quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Praça Africana

 

                            Sendo os negros 6 % e os pardos 40 %, segundo alguns, ou 6 % e 44 %, segundos outros, os descendentes não-misturados e os mestiços no Brasil, fora os não-confessos (por exemplo, meus filhos são 1/16 mestiços; enquanto minha filha Clara foi inscrita como parda em certa ficha, Gabriel é totalmente branco), competiria dar-lhes muito maior atenção, até especialmente criando essa PRAÇA AFRICANA, praça mesmo, com árvores, bancos, água se possível num lago artificial ou natural, mas tudo com jeito africano.

                            Prestigiaria os que estão aqui e estabeleceria fortes laços com a África. Os cruéis dirão que a África está destruída e de nada necessitamos dela, mas isso é bobagem pura – o futuro não é igual ao passado. Definitivamente, não.               Por simples questão de dignidade nacional devemos fazê-lo. Depois, como eu já disse nos textos sob camuflagem econômica, aquele distanciamento que nos dará domínio de nosso futuro, urge fazê-lo.

                            E, veja só, a alegria característica dos africanos nos dará um Brasil novo, diferente dos outros países, portanto, atrativo de riqueza dos turistas, benquisto dentro e fora. A identidade de tantos, digamos 50 %, 85 milhões, nos proporcionará um novo alento em termos de progresso e desenvolvimento, comprando produtos de raiz cultural africana, como venho dizendo há duas décadas. Por si só a construção de pelo menos uma praça nos talvez 60 mil bairros do Brasil implicará um volume de dinheiro, o que até pode ser feito com base em trabalho voluntário comunitário, no sistema de mutirão. Podemos trazer artistas africanos, com isso ligando-nos com os países de origem, comerciando com eles, criando uma COMUNIDADE AFRO-BRASILEIRA.

                            Tudo aponta para isso, não como altruísmo, mas como o mais legítimo interesse próprio de todos e cada um dos brasileiros.

                            Vitória, segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003.

Portal da Roça

 

                            O cicerone poderia ser o Chico Bento, do Maurício, conduzindo as pessoas pelos distritos e pelo campo, o distrito como capital do campo. Da cidade à vila ou patrimônio, como de Cachoeiro de Itapemirim a Burarama, dali à roça, com sua particular Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional).

                            A rodoviária se houver, a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e banco) local, quando e no porte que tiver, a Psicologia (psicanálise ou figuras, psico-síntese ou objetivos, economia ou produções, sociologia ou organizações, geo-história ou espaçotempos).

                            Associar a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet da Roça). Na TV um programa tipo PEGN, Pequenas Empresas Grandes Negócios, mas voltado para o campo: PRGP, Pequenas Roças Grandes Produções, ou PPGP, Pequenas Propriedades Grandes Produções, ou o que for.

                            Ao chegar na home page ou site ou sítio do distrito teríamos a exposição da cartografia, como pedido em GH dos Sítios, neste mesmo Livro 23, q. v. Mostraríamos as produções locais: gado, frutas, madeira, curtições, ecoturismo, agroturismo, leite, laticínios, o que fosse, POR FAZENDA (com as PESSOAS dela: indivíduos, famílias, grupos, empresas). As estradas, as represas, a piscicultura, a produção de bordados, as curiosidades, as festas locais, pontos turísticos relevantes, saltos de asa delta, chuvas, tempestades, média de precipitação, temperaturas médias anuais por estação. Qualidade e quantidade de solo, preços dos terrenos, representantes da prefeitura, político local, defesa civil, como conseguir telefone e eletricidade rural, as cachoeiras e os rios e riachos, os ventos predominantes, etc.

                            Enfim, os governempresas, ao possibilitarem isso, estarão atingindo para os 5,5 mil municípios brasileiros, talvez uns 60 mil distritos - no mundo, quem sabe, seria preciso avaliar, 40 vezes isso, uma enormidade de pesquisas & desenvolvimentos de produtos eletrônicos, tipo programáquinas cativos Roça 1.0.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

Portais Profissionais

 

                            Dizem que existem 6,5 mil profissões - e isso por si só já seria razão para alguém ficar bilionário em dólares. Imagine a ligação com o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, através de canais que levassem a eles, para perguntas e respostas. Às até agora identificadas 22 tecnartes, às chaves e bandeiras do modelo, à mídia (Tv, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet), às pontescadas técnica e científica, a um mercado de oferta e procura de serviços, um Serviço Classificado Profissional.

                            E tudo isso numa Árvore de Classificação Profissional, como o modelo pode proporcionar, paralela à Árvore do Conhecimento.

