A
Busca da Prova Invalidante
É certo que a
afirmação de serem todos os cisnes brancos será invalidada pela apresentação de
um só cisne negro. É mais, como “branco” sugere que é todo branco (senão incluiriam
os pintados de qualquer outra cor), a apresentação de qualquer um com a mínima
pinta já nega a proposição. Acho que é nesse sentido que Newton dizia não fazer
hipóteses.
É brincadeira, mas
esta é uma prova de que um corpo humano pode perfeitamente funcionar sem
cérebro. Um dos meus amigos mandou pelo Whatsapp vídeo sobre a senadora pelo
Piauí, Regina Sousa (1950-) com o texto: “Senadora petista do Piauí é a favor
do aborto porque a criança pode nascer com renite ou sinusite”. Como os
ingleses contaram 15 mil doenças de fundo genético, se tal lei passasse seria
preciso identificar a manifestação potencial de cada uma, eliminando quase todo
ser humano (inclusive, é provável, a senadora, que teria de ser exterminada), é
um caso de microcefalia.
COMO DIZEM OS LINHARENSES, É UM CÉLEBRO
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Regina Sousa, os piauienses
passam vergonha e ela nem foi eleita, era suplente (esse é um dos motivos por
que advogo o fim da suplência).
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Em todo caso, o
cisne negro ou pintado é fatal para a proposição de que qualquer animal desses deveria
ser necessariamente branco, todo branco.
O CISNE NEGRO É FATAL PARA A CREDIBILIDADE DOS
INDUTIVISTAS
Ou seja, a
indutividade é aberta, depende de TODOS os cisnes de todo o universo em todo o
tempo serem comprovadamente brancos. A dedutividade é que é fechada, deduz do
todo para a parte – então, cada um terá sido contado e escrutinado, passado por
escrutínio, exame minucioso. Isso mostra que nas escolas o ensino do método tecnocientífico
deve ser revisto para focar irrestritamente a dedução (desde que obedeça aos
princípios), enquanto a indução deve ser indicativa, deve ser vista como
apontamento útil.
Deve-se buscar não
a prova que autentique e sim a que extingue, a que nega a presunção, a
arrogância dos T/C, negar essa falsa sabedoria é muito mais importante para a
humanidade.
Vitória, quinta-feira,
17 de maio de 2018.
GAVA.


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