terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Mapas do Petróleo e do Gás

 

                            Olhando como os governantes governam, eu sinto arrepios, por estarmos entregues a gente que REAGE aos fatos, não busca estar preparada. Por exemplo, na questão da energia, em particular do petróleo e gás, não vejo mapas espaçotemporais, ou geo-históricos, incidindo neles fatores ou multiplicadores, ou divisores políticadministrativos, para além das reservas táticas e estratégicas, mirando os pares polares opostos/complementares, digamos, o par quantidade/qualidade. Globos com as quantidades de petróleo em cada poço, a aplicação de dinheiro, as mudanças tecnocientíficas, as alterações dos cenários políticos, a presença desta ou daquela companhia, as profundidades dos poços, a resposta T/C a quaisquer emergências (os choques de 1973 e 1980, entre outros), a busca de energias “alternativas”, a conversibilidades dos recursos a fornecimentos emergenciais, etc.

                            Quanto dinheiro se gastou em cada poço, quantos foram infrutíferos, a que profundidade, quantos jorraram em quanto tempo? A Psicologia do processo (psicanálise ou figuras, psico-síntese ou objetivos, economia ou produções, sociologia ou organizações, geo-história ou espaçotempo das companhias e das nações que as mandam, as composições acionárias), os avanços dos programáquinas, o cotejamento das pesquisas & desenvolvimentos em geologia. Uma quantidade de quesitos que multiplicados e divididos por número conveniente aproxime o maior de 1,000 pode dar a lista das empresas mais eficientes em tais ou quais condições.

                            Se eu estivesse à frente do programa geral ficaria bem irritado com o que vejo. A começar de não haver um Congresso Mundial da Energia, com duas câmaras, a dos produtores e a dos consumidores. De tão tardiamente, e apenas por pressão de fora, as companhias terem se habilitado para a proteção ambiental, enquanto ainda resistem a fornecer dinheiro ao seu desenvolvimento mundial.

                            Ah! - eu ficaria profundamente irritado.

                            Não vemos os mapas de petróleo e gás subindo e descendo com o passar das décadas, para trás, no presente e como projeções de futuro, e as reações a tais ou quais travamentos, e MUITO MENOS vemos suas publicações, sob o argumento covarde de que é conhecimento a ser obstruído. Parte deve ser mesmo, e a maior parte não, até porque mais gente se engajaria. Que mundo bobo, sô!

                            Vitória, sexta-feira, 25 de outubro de 2002.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017


Palco-Teatro

 

Como quase qualquer um pode lembrar, nos teatros (o todo) o público (pagante) está separado dos prestadores de serviços - os atores, cantores, músicos ou quem mais for -, como na vida o povo fica separado das elites.

NO ALTO E SEPARADO, O PALCO

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Em cima, uma, a elite; lá embaixo o povão impotente.
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Na boca de cena, um evidenciado em feérica apresentação; no lado debaixo a multidão olha a evidenciação.

Até a participação espontânea que havia no teatro italiano e medieval tardio, alta Idade Média, foi excluída.

O povo, que não pode participar, é separado como na vida.

SER-PARAÇÃO

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A multidão feita para aplaudir a festa das elites.
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Multidão, o contrário de indivíduo, quandonde a personalidade é morta-viva.

Proponho um palco no meio do público: orquestra, maestro, cantor, atores e atrizes misturados ao povo. Mesas com cadeiras e entre elas o palco, não-separado, não-distinto neste imenso salão (como canta a Tânia Alves, em Começaria Tudo Outra Vez, de Gonzaguinha), a recuperação do respeito mútuo povo-elites.

Tem de ser trabalhado genialmente para ser convincente, sem falsificação, sem mentira.

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.

G8 e G40

 

Como está posto em Critérios de Eleição para o Congresso de Oslo (relativos às mulheres), precisamos de métrica para as conversas, inclusive dos oito e dos 40 países mais significativos entre os 193 que a ONU apontou existirem.

OS 193

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Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos.
E
D
C
B
A
33
40
40
40
40

Aí temos o G40: melhor conversar com 40 do que com 193. Na rabeira dos 40 sempre haverá um saindo e outro entrando, ano a ano, com as estatísticas não falsificadas do ano anterior.

