A Revista Mensal
Conversa vai
conversa vem com Gabriel, tendo reclamado das revistas semanais trazerem
matérias picotadas (embora menos que os jornais, onde temos somente fragmentos),
nada extensas e pouco explicativas, chegamos à conclusão de que o ideal seria
uma revista publicada uma só vez por mês, no primeiro dia. Já existe isso, a Superinteressante, a Scientific American, a Galileu e várias outras, inclusive
recentemente de história (mas não de geografia, porque eles não fazem idéia da
importância dela), porém não é disso que estou falando.
Como em (365,25/12
=) 30,44 dias em média por mês existem pouco mais que quatro semanas, a RM
(revista mensal) seria quatro vezes tão volumosa quanto a RS (revista semanal).
Além disso, se cada artigo fosse multiplicado também por quatro, dividindo a
quantidade deles igualmente por quatro, teríamos uma DENSIDADE DE MATÉRIAS de
16 vezes o que é hoje, permitindo abordar um assunto integralmente. Se fosse
feita uma varredura dos temas abordáveis à maneira do modelo poderíamos tocar
cada um deles definitivamente. Como uma revista pode ter 120 páginas, das quais
metade com propaganda, sobram 60 páginas úteis, que iriam a 240, mais 120 de
propaganda, 360 no total, uma revista-livro mensal, cada qual com no máximo 16
reportagens, no ano 192, em 10 anos quase duas mil, que seriam guardadas,
ajudando as pessoas a viverem.
Quanto a material,
nem é preciso muita atualidade, porque basta consultar a circularidade das
matérias nas RS, que Gabriel notou ser semestral, coisa desse estilo. Reunindo
as revistas, mais alguns livros, poderíamos compor a RM em casa mesmo, sem
sequer um repórter, somente com os redatores, visando esse auxílio poderoso aos
leitores, quer dizer, a sua felicidade explícita, não desejando ter daqui a seis
meses outra matéria fácil para fazer. Na base de 4 x 4, somente 16 semestres ou
oito anos depois é que se abordaria de novo, complementarmente, tal matéria.
Haveria um ganho de
qualidade mês após mês, ano após ano, num nicho totalmente novo, cumulativo.
“Compre e guarde, que vai te ajudar” – essa seria a mensagem.
Vitória,
quarta-feira, 29 de setembro de 2004.
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