Fins de Impérios e Várias Quedas
Os países da Europa foram à guerra de 1914 a
1918 cada qual com o fito de pegar pedaços dos outros (principalmente na
África): os livros mostram que a desejaram, a estimularam, a provocaram e
fizeram de tudo para parecer que tinham sido os outros os conspiradores.
AO FIM DA GUERRA
VÁRIOS IMPÉRIOS TINHAM RUÍDO (seria interessante os acadêmicos seguirem a
trilha para mostrar a infalibilidade da dialética: quanto mais quiseram
crescer, mais decaíram e se esfacelaram)
IMPÉRIO
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RESULTADO
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Alemão.
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Fundado por Bismark em 1871 (colocou no
trono o imperador Guilherme I; o filho Guilherme II o sucedeu, o império só
durou 47 anos entre dadas), dissolvido em 1918.
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Austro-húngaro.
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Os países se separaram, a Áustria deixou de
ser império, chamou-se Áustria Alemã de 1918 a 1919 e quando república apenas
Áustria de 1919 a 1938, sendo então anexada pela Alemanha.
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Russo.
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Foi capturado pela revolução bolchevique em
1917, o imperador e toda a família foram mortos. Fora os recursos do Estado
(260 bilhões em 1913, não sei se produção anual), a dele era em valores
atuais US$ 300 bilhões, quinta maior de todos os tempos – foi surrupiada,
desapareceu.
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Turco-otomano.
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Wikipédia
“A dissolução do
Império Otomano é um período que se estende de 1908 seguindo o período de declínio do império até 1922 com a Revolução dos Jovens
Turcos que leva ao estabelecimento de uma Segunda Era Constitucional e posteriormente a
divisão do império entre os vitoriosos da Primeira Guerra
Mundial”.
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Esse foi o prêmio dos atrevidos que lançaram
tantos, de vários povos, à morte, aos ferimentos, à dor. Sem falar que a França
e a Inglaterra empobreceram no processo e projetaram por vingança a Alemanha na
miséria com a República de Weimar, de tão trágicas consequências, levando à
Segunda Guerra Mundial.
Depois veio a chamada WW2 (world war 2,
segunda guerra mundial em notação mais compacta).
MAIS
UM DESASTRE
Alemanha.
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Em 1939 tinha 82 milhões de habitantes, só
chegou ao mesmo contingente em 2016 – depois de quase 80 anos. Foi totalmente
arrasada, dividido o território em dois (Alemanha Ocidental ou República
Federal da Alemanha, e Alemanha Oriental ou República Democrática da
Alemanha), além de perder territórios.
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Grã-Bretanha.
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Passou de primeira potência a terceira,
atrás dos EUA e da URSS, tornadas superpotências, e foi caindo até ser hoje
(EUA, China, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Brasil, Itália; se a
contagem levar em conta a Europa antes da Brexit, teríamos Europa, EUA,
China, Japão, Brasil) a sexta. A Europa, que tinha disparadamente várias
primeiras potências, precisou juntar a partir de 1957 28 nações para chegar
ao primeiro lugar.
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França.
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Tornou-se nação secundária, depois
terciária e está entre os últimos dos primeiros; contando a renda invisível
do Brasil, já foi ultrapassada.
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Na guerra seguinte, a fria, de 1945 a 1991, a
URSS foi rebentada em pedacinhos e de 330 milhões de habitantes em 1991 chegou
a Rússia em 2015 a menos de 145 milhões, PIB menor (US$ 2,1 trilhões em 2013)
que o do Brasil, cuja população é agora de 205 milhões.
Enfim, as guerras foram consistentemente
motivo de ruína para os países que se lançaram à intenção conquistadora: em
todas as ocasiões os EUA, pacifistas de fato ou não, isolacionistas, ganharam
sempre, projetando-se para o primeiro lugar em política socioeconômica muito
consistente. Sem falar que os alemães, os japoneses e os italianos são povos
muito trabalhadores e que os perdedores se tornaram ganhadores e os ganhadores
(fora os EUA) perdedores.
Essas são as grandes lições.
Vitória, terça-feira, 06 de setembro de 2016.
GAVA.