Aglomeração
Pedagógica por Perfis
Essa tentação democrática
do “caminho fácil” de nivelamento de todos e cada um levou a nas classes de
ensinaprendizado todos estarem espalhados, sem qualquer aproveitamento das
tendências.
AS SEPARAÇÕES PRETENDIDAS
·
Segundo
as capacidades de aprendizado (memória, inteligência e controle ou capacidade
de verbalização ou de comunicação);
·
Segundo
as riquezas (ricos, médios-altos, médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis);
·
As
idades (que são muito distintas na universidade);
·
Se
os alunos têm ou não emprego ou se tiveram ou não formação anterior;
·
Os
sexos (as mulheres têm muito maior facilidade de memorizar);
·
Os
bairros de onde provém;
·
As
famílias onde estão inseridas (operárias, intelectuais, financistas, militares
ou burocratas), etc.
O aproveitamento é muito menor onde
não há separação.
Tal separação não visa manter
separado, de modo algum, pelo contrário, os alunos serão avisados que a
intenção é unir e os grupos se apoiarão mutuamente. Evidentemente a ÂNSIA
DEMOCRÁTICA atual investe no ensinaprendizado médio, em que todos são
empurrados para a média, estejam acima (retardando seu desenvolvimento) ou
abaixo (sofrendo falta de atenção) dela. Alunos que moram longe e tomam ônibus
podem chegar atrasados ou estressados das constantes viagens e requerem atenção
exclusiva. Os que verbalizam melhor podem ser escolhidos como oradores em nome
do grupo. Os que se organizam mais e melhor podem ajudar a turma a se postar
adequadamente.
Com isso os professores, diretores e
planejadores pedagógicos seriam obrigados desde a infância a observar as
qualidades dos alunos, listando-as com palavras ou com códigos, ou ambos.
Tudo seria diferente. Os alunos não
estariam misturados a força e veriam que cada um possui aptidão excelente, que
deve ceder à coletividade de vontade própria, PORQUE É VANTAJOSO dar do que se
têm para obter o que não se possui. Será doravante uma troca racional, não
imposta.
Vitória, quarta-feira, 29 de setembro
de 2004.
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