Já o G8 seria composto dos oito primeiros dentre os 40, cinco grupos de oito, o topo do topo, a nata da nata, o suprassumo: mais fácil dialogar com oito do que com quarenta.

O G8 ATUAL (não sei que critérios usaram, incluíram a Rússia por causa dos atômicos, seria como no grupo de xerifes incluírem o bandoleiro porque possui revólveres). O Brasil – considerada a Europa como uma só – não entrou, embora seja a quinta economia mundial; e o Canadá, membro da Comunidade Britânica das Nações, já está representado pela Grã-Bretanha. Sem falar que no G5, Conselho de Segurança da ONU, o Brasil também não está presente. Para o G8 a Europa, que é uma só, manda três: Grã-Bretanha, Alemanha, França (sem falar na Rússia ocidental).

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Antes, com Bush.
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Ainda com Obama.
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É evidente que o Brasil, crescendo quantitativa e qualitativamente, deve exigir reposicionamento, reconstrução do G40 e depois do G8, sem falar no G5 que, aliás, deve se reduzir ao G8, não faz sentido haver duas agremiações.

G8 (como G5) dentro do G40, dentro do G193.

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.

 

ANEXO

Critérios de Eleição para o Congresso de Oslo
 
                            Oslo é a capital da Noruega, congresso é o Congresso Mundial da Mulher, que está proposto para ser sediado nos países nórdicos, pelas razões apontadas. Agora, o que o modelo pode dizer da escolha das representantes? Muita coisa, como veremos, ele dá critérios DEFINIDOS psicológicos PARA TODA ELEIÇÃO, seja esta ou outra.
                            OS CRITÉRIOS PSICOLÓGICOS
·        Critérios espaciais (geográficos, ONDE?): área do conjunto;
·        Critérios temporais (históricos, QUANDO?): antiguidade do conjunto, denotando capacidade de permanecer viável na luta por aptidão ou sobrevivência ou futuro psicológico;
·        Critérios produtivos (econômicos, COM QUÊ?): PIB, Produto Interno Bruto, a capacidade de criar objetos para atender a construção da metaprogramáquina;
·        Critérios organizativos (sociológicos, COMO?): em que medida a coletividade tornou-se competente em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU) para colocar-se como primeiro a quinto mundo;
·        Critérios figurativos (psicanalíticos, QUEM?): quantitativos, quantos habitantes há no conjunto;
·        Critérios objetivos (psico-sintéticos, POR QUÊ?): quais as metas? Esse terá de ser trabalhado mais demoradamente, porque nunca foi olhado – talvez diga respeito aos pesquisadores do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral.
Pelos critérios figurativos, de quantas figuras estão sendo representadas a China teria com seus 1.285 milhões de habitantes em 2001, na base de uma representante para cada 10 milhões ou fração de paridos, 129 delegadas, ao passo que Portugal, com 10 milhões de habitantes, enviaria apenas uma representante e o Brasil, tendo em 2000 169,6 mandaria 17 representantes. A Índia, tendo 1.025 milhões em 2001, teria direito a 103 representantes. A soma mundial, de 6.000 milhões em 2000, seria de 600 representantes.
Pelo lado da produção, o PIB dos EUA foi em 1999 de US$ 9.150 bilhões. Se dividirmos por 100 bilhões todos abaixo disso teriam somente uma representante e os EUA 92; se dividirmos por 10 bilhões, todos abaixo (fração) ficam com uma, ao passo que os Estados Unidos passam a 920. A Itália - com PIB em 1999 de 1.200 bilhões - ficaria com 120 representantes, o Paraguai com seus 7,7 bilhões mandando apenas uma representante. Ninguém ficaria sem.
Já em relação ao tempo o critério seria da antiguidade civilizatória, a permanência do país no mesmo lugar. A China, que existe desde 1,5 mil anos antes de Cristo (1.500 + 2.000 = 3.500) teria para cada 10 anos uma representante, então 3.500/10 350 representantes. O Iraque, onde foi um dos berços da civilização, desde 3,5 mil a.C., teria 550 representantes, enquanto o Brasil com 500 anos teria 50. Aqui não é possível saber quantas há no total.
