segunda-feira, 5 de março de 2018


Críticos e Hipercríticos

 

Tendo terminado o Livro 150 penso mais e mais na crítica.

CURVA DA CRÍTICA (50 % aceitam e 2,5 % acreditam ser aquilo o que sempre buscaram; 50 % rejeitam e 2,5 % tomarão como ofensa pessoal – isso em 220 milhões de lusófonos que podem ler diretamente do português são 5,5 milhões de opositores)


Seta: para Cima: Quanto mais caminhar para a esquerda, mais hostis se mostrarão os críticos.

 

 

 

50 % criticarão e 2,5 % hipercriticarão de uma forma TÃO ACERBA e corrosiva que será como se eu os tivesse atacado pessoalmente (o que, dirão, aconteceu mesmo, pois suas crenças serão afetadas).

Como agüentar isso?

Tudo depende do orgulho e eu não tenho nenhum. Se a pessoa é orgulhosa ela tenta de todos os modos defender seus pontos de vista como se fossem A Verdade mesma; mas sei, desde longo, que A Verdade é inalcançável desde a razão, pois só o Um não-finito pode fechar toda a construção. Não tenho esperança nenhuma de ter produzido um estudo totalmente orgânico; sempre existirão erros, que só o coletivo poderá aparar a contento no decorrer nos anos.

Em todo caso, as críticas covardes se dirigem à pessoa, críticas ao homem, aos seus defeitos, e não aos defeitos de raciocínio. Logo ofendem a pessoa, esquecendo-se que não passam de idéias e que não é possível estar certo em tudo, de que o que não for aproveitável pode e deve ser descartado. Se uma prostituta defende um ponto de vista em física, perguntarão: “como pode UMA PUTA saber qualquer coisa de física?”. Como pode alguém que foi criança saber qualquer coisa de física? Isso não ficou no passado? O saber não é aquilo que se apresenta a teste no pontinstante?

Vitória, sábado, 12 de agosto de 2006.

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