sexta-feira, 26 de janeiro de 2018


Sobrevivência do Erro Mais Apto e a Escatologia Dialógica Mais Perfeita

 

No livro de David Ruelle Acaso e Caos, São Paulo, UEP, 1993. p. 14 ele diz “No momento da divisão das células, essas mensagens são recopiadas com alguns erros feitos ao acaso, erros que chamamos de mutações”, daí o título.

A ESCATOLOGIA (busca do fim, fechamento perfeito de todas as peças do quebra-cabeças: o fim chama o começo para si, o que denominei “chamado escatológico”)

NATUREZA
PASSAGEM PARA CIMA
N.5
Dialógica-p.6
N.4
Cosmologia-p.5
N.3
Informática-p.4
N.2
Psicologia-p.3
N.1
Biologia-p.2 (segunda ponte)
N.0 (partida)
Física-Química

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

A CURVA DO SINO E DO NANO


A CS nos diz que não são apenas os acertos que sobrevivem, os erros também: os erros ACUMULAM acertos de sua própria classe ou nicho e se encastelam neles. Por exemplo, os de quinto mundo sobrevivem na Terra tanto quanto os de primeiro mundo – eles se adaptam NO QUINTO MUNDO, onde existe espaçotempo para eles, até poderem dar seus saltos revolucionários e ao saltar para cima levam consigo suas preferências ambientais, seus erros e tudo mais.

Comparando ao ser seguinte, que criou um acerto, o de trás era errado; mas este sofreu outras mutações e carregou consigo seus “erros” futuros, que são erros para o ser-futuro que derivou de si. Assim, todos ou quase todos sobrevivem, desde a ameba para cá. Os que morreram desapareceram porque seu ambiente não os suportou mais, houve um acaso qualquer que rompeu a linha; poderiam perfeitamente ter sobrevivido com sua carga de “erros” (quando julgado pelo futuro do ser-futuro).

O “erro” do seguinte continua no pretérito e é envelopado nos acertos seguintes. Toda a Árvore da Evolução evolui, com todos os erros e acertos.

NÃO ESTÃO TODOS VIVOS?


Não se trata de aptidão apenas, mas de co-aptidão, de comunidade-de-aptidões, de um coletivo de produções-organizações mais aptas, de uma COLMÉIA DE APTIDÕES. Os seres são co-aptos, vivem em comunidade, cooperam tanto quanto disputam. Darwin estava só metade certo, a metade que servia sua coletividade, necessitada de expulsar as outras. Como sábio ele elegeu seu conjunto, serviu a ele. Na realidade todos os seres caminham para a resposta escatológica final, acontecendo apenas de alguns morrerem pelo caminho, mas isso é infortúnio, não é sinal de incompletude.

Vitória, quarta-feira, 19 de abril de 2006.

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