O
Relógio do Arco dos Andes
Lá estavam todos aqueles seres se construindo
e sendo construídos pelos ambientes, eram zilhões em cada era, contemos os milhões
de anos desde 273 milhões: de 273 a 272 milhões viveram zilhões que morreram e
deixaram carcaças de conchas e todo tipo de esqueleto.
CONCHAS
E ESQUELETOS
CONCHAS.
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ESQUELETOS.
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Se em nossa época ainda existem em profusão,
imagine quando os humanos destrutivos e os hominídeos não estavam lá para
destruir!
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Baleias dentuças.
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Passe mentalmente um plano horizontal retangular
por todo o Arco dos Andes de norte a sul, leste a oeste, começando rente ao nível
do mar de hoje (diferente em cada era, conforme as glaciações retiravam mais ou
menos água dos oceanos): os cumes iniciais que foram surgindo e sendo elevados
não ficaram necessariamente sendo os mais altos atualmente, pois podem ter
estancado, outros tornando-se mais velozes na verticalização, o que poderá ser
demarcado com todas essas conchas e esqueletos, inclusive dando as velocidades
pontuais de ascensão.
Mundo Curiosidade
Como numa montanha encontramos fosseis marinhos?
Se analisarmos diferentes épocas da história da Terra, quase todos os
lugares do mundo já estiveram cobertos por água. E o que faz com que isso
aconteça são os ciclos da natureza, que agem sobre o planeta continuamente há
5,6 bilhões de anos. Um dos processos que integram esses ciclos é a
movimentação vertical ou horizontal das placas tectônicas. Esses movimentos
são responsáveis pela formação de montanhas rochosas - como as do Himalaia e
dos Andes -, pela separação dos continentes - como a África da América do Sul
- e pelo avanço do mar sobre áreas emersas. Graças à movimentação tectônica,
hoje é possível encontrar fósseis marinhos a 4 mil metros de altitude ou até
mesmo no meio da floresta Amazônica. Isso não significa que o nível do mar já
foi 4 mil metros maior que o atual [falam
também muita bobagem: neste caso o NM teria estado na estratosfera]. Na
verdade, as rochas que agora estão no alto das cadeias montanhosas estiveram
sob o mar há milhares de anos e, por causa da dinâmica das placas, foram
soerguidas e viraram montanhas. Outra causa natural que pode fazer com que um
oceano invada uma área continental é a variação no nível do mar, que ocorre
principalmente por formação e derretimento de geleiras. "Vários ciclos
de avanço e recuo de geleiras, e consequentes variações no nível dos oceanos,
aconteceram nos últimos 2 milhões de anos", afirma o geólogo Renato Paes
de Almeida, da USP. Esses processos podem levar mais água para os oceanos,
aumentando o nível do mar, ou solidificar grandes porções de água, fazendo
com que seu nível diminua no mundo todo.
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Há uma teoria nova que diz que a subida dos
Andes foi abrupta. Devemos pensar. De fato, quando as duas placas (de Nazca e
da América do Sul) se encontraram e esta montou aquela, foi abrupto, mas não a
parte de Leste em cada caso, em cada circunferência paralela, em cada latitude:
neste caso as partes de dentro foram sendo alçadas lentamente.
A porção de Oeste, por outro lado, subiu
depressa, mas em termos geológicos, não nos nossos, deve ter levando um tempão
relativo, não é fácil zilhões de toneladas de cá subirem nos zilhões de
toneladas de lá e provocarem subducção daquela placa. Por exemplo, o Arco do Himalaia está abaixando
a Placa Indoaustraliana, mas não é a galope, é tudo muito devagar, a ponto de
curtas vidas humanas não atinarem com a coisa.
Então, vejo essa nova teoria com suspeita.
É incompleta.
Precisamos dos dados de campo que transformar
em informações.
Com isso, precisamos dos tecnocientistas cavando
em campo.
Vitória, quarta-feira, 31 de janeiro de 2018.
GAVA.
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