Poesia,
aqui me Tens de Regresso...
A
MÚSICA É ESTA
A Volta do Boêmio (Boemia)
Boemia, aqui me tens de regresso
E suplicante lhe peço a minha nova inscrição Voltei, pra rever os amigos que um dia Eu deixei a chorar de alegria Me acompanha o meu violão Boemia, sabendo que andei distante Sei que esta gente falante vai agora ironizar Ele voltou, o boêmio voltou novamente Partiu daqui tão contente Por que razão quer voltar ? Acontece que a mulher que floriu meu caminho De ternura, meiguice e carinho Sendo a vida do meu coração Compreendeu e abraçou-me dizendo a sorrir Meu amor você pode partir Não esqueça do teu violão Vá rever os teus rios, teus montes, cascatas Vá cantar em novas serenatas E abraçar teus amigos leais Vá embora, pois me resta o consolo e alegria Em saber que depois da boemia É de mim que você gosta mais... |
Durante muito tempo a poesia (uma das 26
tecnartes) “andou sumida”, quer dizer, poucos se ocuparam em fazer poesia fora
das músicas e poucos se animaram a comprar, inclusive eu, fora discos.
A poesia entrou em refluxo.
Por quê?
Tem a ver com a superafirmação
tecnocientífica da razão, em substituição à interpretação emocional da vida, as
sensações.
OS
GRANDES POETAS
Ferreira Gullar, maranhense, 1930-2016.
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A hora de reabilitar é a hora de nossa maior
necessidade, que não é somente no espaço das aflições, é no tempo próprio do
pânico, pois precisamos de um portador que entregue a mensagem a Deus.
Vitória, sábado, 14 de janeiro de 2017.
GAVA.