas! Nem se ficasse mirando um bilhão de vezes haveria a chance de acertar qualquer linha humana posta em pé ou deitada.
Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

As Cavernas da Forquilha

 

                            A FORQUILHA QUE CRIOU A HUMANIDADE


MILAGROSA ENERGIA (vinda das profundezas da Terra como radiação que superformou os racionais)

·       A base primata (primordial: indivíduo e família);

·       A fase intermediária hominídea (grupo e empresa);

·       A fase final e recente dos sapiens (tudo que antecedeu a cidade).

Como já vimos na seqüência de A Expansão dos Sapiens, no Modelo da Caverna, as cavernas foram o útero que criou os primatas, os hominídeos, os sapiens. As primeiras cavernas devem ser buscadas nessa região de algumas centenas de milhares de quilômetros quadrados, em torno da fissura, que possivelmente são as únicas em terra. Essas cavernas foram escolhidas pelos primeiros primatas que se separaram dos seus parentes das savanas e das árvores e foram habitar naquele espaço exíguo que instituiu os fundamentos da vida coletiva que criaria o caminho até a racionalidade. As cavernas dessa região são fundamentais, mães da humanidade.

TER NO QUE PEGAR (diz Roberto Carlos); é aí mesmo, sem dúvida alguma, onde está o Vale do Grande Rift, a Grande Greta (ou Grande Racha, dá na mesma, sempre é emocionante), nome tão apropriado pelas implicações


Aquelas cavernas são monumentos mundiais, porque nelas, próximas das fissuras de onde manava superadiação, habitaram os que vieram dar em nós. Ali se instalaram e mutaram várias vezes. Evolução após evolução foram passando de espécie a espécie cada vez mais alta na racionalidade. Não fugiram – ficaram. Mudavam e ficavam. Os que iam embora perdiam a chance de novas mudanças, até que apareceram a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y, também por ali. Quando os dois se juntaram através de suas manchas 200 mil anos atrás a humanidade começou a nascer realmente.

Aglomeração Pedagógica por Perfis

 

                            Essa tentação democrática do “caminho fácil” de nivelamento de todos e cada um levou a nas classes de ensinaprendizado todos estarem espalhados, sem qualquer aproveitamento das tendências.

                            AS SEPARAÇÕES PRETENDIDAS

·       Segundo as capacidades de aprendizado (memória, inteligência e controle ou capacidade de verbalização ou de comunicação);

·       Segundo as riquezas (ricos, médios-altos, médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis);

·       As idades (que são muito distintas na universidade);

·       Se os alunos têm ou não emprego ou se tiveram ou não formação anterior;

·       Os sexos (as mulheres têm muito maior facilidade de memorizar);

·       Os bairros de onde provém;

·       As famílias onde estão inseridas (operárias, intelectuais, financistas, militares ou burocratas), etc.

O aproveitamento é muito menor onde não há separação.

Tal separação não visa manter separado, de modo algum, pelo contrário, os alunos serão avisados que a intenção é unir e os grupos se apoiarão mutuamente. Evidentemente a ÂNSIA DEMOCRÁTICA atual investe no ensinaprendizado médio, em que todos são empurrados para a média, estejam acima (retardando seu desenvolvimento) ou abaixo (sofrendo falta de atenção) dela. Alunos que moram longe e tomam ônibus podem chegar atrasados ou estressados das constantes viagens e requerem atenção exclusiva. Os que verbalizam melhor podem ser escolhidos como oradores em nome do grupo. Os que se organizam mais e melhor podem ajudar a turma a se postar adequadamente.

Com isso os professores, diretores e planejadores pedagógicos seriam obrigados desde a infância a observar as qualidades dos alunos, listando-as com palavras ou com códigos, ou ambos.

Tudo seria diferente. Os alunos não estariam misturados a força e veriam que cada um possui aptidão excelente, que deve ceder à coletividade de vontade própria, PORQUE É VANTAJOSO dar do que se têm para obter o que não se possui. Será doravante uma troca racional, não imposta.

Vitória, quarta-feira, 29 de setembro de 2004.

Agente do Atlas de Toque

 

                            Assim como também para a CP (ciberprancheta), o LV (Laboratório Virtual), a SCTE (sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado) e a AC (Árvore do Conhecimento), a venda de “porta em porta” do AT (Atlas de Toque) deve ser bem estudada e antecipada, pois não é trivial, não é como de uma enciclopédia, pois visa dar liberdade explícita a todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos, futuramente).

Assim, não pode ser um vendedor qualquer, deve estar extraordinariamente habilitado como usuário mesmo, como se fosse um hacker que conhecesse até as minúcias, até mais que os próprios criadores. Serão aqueles que forem verdadeiramente apaixonados pelo AT. E como são oito demonstrações distintas isso exige ainda mais empenho. Que seções do AT servem mais neste ou naquele caso? Quando é apropriado mostrar esta ou aquela fração do todo? Como as pessoas podem encontrar nesse vendedor uma primeira excelsa emoção e razão, secundada por treinamento oficial e oficioso em tais ou quais lugares e sítios da Internet? Como podem continuar seu crescimento sozinhas ou tuteladas amistosamente?

Certamente os usuários também constituirão uma Curva do Sino do interesse, da capacidade extrativa, do uso, da procriação de novos elementos (que a central do AT comprará ou não). E todas as reclamações demandarão listagem e conserto automático, com substituição do produto, porque essas reclamações são importantíssimas para o aprimoramento constante do produto.

