domingo, 28 de janeiro de 2018


Quebra do Mundo e Cenários de Guerra

 

Gabriel lê a Folha de São Paulo e reparou que toda segunda-feira o jornal traz um quadro, O Brasil no Mundo, onde lista as reservas em US$ bilhões, como saiu na segunda 1º de maio de 2006, anexa, da qual tiro os dados do quadro mostrando os orientais. Eles estão acumulando reservas imensas e eu não atinava porque, embora soubesse que os americanos estão, desde 1985, espalhando a letalidade de uma supercrise por vir. Imaginei que tais imensas reservas eram preparação para essa grande crise.

Seguindo o economista hindu-americano Ravi Batra e seus ciclos de 30 anos (tomei inicialmente como sendo de 4 x 7 = 28 anos) identificados em séries históricas de mais de 200 anos dos EUA imaginei que uma crise deveria vir 30, 60 ou 90 anos depois de 1929, a saber em 1959 (não aconteceu), 1989 (aconteceu uma em 1987) ou 2019 e deveria começar no Oriente, talvez no Japão.

Quando Gabriel disse que os bancos da China estão com problemas de liquidez por terem emprestado dinheiro demais ao mercado durante os anos de crescimento do Caminho de Duas Vias desde 1986 os elementos se juntaram. Vai vir da China, pois China = CAOS = COMEÇO = GRIPE = COLAPSO = CRISE na Rede Cognata.

A QUEBRA DO MUNDO E A PREPARAÇÃO

PAÍS ORIENTAL
RESERVAS EM US$ BILHÕES (Março/2006)
China
875,1
Japão
852,0
Taiwan
257,1
Coréia do Sul
217,3
(Rússia)
205,9
Índia
145,1
TOTAL
2.552,5

É muito dinheiro, sem falar nas reservas dos Correios japoneses, maiores ativos do mundo.

Somando, passa de 5,5 trilhões de dólares.

Supostamente tal quantidade deveria bastar para financiar os bancos quebrados, como aconteceu no Brasil, onde pagamos de 40 a 50 bilhões de dólares pelos problemas dos outros; mas de antemão sei que não bastará, sem fazer análise alguma, porque se deve acontecer mesmo acontecerá de uma forma ou de outra.

A quebra será muito maior que a de 1929, incomparavelmente maior. Mas 2006 – 1929 = 77 anos e não 60 ou 90. Quanto a isso não tenho explicação, mas claramente está por vir e há uma preparação, pela primeira vez. Entrementes a dialética diz que quanto mais tentamos evitar mais forte fica.

Na China se configura a mesma bolha explosiva nos mais recentes 20 anos que na década dos 1920 nos EUA, chamados de “loucos anos 20”; o que se seguiu então foi a Grande Quebra de 1929. O mesmo deverá se dar na superquebra chinesa: mas, quando? Contudo, sabemos que a China atual está ligada ao mundo inteiro, em particular ao Brasil através da compra maciça de aço. E vende agora para toda a Terra, praticamente, devido aos preços baixos, conseguidos com os baixos salários de lá e com o trabalho prisional, dizem.

Os Estados Unidos defenderiam automaticamente o Canadá, a Europa está fechada na “zona do Euro”, o Japão se trancaria, o México iria para o brejo. Uma guerra na supercidade do México não seria nada bonita de ver, com sua população de dezenas de milhões.

A Clara falou da construção do muro México-EUA (que o meu texto de ficção Aqui Entre Nós tinha previsto lá por 1989).

A EXCLUSÃO PREVENTIVA DO MÉXICO (e da América do Sul)

21/12/2005 12.26.59
Igreja condena construção de muro na fronteira EUA-México
O projecto dos EUA para a construção de um muro de alta tecnologia, equipado com câmaras e iluminação, na fronteira com o México, suscitou fortes críticas por parte da Igreja Católica.
18.01.06 - MÉXICO Muro da divisão
Adital - Imigrantes latino-americanos que vivem nos Estados Unidos iniciaram uma coleta de assinaturas para impedir que o governo estadunidense dê prosseguimento ao objetivo de construir um muro na fronteira entre o México e os EUA.
Imigração
Quarta, 4 de fevereiro de 2004, 08h14
O chanceler mexicano, Ernesto Derbez, reprovou a possibilidade de construção de um muro na fronteira como os EUA, conforme sugerido pela senadora americana Hillary Clinton como medida de prevenção contra a entrada de grupos terroristas em seu país. Derbez afirmou que medidas como esta "agridem os direitos humanos". Além disso, segundo o diplomata, o México não enfrenta dificuldades com o terrorismo.

Isso está em preparação desde 1985, como denunciei então. Os que puderam se preparar estão se preparando, com exclusão dos demais.

Vitória, quarta-feira, 03 de maio de 2006.

 

ATIVOS DOS CORREIOS JAPONESES (US$ 3.000 bilhões)

11/09/2005 - 11h03
Koizumi vencerá eleição japonesa com boa margem, dizem sondagens
Por Linda Sieg
De Olho no Japão
WILLIAM PESEK *
Tokyo
Bolha de bônus japoneses lembra a Nasdaq em 2000.
Quando os rendimentos dos bônus japoneses caem para perto de 0%, inflando uma das maiores bolhas de ativos do mundo, é difícil não pensar nos Estados Unidos no começo de 2000.

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