Em relação a espaço a Rússia é a maior nação, com 17,075 milhões de km2, e se adotássemos o critério de 100 mil km2, teria direito a 171 representantes, enquanto a Franca ficaria com seis (pelos 543.965 km2) e o Brasil com 86 (pelos 8.514.205 km2). O total do mundo é de 1/3 dos 510 milhões de km2 da superfície da Terra, 170 milhões de km2, total de 1.700 representantes.
No caso da organização o IDH é conhecido e pode ser tomado em relação à distância que guarda de 1,00, a Noruega sendo o país mais destacado. Aí uma proporcionalidade seria estabelecida, porque isso representa a organização do povelite/nação ou cultura, da sociedade popular e da civilização das elites.
                            O último critério ainda está por ser escolhido, é o dos objetivos, do que desejam os conjuntos, do que pretendem eles e como se habilitam para chegar lá através do Conhecimento, da pesquisa teórica & do desenvolvimento prático.
                            Você viu que os números gerados pelos critérios são muito desiguais e gerariam milhares de representantes; mais do que apenas o excesso numérico a ser pago estaria a dificuldade de organizar a tantas para falar – não haveria tempo hábil num ano de trabalho [cinco meses num semestre, cinco meses em outro, total de 10 x 30 dias = 300 dias de oito horas, quatro de manhã e quatro de tarde, menos sábados e domingos, 52 x 2 = 104, (300 – 100 = 200) x 8 = 1.600 horas/ano; uma hora por fala, cerca de 1,6 mil falas por ano]. Se fossem muitos milhares se passaria até um ano inteiro para a mesma mulher falar duas vezes, o que seria frustrante, não só porque elas falam muito como porque devem mesmo falar muito depois de milênios de silêncio político.
                            Assim, devemos ter em cada vértice 200 representantes (de figuras, de objetivos, de produção, de organização, de espaço e de tempo), ou seja, 6 x 200 = 1.200. Se a fala fosse reduzida a meia hora num ano poderíamos ter 3,2 mil falas, com 2,67 falas por mulher.
                            Assim, as seis mil representantes de habitantes da Terra seriam equiparadas a 200, quer dizer, uma para cada 30 milhões de habitantes. Quando as nações (o Vaticano tem apenas 800 habitantes) estivessem abaixo dessa linha um grupo delas seria servido por somente uma representante, até atingir os 30 milhões, essa representante viajando ou tendo contato com todas e cada uma sob sua guarda simbólica. Lembre-se que as senadoras seriam sempre três por nação, portanto, 220 nações x 3 = 660 senadoras, em regime igualitário, eleitas dentre as mais destacadas mulheres. Com a redução, em vez de 10 para cada 30 milhões de habitantes por representante, a China ficaria com (129/3 =) 43 e o Brasil com (17/3 =) seis.
                            E assim por diante, adequando-se cada critério aos 200 em cada vértice. Poderiam ser eleitas representantes privilegiadas do Conhecimento, em particular das religiões, sem direito a voto, mas com direito a voz. Mas os jornalistas podem ser tanto mulheres quanto homens, é a lógica.
                            Assim, teríamos 660 senadoras, alta corte feminina, e 1.200 deputadas, da corte mais baixa, porém verdadeiramente representativa, desde que proporcional. O que não passasse pela Câmara de Deputadas não iria a sanção da Senatoria, ficando esta apenas encarregada de dizer sim ou não no final das discussões, em virtude de estar composta de estudiosas e pesquisadoras engajadas em prateoria, que poderiam prestar assessoria nas discussões. A partir da particularidade de as duas casas não fazerem leis não viriam a constituir ameaça ao lado masculino legal. Sendo mais dos costumes as mulheres voltariam com suas deliberações a cada país e lutariam politicamente para fazê-las representar segundo a Lei resguardada de direito. Enquanto isso faria seu trabalho de cabeça em cabeça feminina, de porta em porta, de casa em casa, missionariamente, de forma muito calma e tranquila.
                            Vitória, quarta-feira, 19 de novembro de 2003.

Só se desenvolvem os que Lutam

 

Já disse que o que sustenta o mundo é o amor. Deixada a si mesma a luta pela sobrevivência do mais apto conduz à extinção.

