quinta-feira, 8 de março de 2018


Caindo de Banda no Oceano

 

Nas partes mais estreitas o Oceano Atlântico tem quatro mil quilômetros de largura, no sentido de comprimento vai quase a 20 mil. Os geógrafos que cuidem com mais apuro disso, mas no Google Earth a gente obtém mais de 13 mil km de diâmetro para o Oceano Pacífico. As áreas deles todos estão postas na Internet, diferindo umas das outras, deve haver alguém que tenha medido com mais atenção.

Em todo caso é muita água.

Um meteorito, mesmo grande como o dos Álvarez no Iucatã, no México, tinha uns 16 km de largura, que vai sempre de 1/10 a 1/20 da cratera (e ela tem 160 km de diâmetro ou mais: portanto, de 16 a 32 km); e fez o estrago tremendo que liquidou com 70 % das espécies.

Se um tivesse o formato de uma batata, elipsoide, na seção reta do eixo maior teria área maior e se (é muito “se”, mas aqui precisamos deles) ele batesse com esse lado na água do oceano ou mar a água seria empurrada com toda força para frente, como um tremendo tsunami mundial; inclusive alguma dela escaparia da Terra e passaria a orbitar o planeta como uma lente – talvez de grandes proporções? Em primeiro lugar seria preciso calcular se é possível, e depois todas as situações em que poderia ocorrer. Não é pedantismo, temos de estudar as variadas condições do universo, porque ele vai ficando cada vez mais interessante, maior que nossas pequenezes mentais.

Vitória, quinta-feira, 8 de março de 2018.

GAVA.

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