                            Na Sala dos Confeiteiros grupos de debates, aulas virtuais em escolas virtuais, exposição de trabalhos, sindicatos de todos os tipos, associações de ajuda mútua, a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) Profissional, as ferramentas, o atendimento econômico especializado (aos agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciários, dos serviços e bancários), locais recomendados para férias, contratação de professores, oferta de disciplinas para complementação do conhecimento, compra de documentários e filmes, webmasteres podendo ser contratados para produzir determinada seqüência de computação gráfica ou modelação por computador, pesquisadores das universidades e institutos expondo suas teorias, indicação de livros e discos – mas tudo orientado para aquele modo profissional específico.

                            As home pages ou sítios ou sites teriam forma padronizada conforme o supergrupo da Árvore de Classificação, com variações de uma para outra. Tudo isso que é ofertado pelos portais generalistas seria feito ainda melhor por esse superportal particularista, contra um valor pequeno nas informações distintas, que não fossem para o grande público, que estivessem além da mera apresentação. Isso é dinheiro para dez mil gerações gastarem nababescamente, sem falar que cada profissão geraria um programáquina Profissional 1.0, digamos Confeiteiro 1.0.

                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017


As Marcas do Destino

 

No filme Constantine, o personagem, quando perguntado se acreditava em destino, disse que não, pois a liberdade estaria prejudicada.

O modelo diz que sim e não.

ESTE FILME

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Constantine (filme)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Constantine é um filme de 2005 dirigido por Francis Lawrence, uma adaptação para o cinema do personagem da DC Comics John Constantine, protagonista da revista Hellblazer. O filme é estrelado por Keanu Reeves e Rachel Weisz.

COPIADO DE ‘POTÊNCIAS PERFEITÍSSIMAS” (e modificado)

Naturezas exteriores.
Mundos conformados ao acaso, degeneráveis, elementos insubsistentes, construções aleatórias.
Querer = VONTADE = ARBÍTRIO (sem destino, uso da liberdade doada).
Fosso intransponível pela racionalidade.
Deus interior.
Fundo necessário, não-gerado, elemento subsistente, desde sempre não construído, sempre agoraqui e para sempre depois.
DESTINO, com suas marcas inquebrantáveis, incontornáveis (desejo de Deus).

1.       Não há destino naquilo que compete, no exercício pleno da liberdade dada por Deus e que opera em todo o âmbito da Natureza;

2.      Há destino naquelas marcas que Deus coloca, os atratores, os fixadores, de onde é impossível desviar – hão de ser cumpridos, inelutavelmente.

Podemos decidir amplamente, mas há uns quantos postes sustentando toda a superestrutura e dos quais jamais, nunca mesmo conseguiremos desviar (é porisso que as profecias são possíveis; e por uns outros detalhes).

Por conseguinte, o personagem (seu autor) estava errado.

Vitória, terça-feira, 31 de janeiro de 2017.

GAVA.

Procurando os Bandidos

 

Eu seu livro, Os Ben$ que os Políticos Fazem (Histórias de quem enriqueceu durante o exercício dos mandatos), Rio de Janeiro, LeYa, 2013, Chico de Gois escolheu dentre os políticos alguns nomes e foi investigar os patrimônios, que aumentaram muito durante o exercício dos mandatos. Está tudo lá, é preciso ler atentamente, é demorado, (276 – 29 =) 247 páginas sem prefácio e introdução.

ESCOLHEU OS NOMES ABAIXO (há 5.570 municípios no Brasil e com 10 vereadores em média daria em torno de 60 mil; fora para os 26 estados e DF os deputados estaduais, os prefeitos e vice-prefeitos, governadores, deputados federais e senadores; presidente e vice – é muito candidato a ladrão). É preciso vigiar a todos e condenar os culpados.

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Domingos Brazão, Rio de Janeiro, 1965.
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Aurélio Miguel, o judoca, São Paulo, 1964, decepção.
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Aelton Freitas, Minas Gerais, 1961.
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Marcelo Nilo, Bahia, 1955.
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Arthur Lira, Alagoas, 1969.
Resultado de imagem para Genecias Noronha.
Genecias Noronha, Ceará, 1963.
Resultado de imagem para Rigo Teles.
Rigo Teles.
Resultado de imagem
Wellington Fagundes, Mato Grosso, 1957.
Resultado de imagem para Mecias de Jesus.
Mecias de Jesus, Maranhão, 1962.
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Natan Donadon, Paraná, 1967.
Herdeiros.