ISSO POSTO E LEMBRADO SEMPRE, EIS OS PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS

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Brasil em 85º.
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Os que mais lutaram estão no topo.
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Nata da nata.

Lutar não significa sempre batalhar, nem principalmente isso, pode ser vigiar a aplicação do dinheiro, combater o mal, fazer o trabalho da Lava Jato, votar corretamente, reclamar contra os desmandos dos chefes, brigar contra a prestação de serviços de terceira por dinheiro de primeira, controlar as prestações de contas dos governos, embater contra os políticos do Legislativo (e governantes do Executivo e juízes do Judiciário), combater a sonegação dos empresários, reclamar de produtos malfeitos e serviços péssimos.

Os que estão por cima, os que estão em primeiro lugar não chegaram lá à toa, não foi sem disputar palmo a palmo com os corruptos e os corruptores.

Há que defender o que é nosso ardentemente. Só assim iremos para o topo, para o alto. Se o Brasil está em 85º lugar, deve dar 84 passos para chegar ao primeiro lugar.

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.

domingo, 1 de janeiro de 2017


Concorrência Comparada

 

Outrora escrevi sobre os “buscadores (ou procuradores) do melhor”, indivíduos ou grupos encarregados de observar no mundo inteiro as melhores soluções, a serem repetidas aqui (Brasil, ES, Vitória) com as devidas adaptações locais.

QUAIS SÃO AS MELHORES SOLUÇÕES? (Por exemplo, eles são notavelmente melhores que nós em propagandas criativas: por que não os imitamos?)

http://novofocomunicacao.com.br/wp-content/uploads/2015/12/propaganda01.jpg
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Do mesmo modo a concorrência.

São 193 países no mundo: como é a concorrência nos outros 192? E, para o ES, nos outros 25 estados e DF? Para Vitória, nas demais 5.569 cidades-municípios?

Como os empresários de lá brigam para proporcionar melhores produtos e serviços? Temos de investigar, daqui mesmo ou indo até lá quando possível, ou comprando pesquisas dos brasileiros que já estejam lá instalados ou viajem como turistas. Comparar as concorrências. A concorrência é muito importante, é fundamental (inclusive a observação das fraudes: adulteração do peso, da qualidade; maquiamento e outras trapaças - correntes ou recém-inventadas).

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.

Mundareia

 

Em Cachoeiro de Itapemirim há muitas montanhas de pedra, grave problema, cria dificuldades de trânsito. Muito antes de eu dizer (pois justamente tomei como exemplo circunstancial), adotaram por lá como solução tirar mármore e granito de minas imensas (cujo espalhamento deve ser refreado, pois qualquer solução vira também problema quando excessiva: martelos e marretas são soluções maravilhosas, mas se você produzir demais deles e delas as pessoas na falta de pregos baterão nas cabeças das outras).

Foi no livro de Lúcio Vaz, Sanguessugas do Brasil (Ameaças, desvio de dinheiro público, assassinatos: a história secreta de como políticos e empresários corruptos roubam o povo brasileiro), São Paulo, Geração, 2012 (veja As Papeleiras e a Exportação de Água) que vi preocupação (já tinha sabido antes, mas sem essa urgência posta por ele) com o crescimento e o espalhamento da desertificação no Rio Grande do Sul.

DESERTIFICAÇÃO NO RS (ato permanente de desertificar)

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Alegrete, RS.
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A solução sempre passa por jogar um veneno contra o outro:

1)      Para a sonegação, a contratação como fiscais de contadores ativos das empresas;

2)     Para enfrentamento dos bandidos, outros bandoleiros (como aqueles da delação premiada na Lava Jato), como delegados: receberão mercê parcial depois e serão afastados.

No caso dos desertos, o veneno é a humanidade, sempre muito ativa. Consumimos muita areia em construções: a Natureza ao rejeitar nossas soluções injustas e incompetentes está nos apontando outros caminhos.

a)     Tirar a areia, lavando-a e fornecendo-a para construção;

b)    Cavado o buraco, enchê-lo com água;

c)     A lagoa atrairá a maior colonizadora do planeta, a vegetação (do primeiro vegetal vieram todos de nossos dias em toda parte, exceto nos desertos gelados absolutos), nem será preciso plantar, só reter a chuva.

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.