Um na Multidão
Considerando todo o Conhecimento
(Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e
Matemática), as 22 tecnartes, as chaves ou bandeiras do modelo, as 6,5 mil
profissões, o conhecimento disponível nas 6,0 mil universidades, todo os
recursos dos 8,0 mil bancos, as milhares de expressões da mídia (TV, Revista,
Jornal, Livro-Editoria, Rádio e Internet) é assustador sermos apenas uma PESSOA
(uma em 6,5 bilhões de indivíduos, uma em 1,6 bilhão de famílias, um em
centenas de milhões de grupos, uma em mais de 100 milhões de empresas) num
AMBIENTE qualquer (em dois ou três milhões de bairros ou distritos em 200 ou
300 mil cidades, em quatro mil estados ou províncias, em 200 nações num mundo
em expansão).
Chegar a ser depressivo, porque
parece que tudo foi feito, que tudo foi inventado, que nada de diferente pode
ser posto ou pensado, que cada um é apenas “mais um na multidão
indiferenciada”. Os tais “15 minutos de fama” de Andy Warhol, atrás dos quais
minimamente todos e cada um parecem estar atrás.
Da Idade Média à Idade Moderna à
Idade contemporânea foi aumentando o número de ofertas de dados e informações
de forma exponencial e agora na Idade pós-Contemporânea (cujo início coloquei
em 1991) mesmo os mais pobres são colocados diante de eventos demais, que
ninguém consegue digerir.
Fica verdadeiramente “impossível”
aparecer, exceto por existir projeção natural, digamos assim, a “economia do
aparecimento”, a mídia que precisa projetar de qualquer modo – tenha ou não
tenha valor ou significado – um tanto de gente “por temporada”, a cada seis
meses, pois é isso que vende; então, inventa os “10 mil rostos”, alguns ficando
um pouco mais nas memórias, conforme os méritos relativos. Por toda a província
vemos PESSOAS e representantes dos AMBIENTES querendo “se aparecer” (= SE
MOSTRAR na Rede Coganta), conforme diz o povo. É verdadeiramente ridículo.
Vitória, sexta-feira, 13 de outubro
de 2006.
QUEM
ESTÁ LÁ SE SENTE O CENTRO
(pois é auto-referencial, mas de fora ninguém sabe de nada)
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