Esses foram colocados em evidência, existem-nos aos milhares, desta e das anteriores legislaturas – quem sabe quais são os ladrões e assassinos? Sim, pois ao tirar para si, seus filhos, seus parentes e seus amigos, comprometem a coletividade, fazendo morrer centenas, milhares, centenas de milhares por este ou aquele motivo. E os herdeiros, recebendo os bens de pais e mães, participam por sucessão de toda a negritude moral, de todos os malfeitos. Nestes casos de ficarem comprovados os roubos e furtos, as heranças deveriam ser recolhidas aos cofres públicos, visando pagar os danos, pois os recursos não eram verdadeiramente dos progenitores.

A Justiça deve se empenhar mais a fundo. O povo está sendo roubado em seu trabalho, sua saúde, seu conforto no lar (existem 6 % dos 210 milhões de brasileiros vivendo em favelas), sua expectativa de vida.

Vitória, terça-feira, 31 de janeiro de 2017.

GAVA.

Transgressão e Personalismo do Brasil

 

AS PESSOAMBIENTES

AMBIENTES.
Mundo.
Representações variadas.
Transgressão e personalismo a torto e a direito.
Nações.
Estados.
Cidades-Municípios.
PESSOAS.
Empresas.
Pessoas jurídicas.
Grupos.
Famílias.
Pessoas físicas.
Indivíduos.

GERAÇÃO EDITORIAL, HISTÓRIA AGORA (há uma lista grande de títulos só traçando os maus-feitos de uma quantidade de brasileiros, penso que aconteceu em toda a República, 130 anos de transgressões e violências das elites contra o povo – só demoraram para mostrar). Não tenho todos, mas já li bastante, e de outras editoras também.

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FHC.
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FHC.
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Lula.
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Dilma.

Como eles puderam desprezar tanto o povo desse jeito?

Quase 517 anos desde o Descobrimento e todo tipo de mutreta foi praticado – acho que no Império foi menos.

Quem tem tempo e capacidade de ver toda a geo-história ponto a ponto e nos grandes planos deveria fazer levantamento por esse ângulo, a falta de respeito ao povo pelas elites de todas as épocas e estados.

Vitória, terça-feira, 31 de janeiro de 2017.

GAVA.

Lulalá, Lulacá

 

No apreciado livro de Merval Pereira, Mensalão (O dia a dia do mais importante julgamento da história política no Brasil), Rio de Janeiro, Record, 2013, ele diz [parabéns ao autor por seu equilíbrio e determinação]:

PÁGINA.
DECLARAÇÃO.
96
“Rosa Weber, por exemplo, disse que, nos crimes desse tipo, ‘é necessário verificar quem detinha o poder de mando’”.
116
“(...) um relato, atribuído ao lobista Marcos Valério, que incrimina o ex-presidente Lula no mensalão”. “Segundo o relato, ele acusa Lula de ser o verdadeiro chefe da trama criminosa e dá detalhes de quem viveu por dentro a intimidade dos palácios presidenciais”.
116
“No próprio julgamento, o advogado Luiz Francisco Barbosa, que defende Roberto Jefferson, acusou o ex-presidente de ser o verdadeiro mandante dos crimes".
117
“Pelo menos um deles, José Dirceu, disse certa vez que nada fazia sem o conhecimento de Lula”.
117
“Alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente Lula”.
117
“Lembrando que o próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusou o esquema de ter sido tramado de dentro do Palácio do Planalto (...)”.
159
[Lewandowski] “(...) é possível que eles tenham cooperado a mando de alguém, mas esse alguém precisa ser identificado”.
174
“Segundo Venceslau, em entrevista concedida naquela ocasião, ‘evidentemente que Lula não operava, assim como não está operando hoje, mas como sabia naquela época, sabe hoje, sempre soube’”.
211
“(...) todos convergindo no sentido de afirmar que o ex-presidente foi parte ativa da trama”.
212
“Ex-mulher de Dirceu, Clara Becker disse à repórter do Estadão, Débora Bergamasco, que tanto quando José Genoíno, ‘estão pagando pelo Lula’”
212
“A revista Veja tem em seu poder entrevista gravada em que Marcos Valério diz que Lula é o verdadeiro chefe por trás do esquema do mensalão”.
279
“[Marcos Valério declarou em 2012, depois de sete anos de silêncio] (...) que tudo foi combinado com o ex-presidente, que teria recebido dinheiro até mesmo para fins pessoais”.

É sabido, todos sabem. E agora ele está indiciado em vários processos, um número grande deles. Encarcerar Lula é como encarcerar o passado do Brasil e os antigos partidos, em particular o PT: é preciso ter coragem de fazer isso, crescer, ser grande. Está mais do que denunciado esse ser, Lula, Luís Inácio da Silva, não serve ao Brasil, é um delinquente, seu nome deve ser riscado da geo-história.

Vitória, terça-feira, 31 de janeiro de 2017.

GAVA.