É
Eco, Lógico
A análise que faço no
meu paper é esta:
1.
No
século 19 foi pensamento;
2.
No
século 20 foi pesquisa & desenvolvimento até a década dos 70;
3.
Na
década dos 70 foi atividade, depois ativismo, a superafirmação da atividade;
4.
Na
década dos 1990 já tinha sido assumida como ecologia empresarial, assim como
tinha acontecido com o underground, o subterrâneo tornado sustentação.
Agora é eco, lógico,
as falas antigas repercutindo nos morros reverberantes da imprensa, sempre as
mesmas coisas, sem visão global, sem ciência própria de rede, muito menos
sistemática.
Foi isso que falei na
palestra.
Claro, as ONG s pularam no meu pescoço, queriam me trucidar
por desmascará-las. Tudo vaquinha de presépio (no documento escrevi diferente,
com outras palavras, mas o fundo compreensivo é o mesmo – diretamente é isso,
são vaquinhas mugindo).
Ninguém pensa.
Veja que a ecologia
não é nada mais que psicologia, pois a rede biológica é apenas o evento, não é
o evento contestado pela presença humana. O evento, em si mesmo, é apenas Vida
geral transcorrendo sem ofensa externa. É preciso ver o agente das ofensas, que
somos nós com nossa expansão desenfreada E SEM RESPEITO pelo próximo.
Inclusive, Jesus disse “amai ao próximo como a ti mesmo”, não falou de seres
humanos, disse PRÓXIMO, todo próximo.
Quem é o ofensor?
Sendo o ofensor
PSICOLÓGICO, humano, racional, é a racionalidade ou a falta dela que está
ofendendo a Vida, é a nossa falta de racionalidade ECONÔMICA, ADMINISTRATIVA,
CONTABILÍSTICA, JURÍDICA (do Direito), é todo o sistema socioeconômico que
ofende.
A Ecologia NÃO É rede
biológica, é rede psicológica, é a doença humana necessitando ser entendida e
curada, é a falta de amor de que falam os iluminados, os santos e santas, os
sábios. Então, temos propriamente de falar de REDE PSICOLÓGICA. O eco, a
realidade falsificada, não responde pela verdadeira correção da humanidade!
Admira que tenham me
expulsado do departamento e da universidade? Admira que eu tenha tido de
colocar com o FGTS da dispensa uma barraquinha na beira da praia para vender
sanduíches? E tenha bancado, a muito custo, esta edição de mil exemplares do
meu livro em papel jornal como “edição do autor”? Eles não querem mais ouvir, é
tudo eco. Sei que vocês não vão publicar, mas tenho de enviar essa carta assim
mesmo.
Serra, terça-feira,
10 de abril de 2012.
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