CLUBES do AT devem ser criados por cidade e até por bairro e distrito. CONGRESSOS do AT devem ser constantemente realizados, porque se trata principalmente da empresa-AT aprender com a coletividade sobre ela, coletividade, e sobre ela, companhia. E ela deve ser isso, COMPANHIA constante para todos e cada um. Deve ser tão comum na vida das pessoas quanto o mais comum dos objetos, porque essa é a condição de aprendizado, de enfronhar-se em todos os nichos de dados e de informações, podendo ajudar em todas e em cada ocasião. O conjunto dos cinco instrumentos - os quatro depois incorporados na AC – deve tornar-se umbilical com a criação do Novo Mundo, deve ser a notocorda da nova existência, o protótipo da coluna-CEREBRAL, a coluna espinhal que no topo possui um cérebro: os quatro serão a coluna, a AC o cérebro. Em grupo serão o cérebro total base de funcionamento da Nova Mente do Rei.

Vitória, segunda-feira, 04 de outubro de 2004.

A Tendência dessa Gente

 

                            De repente Gabriel pára e faz perguntas que parecem completamente triviais, até deslocadas, mas que levam a profundas compreensões. No cinema me perguntou se o ar ocupa todos os espaços. Claro que sim, todo mundo sabe disso.

                            A resposta que é trivialmente dada é que “num volume o ar tende a ocupar todos os espaços”. É a definição que está nos livros de química do segundo grau. Porém, que é “tendência”? O ar não “tende” a nada, isso não explica coisa alguma, porque não existe uma força-poder ou um par polar oposto/complementar chamado “tendência” que seja mecanismo-tendente. “Tendência” não é uma força, não está na construção primária do universo; é somente uma flecha, uma indicação. As forças fundamentais são conhecidas e dadas pelos físicos como sendo exclusiva e unicamente quatro (eletromagnética, forte, fraca e gravitacional). Não existem forças-tendência. “Tendência” é uma explicação, ou falta de explicação, posterior; é elemento mágico remanescente na Ciência.

                            Na realidade o que há é que o volume é ANÚNCIO MÉDIO da distribuição estatística das forças operativas a nível molecular. O volume ocupado é uma indicação das energias internas presentes naquela massa molecular, ou seja, dada determinada massa de moléculas, uma certa temperatura e um volume as moléculas se distribuirão para o equilíbrio máximo dentro daquelas dimensões, segundo princípios ou equações distributivas muito complexas. As moléculas não têm “tendência”. Tendência é convergência, intenção, e moléculas não têm intenção nenhuma. Elas não tendem a ocupar todo o espaço, assim como os pesos não tendem para o centro aristotélico. As explicações necessárias enquanto totalidades satisfatórias ou suficientes, enquanto causas operantes, são subtraídas pela palavra “tendência”, que indica a covardia de toda uma época que se satisfaz com a não-explicação.
                            Vitória, quinta-feira, 30 de setembro de 2004.

A Revista Mensal

 

                            Conversa vai conversa vem com Gabriel, tendo reclamado das revistas semanais trazerem matérias picotadas (embora menos que os jornais, onde temos somente fragmentos), nada extensas e pouco explicativas, chegamos à conclusão de que o ideal seria uma revista publicada uma só vez por mês, no primeiro dia. Já existe isso, a Superinteressante, a Scientific American, a Galileu e várias outras, inclusive recentemente de história (mas não de geografia, porque eles não fazem idéia da importância dela), porém não é disso que estou falando.

                            Como em (365,25/12 =) 30,44 dias em média por mês existem pouco mais que quatro semanas, a RM (revista mensal) seria quatro vezes tão volumosa quanto a RS (revista semanal). Além disso, se cada artigo fosse multiplicado também por quatro, dividindo a quantidade deles igualmente por quatro, teríamos uma DENSIDADE DE MATÉRIAS de 16 vezes o que é hoje, permitindo abordar um assunto integralmente. Se fosse feita uma varredura dos temas abordáveis à maneira do modelo poderíamos tocar cada um deles definitivamente. Como uma revista pode ter 120 páginas, das quais metade com propaganda, sobram 60 páginas úteis, que iriam a 240, mais 120 de propaganda, 360 no total, uma revista-livro mensal, cada qual com no máximo 16 reportagens, no ano 192, em 10 anos quase duas mil, que seriam guardadas, ajudando as pessoas a viverem.

                            Quanto a material, nem é preciso muita atualidade, porque basta consultar a circularidade das matérias nas RS, que Gabriel notou ser semestral, coisa desse estilo. Reunindo as revistas, mais alguns livros, poderíamos compor a RM em casa mesmo, sem sequer um repórter, somente com os redatores, visando esse auxílio poderoso aos leitores, quer dizer, a sua felicidade explícita, não desejando ter daqui a seis meses outra matéria fácil para fazer. Na base de 4 x 4, somente 16 semestres ou oito anos depois é que se abordaria de novo, complementarmente, tal matéria.

                            Haveria um ganho de qualidade mês após mês, ano após ano, num nicho totalmente novo, cumulativo. “Compre e guarde, que vai te ajudar” – essa seria a mensagem.

                            Vitória, quarta-feira, 29 de setembro de 2004.