terça-feira, 6 de setembro de 2016


Fins de Impérios e Várias Quedas

 

Os países da Europa foram à guerra de 1914 a 1918 cada qual com o fito de pegar pedaços dos outros (principalmente na África): os livros mostram que a desejaram, a estimularam, a provocaram e fizeram de tudo para parecer que tinham sido os outros os conspiradores.

AO FIM DA GUERRA VÁRIOS IMPÉRIOS TINHAM RUÍDO (seria interessante os acadêmicos seguirem a trilha para mostrar a infalibilidade da dialética: quanto mais quiseram crescer, mais decaíram e se esfacelaram)

IMPÉRIO
RESULTADO
Alemão.
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Fundado por Bismark em 1871 (colocou no trono o imperador Guilherme I; o filho Guilherme II o sucedeu, o império só durou 47 anos entre dadas), dissolvido em 1918.
Austro-húngaro.
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Os países se separaram, a Áustria deixou de ser império, chamou-se Áustria Alemã de 1918 a 1919 e quando república apenas Áustria de 1919 a 1938, sendo então anexada pela Alemanha.
Russo.
Localização de Rússia
Foi capturado pela revolução bolchevique em 1917, o imperador e toda a família foram mortos. Fora os recursos do Estado (260 bilhões em 1913, não sei se produção anual), a dele era em valores atuais US$ 300 bilhões, quinta maior de todos os tempos – foi surrupiada, desapareceu.
Turco-otomano.
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Wikipédia
“A dissolução do Império Otomano é um período que se estende de 1908 seguindo o período de declínio do império até 1922 com a Revolução dos Jovens Turcos que leva ao estabelecimento de uma Segunda Era Constitucional e posteriormente a divisão do império entre os vitoriosos da Primeira Guerra Mundial”.

Esse foi o prêmio dos atrevidos que lançaram tantos, de vários povos, à morte, aos ferimentos, à dor. Sem falar que a França e a Inglaterra empobreceram no processo e projetaram por vingança a Alemanha na miséria com a República de Weimar, de tão trágicas consequências, levando à Segunda Guerra Mundial.

Depois veio a chamada WW2 (world war 2, segunda guerra mundial em notação mais compacta).

MAIS UM DESASTRE

Alemanha.
Em 1939 tinha 82 milhões de habitantes, só chegou ao mesmo contingente em 2016 – depois de quase 80 anos. Foi totalmente arrasada, dividido o território em dois (Alemanha Ocidental ou República Federal da Alemanha, e Alemanha Oriental ou República Democrática da Alemanha), além de perder territórios.
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Grã-Bretanha.
Passou de primeira potência a terceira, atrás dos EUA e da URSS, tornadas superpotências, e foi caindo até ser hoje (EUA, China, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Brasil, Itália; se a contagem levar em conta a Europa antes da Brexit, teríamos Europa, EUA, China, Japão, Brasil) a sexta. A Europa, que tinha disparadamente várias primeiras potências, precisou juntar a partir de 1957 28 nações para chegar ao primeiro lugar.
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França.
Tornou-se nação secundária, depois terciária e está entre os últimos dos primeiros; contando a renda invisível do Brasil, já foi ultrapassada.

Na guerra seguinte, a fria, de 1945 a 1991, a URSS foi rebentada em pedacinhos e de 330 milhões de habitantes em 1991 chegou a Rússia em 2015 a menos de 145 milhões, PIB menor (US$ 2,1 trilhões em 2013) que o do Brasil, cuja população é agora de 205 milhões.

Enfim, as guerras foram consistentemente motivo de ruína para os países que se lançaram à intenção conquistadora: em todas as ocasiões os EUA, pacifistas de fato ou não, isolacionistas, ganharam sempre, projetando-se para o primeiro lugar em política socioeconômica muito consistente. Sem falar que os alemães, os japoneses e os italianos são povos muito trabalhadores e que os perdedores se tornaram ganhadores e os ganhadores (fora os EUA) perdedores.

Essas são as grandes lições.

Vitória, terça-feira, 06 de setembro de 2016.

GAVA.

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