A
Vida Pulula
Para dar contas com zeros (os artigos são
qualitativos, aqui não valem por enquanto as medições quantitativas, elas devem
ser feitas em campo pelos tecnocientistas), vamos dizer que o limite de nossas curtas
vidas humanas seja de 100 anos (a Bíblia colocou 120 anos).
DA
GEO-HISTÓRIA À GEOLOGIA, MÚLTIPLOS DE 100
GH.
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ARQUELOGIA.
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ANTROPOLOGIA.
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PALEONTOLOGIA.
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GEOLOGIA.
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100 anos.
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10.000
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Um milhão.
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100 milhões.
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10 bilhões.
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São faixas distintíssimas: em termos
equivalentes, o início de Jericó (posto 12 mil anos atrás pelos pesquisadores)
contaria 120 anos arqueológicos (a escrita teria surgido há 55 anos arqueológicos;
ou a pessoa pode pegar os 5,5 mil anos da invenção da escrita como sendo um ano,
sei lá, divirta-se) e pouco mais de um mês antropológico. Alguém que encontre o
melhor modo de comparar.
O que quero ressaltar é que nos tempos
paleontológicos e geológicos a Vida geral pululava com as quedas, em torno de
400 mil delas. Como vimos, havia fluxo na queda e refluxo a partir dos avanços
da vida antipodal, veja O Ritmo
Alucinado de Preenchimento pelos Antípodas.
Fôssemos nós a ver, enxergaríamos como hoje
vemos uma folha caindo, um palmo de árvore crescendo ao longo de um ano,
crianças substituindo os dentes de leite, rios serpenteando quase sempre na
mesma linha, vulcões raramente expelindo seus materiais quentes em longos
períodos relativos, mares avançando e recuando, geleiras aparecendo ou
desaparecendo – tudo na velocidade humana, que de modo nenhum é a do universo
não-psicológico, muito lento e muito acelerado.
Naqueles outros tempos, a Vida rebentava em
todas as direções-sentidos, explodindo com rapidez tão logo fosse atacada pelas
intempéries (afinal de contas, ela está aí desde 3,8 bilhões de anos, é o mesmo
ADRN), revidando os ataques prontamente e sem esmorecer – temos enorme
satisfação de estar nessa linha de vida (embora o indivíduo humano morra com
menos de 100 anos, a humanidade em si cro-magnon tem 80 a 100 mil anos, a
humanidade neandertal 200 a 300 mil, são os organismos psicológicos mais velhos
do planeta – os celacantos estão aí há 300 milhões de anos, temos de aprender
sobrevivência com eles).
Vitória, segunda-feira, 29 de janeiro de 2018.
GAVA.
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